Mais de 80% dos brasileiros dizem que perderam poder de compra

Pesquisa mostra o que consumidor sente na hora de ir às compras nos supermercados
terça-feira, 08 de abril de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Para o marketing, a economia está em crescimento, as planilhas apontam estabilidade, mas o povo constata outra realidade: o dinheiro não vale mais o que valia, principalmente em relação aos preços dos alimentos, e a cada ida ao supermercado, o susto só aumenta na hora de passar os itens no caixa. Segundo uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada na semana passada, 81% dos brasileiros afirmam que seu poder de compra diminuiu nos últimos 12 meses. Em outras palavras: o salário perdeu o seu poder de compra, os preços aumentaram e a promessa de recuperação econômica virou um peso morto nas sacolas dos supermercados.

Foram realizadas 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios brasileiros com pessoas a partir de 16 anos, entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiabilidade de 95%. E o resultado escancara o distanciamento entre o discurso do Governo Federal e a realidade nos caixas dos supermercados.

A situação é agravada por outros dados da mesma pesquisa:

  • 88% acham que o preço dos alimentos subiu em março;

  • 70% dizem que o combustível aumentou;

  • 65% sentiram alta na conta de luz e água;

  • 53% relatam maior dificuldade para conseguir emprego

Prévia da inflação de março

A prévia da inflação oficial registrou alta de 0,64% em março, desacelerando em relação a fevereiro, quando o índice foi de 1,23%. Apesar da perda de ritmo, o resultado é o mais elevado para o mês desde 2023, segundo dados divulgados na última sexta-feira,4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa do mercado era de um avanço de 0,7%.

No acumulado de 12 meses, a inflação alcançou 5,26%, ampliando a distância em relação ao teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, que permite uma variação de até 4,5%. O índice acumulado é o maior desde o início de 2023.

O grupo de alimentação e bebidas teve o maior impacto sobre o IPCA-15, com alta de 1,09%. O encarecimento de alimentos consumidos em casa, que subiram 1,25% no mês, foi impulsionado por aumentos expressivos no preço dos ovos (+19,4%), do tomate (+12,6%) e do café moído (+8,5%). 

(Fonte: InfoMoney)

 

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