Obras na Terê-Fri devem se estender até o fim do ano

Governador e comitiva percorreram os oito quilômetros iniciais da rodovia que já foram recuperados, em Teresópolis
sexta-feira, 01 de abril de 2022
por Jornal A Voz da Serra
A comitiva na RJ-130 (Divulgação)
A comitiva na RJ-130 (Divulgação)

A rodovia RJ-130 (Teresópolis-Nova Friburgo) tem um grande apelo turístico por reunir inúmeras belezas naturais e empreendimentos que seduzem os visitantes ao longo dos seus 68 quilômetros de extensão. A conhecida estrada Tere-Fri também tem grande importância turística, pois é através dela que são escoados aproximadamente 90% de toda a produção de verduras e grande parte dos hortifurtigranjeiros que chegam à mesa dos cariocas e fluminenses, já que a RJ-130 possui às suas margens inúmeras lavouras e também o Mercado do Produtor da Região Serrana, o Ceasa, na altura da localidade de Conquista, no distrito friburguense de Campo do Coelho. 

A Tere-Fri, no entanto, tem sido motivo ultimamente de muitas queixas dos motoristas devido à grande quantidade de buracos. Além da precariedade na pavimentação, a sinalização deficiente e o mato alto são outras queixas de quem utiliza a rodovia e se expõe ao perigo. 

Depois de muitos apelos, o Governo do Estado do Rio iniciou em dezembro do ano passado as obras de recuperação da rodovia. Os oito quilômetros iniciais, em Teresópolis, já foram concluídos. Nesta semana, ao visitar o município vizinho com sua comitiva, para inaugurações e anúncio de projetos, o governador Cláudio Castro, percorreu o trecho pavimentado e anunciou que em breve os serviços chegarão a Nova Friburgo, com previsão de término dos trabalhos até o final deste ano. 

A recuperação da Tere-Fri está orçada em R$ 63 milhões e está a cargo da Secretaria estadual das Cidades. Além da pavimentação, serão promovidas intervenções para melhoria da rede de drenagem e recuperação de meio-fio. 

A principal queixa dos motoristas é quanto a necessidade urgente de nova pavimentação. Um dos trechos mais críticos é na altura do bairro Duas Pedras, no final da rodovia, onde ondulações na pista aumentam o risco de acidentes. Nas proximidades do Hospital São Lucas, buracos e escavações nos acostamentos causadas por enxurradas obrigam motoristas desavisados a terem que fazer manobras arriscadas e até mesmo invadir a contramão em alguns trechos para livrar-se das crateras. 

 

 

 

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TAGS: Trânsito | Turismo