Desde o último sábado, 6, a cidade do Rio de Janeiro passa a permitir a presença de cães e gatos dentro de supermercados. A capital fluminense é a primeira a adotar essa prática no país, e os estabelecimentos que aderirem vão ganhar o selo Super Pet da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).
Segundo o prefeito Eduardo Paes, não há qualquer risco sob o ponto de vista de vigilância sanitária. Pelo decreto municipal 51.262 para que os animais possam circular em supermercados com segurança o tutor deverá apresentar certificado de vacinação e vermifugação, que deverá ser exigido pelos estabelecimentos; os supermercados poderão dispor de áreas de recreação para os animais, desde que sob supervisão constante, e com oferta de água potável; será proibida a entrada com cães sem coleira ou sem focinheira (dependendo do porte) ou, no caso de gatos, fora de caixa adequada para transporte; não será permitido oferecer água ou comida aos animais dentro do supermercado.
Os estabelecimentos poderão disponibilizar carrinhos específicos para os animais.
“Fizemos um decreto com bastante normas técnicas, mas que não burocratizou a questão. O importante é o supermercado adequar a sua unidade em termos de higiene e limpeza. Não tem mais motivo para encontrar, hoje, um animal preso fora do mercado, enquanto o seu dono está fazendo compras”, disse o secretário de Saúde do Rio, Rodrigo Prado.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais do mundo e é o terceiro maior país em população total de animais de estimação. São 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e mais 2,3 milhões de outras espécies. O total é de 139,3 milhões de pets. Como a população já chega a 213 milhões de habitantes, o número de pets representa mais da metade dos brasileiros. O Sudeste é a região com a maior concentração de animais, com 47,4%.
Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013) feita pelo IBGE, 44,3% dos domicílios do país possuem pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. O IBGE estimou a população de cães em domicílios brasileiros em 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio.
(Fonte: G1)
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