A 55ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada no último fim de semana pela Secretaria estadual de Saúde (SES), mostra que pela segunda semana consecutiva a Região Metropolitana ficou classificada na bandeira verde (risco muito baixo de contágio pelo coronavírus). As demais regiões fluminenses apresentaram risco baixo, ficando com bandeira amarela, mesma classificação geral do Estado do Rio de Janeiro. Na média geral do estado, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 41%; e o de óbitos também 41%. A análise compara as semanas epidemiológicas 42 (de 17 a 23 de outubro) com a 40 (03 a 09 de outubro).
“Está havendo redução no número de internações em todas as regiões de forma consistente. Essa redução vem se mantendo desde o início de agosto e nos permitiu alcançar o resultado de flexibilização em que hoje estamos, o que é excelente para o Estado do Rio. Por isso, mais uma vez reforço a necessidade das pessoas se vacinarem, incluindo a segunda dose e a dose de reforço”, frisou o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
Com o avanço da campanha de imunização e a redução da transmissão da doença, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para pacientes infectados pela Covid-19 nos hospitais das redes pública e privada de todo o estado continua em queda sustentável. A de UTI passou de 33%, no levantamento anterior, para 27%; e a de enfermaria, de 20% para 18%, as menores desde o início deste ano. Em Nova Friburgo, dos 29 leitos de UTI Covid disponíveis nos hospitais locais, apenas um estava ocupado; dos 39 leitos de enfermaria, também somente um estava ocupado até a última sexta-feira, 5. Todas as regiões fluminenses apresentaram uma taxa de ocupação de UTI e de enfermaria inferiores a 50%. Por isso, parte dos leitos está sendo revertida para tratamentos de outras especialidades.
A taxa de positividade para testes da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro em outubro ficou em 10%. É a menor desde o início da série histórica da pandemia. O monitoramento realizado pela SES, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, registrou uma redução de 13% nos exames com resultados positivos em relação aos realizados em setembro.
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