A abertura de fronteiras e o avanço das vacinações representam uma luz no fim do túnel para as agências de viagem. Depois de ter os negócios totalmente paralisados, as agências começam a receber demandas dos clientes. “Houve aumento de procura, de buscas de informações de roteiros, mas a finalização de compras ainda não está acontecendo”, explica Sandra Ferro, diretora da Flybourg Agência de Viagens.
De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), o crescimento vem sendo verificado desde março, com movimento em elevação de até 28% na procura por viagens com embarque entre os meses de setembro e dezembro. A empresária de Nova Friburgo enxerga com esperança o ano 2022 para o setor. “A abertura das fronteiras é um fator muito importante. Mais que isso, é preciso que os clientes sintam-se seguros na viagem. Muitos ainda têm medo de viajar e se contaminar no país de destino. Acredito que, com o avanço das vacinações, o ano de 2022 seja de retomada real do setor”, relata Sandra Ferro.
O trabalho, no entanto, não para. Isso porque os agentes de viagem precisam estar atualizados sobre as mudanças de exigência para entrar nos países.” Há uma variação muito grande de exigências entre os países e temos que estar a par de todas a mudanças. Diariamente, entramos em sites oficiais, como International Air Transport Association (Iata), que regulamenta companhias aéreas e páginas dos consulados,” disse Sandra .
Há países que exigem apenas a vacina, outros o exame negativo, e os que exigem ambos. “Nós, agentes de viagem, temos a obrigação de dar aos nossos clientes todas as informações. E isso é de muita responsabilidade, porque, quando se viaja está sendo solicitado no Chekin. Não é no país de destino que é cobrado. Se não tiver com tudo pronto, não embarca.”, explica a empresária.
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