Nova Friburgo foi uma das cidades brasileiras homenageadas na campanha publicitária veiculada na Time Square, em Nova York, pela fintech Stone, processadora de pagamentos. Transmitida durante uma semana no prédio da Nasdaq, o objetivo da campanha foi destacar o empreendedorismo nas cidades de médio porte do Brasil, responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
A campanha “Negócios são motores de sonhos” também aconteceu na ocasião em que a Stone comemorou um ano de abertura de capital em Nasdaq e fez o nome de 219 cidades brasileiras brilharem nos painéis digitais da Nasdaq.
“É sempre importante lembrar do papel de cada micro e pequeno negócio do Brasil que, juntos, constroem 30% do PIB brasileiro”, comenta Alessandra Giner, head de Marketing e Relações com Clientes da Stone.
“Escolhemos a maioria das cidades que não são capitais brasileiras, mas são tão importantes quanto, para estampar a ação e reforçar a mensagem que já transmitimos no nosso dia a dia de que toda cidade tem sua parte de contribuição no PIB brasileiro”, finaliza Alessandra
Sobre a Stone
A Stone é uma fintech brasileira de meios de pagamentos através dos seus serviços de adquirência multibandeiras por intermédio de máquinas de cartões, processadoras de transações realizadas por cartões de crédito, débito e voucher. Atua no mercado desde 2014, cobrindo todo o território brasileiro. Em 2018 realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (Nasdaq). A Stone é parte integrante da holding Stone Co., que possui outras empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.
Em 2018, A VOZ DA SERRA entrevistou o friburguense Lucas Magalhães Canto, diretor de Arte da Stone. Embora formado em Comunicação na ESPM-Rio, ele nunca trabalhou apenas com publicidade. Lucas conta que sempre foi inclinado a “fluir por áreas primas como design e marketing”, para marcas como Coca-Cola, Sandálias Ipanema, Prudential, White Martins. Desde que morava em Friburgo, Lucas já era apaixonado por esse mercado. “Até hoje, tem algumas marcas minhas espalhadas pela cidade, que contam um pouquinho dessa história”, revela.
Nesta entrevista, Lucas contou como se tornou diretor de Arte da Stone, processadora brasileira de cartões de crédito, fundada por dois amigos em 2012. Confira.
AVS: Como foi sua ida para a Stone?
Lucas Canto: Entrei na Stone em abril de 2017, como diretor de arte. Na época, fui convidado para integrar a equipe que faria o rebranding (reformulação) da companhia. Foi um projeto com um ano de duração no total, que deu origem às famosas maquininhas verdes da Stone, junto ao novo logo e sistema de marca. Foi um sucesso e desse projeto surgiram outros. Acabei me apaixonando pela empresa, pelas pessoas e pela marca e desde então, aqui estou, firme e forte. Quando a Stone passou a operar em Nova Friburgo (sim! temos um escritório aí, com pessoas excepcionais!) fiquei me sentindo um pouquinho mais perto de casa.
Como se sente em relação a esse momento da sua carreira?
Estou feliz, confiante e motivado. Não sei bem se essas são as melhores palavras, acho que elas são consequências de uma que é desafiado, e resume bem. No mercado criativo e de fintechs, a motivação vem muito do desafio que você se propõe. A felicidade é consequência do trabalho bem feito, mas não pode durar muito. No dia seguinte já tem um desafio novo e a motivação se renova junto. No último mês atingi marcos na carreira que nunca tinha imaginado, foi um mês muito especial, de concretizar um projeto grande. Mas, desde que voltei de NY (onde esteve para o lançamento da Nasdaq) já estou procurando o próximo.
Quais são as suas expectativas sendo ainda tão jovem?
Apesar de saber que ainda sou, não me sinto tão jovem no dia a dia. A média de idade em fintechs é de 24 anos. É uma cultura muito diferente, com pessoas jovens e muito fora da curva. Sou cercado por pessoas muito melhores do que eu, e isso me faz querer aprender mais e ser melhor a cada dia. Acho que o mercado finalmente está entendendo que idade não é tudo, visto que estamos dando bastante trabalho e noites viradas para os ditos “dinossauros do mercado”.
Na sua área, como você avalia o mercado de trabalho no Brasil?
Acredito que a indústria criativa no Brasil está ganhando força, apesar das notícias, às vezes, serem negativas. São nas crises que precisamos ser mais criativos para encontrar soluções de negócios, e no momento atual brasileiro o que não falta é crise para os criativos se destacarem. Além disso, o mercado financeiro e de pagamentos nunca esteve tão aquecido, e ainda tem muita margem de crescimento. Então a perspectiva é bastante positiva.
Quanto foi desafiador entrar para a Stone?
Entrei na Stone como diretor de arte. Hoje estou à frente do time de branding e comunicação, coordenando a equipe como brand manager. O desafio de fazer uma marca como a Stone ganhar propensão exponencial, é colossal. Se o trabalho anda junto com a ambição, a caminhada vai ser longa. A sorte é trabalhar com pessoas que me ensinam mais todos os dias.
Agora, qual a sua perspectiva?
Particularmente, a minha perspectiva é conseguir desenvolver cada vez mais a cultura de branding no meio executivo. Não vemos muito essa cultura em terras tupiniquins, que durante décadas foi dominada apenas pela indústria de vendas. A diferença é muito clara. A primeira é orientada para o cliente, a segunda, ao produto. Então, acredito estar no lugar perfeito para fazer isso. Na Stone temos o cliente como centro da nossa cultura. Isso facilita muito meu trabalho.
Tem planos de sair do Brasil, estando ou não na Stone, seja para trabalhar ou estudar?
Como disse anteriormente, o mercado está bem aquecido e não vejo motivações para sair do Brasil, no momento, para trabalhar. Pretendo fazer saídas periódicas para estudos e benchmarks em outras empresas no exterior. Trazer pra cá as novidades e antecipar tendências. Tudo muda muito rápido, e se você quer chegar longe, não dá pra se acomodar.
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