Um homem, que preferiu não se identificar, foi atacado na última sexta-feira, 7, por um dos cães comunitários que costumam habitar as casinhas de madeira que foram colocadas junto ao canteiro do relógio, no início da Avenida Alberto Braune. O homem relatou que estava atravessando a rua e foi mordido pelo animal. “Minha sorte é que eu estava com uma calça jeans e meia, mas mesmo assim ele me feriu com a mordida na minha perna. Tive que tomar vacina antirábica. Ao chegar no Hospital Raul Sertã fui informado que está havendo vários casos de ataques desses mesmos animais”, relatou.
A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura para saber se há registros de outros ataques de cães no centro da cidade, número de pessoas mordidas , mas até o fechamento desta reportagem não obtivemos resposta. Em nota, a prefeitura informou que as casinhas foram instaladas no local durante o inverno do ano passado, onde já havia papelões disponibilizados por moradores e comerciantes próximos para os cachorros comunitários.
De acordo com a nota, inicialmente, três animais se abrigavam ali, mas recentemente, raramente algum cachorro ocupa as casinhas. A prefeitura informou também que os animais são comunitários e cuidados por comerciantes locais e todos, segundo informações, são castrados e vacinados. Contudo, caso haja solicitação, a Subsecretaria de Bem Estar Animal (Ssubea) também disponibiliza castração de forma gratuita para animais carentes.
Ainda segundo a prefeitura, os animais errantes, normalmente, são tutelados, cuidados e alimentados pelos comerciantes, ou seja, são animais comunitários classificados com base em Lei Municipal. As rações arrecadadas e doadas pela Ssubea são destinadas a protetores e abrigos. Mediante documentação comprobatória e cadastro, a pasta faz a entrega da alimentação apenas para estes grupos.
A nota informa também que quando há o abandono, havendo a notificação, punimos o tutor que abandonou o mesmo e realizamos campanhas de adoção mensal para diminuir os animais em estado de rua, além da verificação de denúncias de maus-tratos.
Censo animal
A prefeitura disse ainda, em nota, que está promovendo o censo para verificar quantos animais domesticáveis residem em Nova Friburgo, incluindo animais errantes e aqueles que têm moradia fixa. Nesta ação também serão identificados quantos animais são castrados e qual o número de errantes existem em cada bairro.
Segundo a prefeitura, esta coleta de informações ainda está ativa. Os agentes da Ssubea, devidamente identificados com coletes e crachás, vão de casa em casa coletar os dados dos animais domésticos. A previsão é de que todos os bairros sejam recenseados e que o censo seja finalizado até o segundo semestre de 2023. A pasta prevê ainda um censo virtual em breve . Atualmente, estimamos haver em torno de 32 mil animais em nosso município.
Em relação à castração gratuita, a prefeitura informou que 800 animais passaram pelo procedimento na clínica contratada pelo município e que o total de castrações via parceria firmada entre prefeitura e Governo do Estado, desde o início do projeto em 2021, foi de 3.942.
Além disso, a Secretaria de Saúde homologou na última semana o registro de preços para futura e eventual aquisição, sob demanda, de material médico veterinário para atender as necessidades do Serviço de Unidade Móvel de Vigilância de Zoonoses, o Castramóvel, com serviços de castração, atendimento médico veterinário, pelo período de 12 meses. Foram itens como conjunto cirúrgico e de anestesia.
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