Os produtos brasileiros mais afetados pelas tarifas de Trump

Café, pasta de celulose e carnes bovinas estão na lista dos cinco itens que mais são comercializados entre os países
segunda-feira, 07 de abril de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)
Na última quarta-feira, 2, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou que todos os produtos importados do Brasil serão taxados em 10%, a mesma taxação de produtos importados dos Estados Unidos, de acordo com o governo americano. 

Em 2024 o Brasil exportou US$ 40,3 bilhões aos EUA e importou US$ 40,6 bilhões
As taxas variam e Trump as justifica alegando 'reciprocidade'. Os países que cobram mais de produtos importados dos Estados Unidos serão mais taxados; já os produtos brasileiros serão taxados em 10%, a tarifa mínima, conforme avisou o presidente norte-americano. 

Em nota divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro informou que “lamenta a decisão tomada pelo governo norte-americano”, que se mantém aberto ao diálogo, mas que avalia “todas as possibilidades de ação”. Em seu pronunciamento, Trump disse que a tarifa cobrada do Brasil é próxima ao que o país cobraria pela importação dos produtos norte-americanos.

Outros setores como a mineração e o automobilístico serão mais afetados que o agronegócio. Em 2024, entre os produtos brasileiros mais exportados aos Estados Unidos, constam itens como o café em grão e a carne bovina, além de alguns óleos. 

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em 2024 o Brasil exportou US$ 40,3 bilhões aos Estados Unidos e importou US$ 40,6 bilhões. De acordo com o Monitor do Comércio Brasil-EUA, da Amcham Brasil, o volume exportado no ano chegou a 40,7 milhões de toneladas, 9,9% acima do volume comercializado em 2023.

Os principais itens brasileiros exportados aos EUA são os óleos brutos derivados de petróleo, produtos semimanufaturados que possuem (em peso) menos de 0,25% de carbono, café em grão (não torrado e não descafeinado), pastas químicas de madeira, soda ou sulfato, exceto massas para dissolução, semibranqueadas ou branqueadas de árvores não coníferas, ferro fundido bruto não ligado, aviões e outros veículos aéreos, gasolinas (exceto para aviação), carnes desossadas de bovino, congeladas e produtos semimanufaturados, de outras ligas de aço. 

Nas exportações do agro brasileiro para os Estados Unidos ganham destaque os produtos florestais, com US$ 3,7 bi em 2024, o café, que somaram US$ 2 bilhões, as carnes, US$ 1,4 bilhão, sucos (principalmente de laranja), com US$ 1,1 bilhão, e açúcar e etanol, com US$ 791 milhões, entre outros.

Na contramão, os principais itens norte-americanos fabricados pelos Estados Unidos e importados pelo Brasil são motores e máquinas não-elétricos e suas partes, exceto motores de pistão e geradores, óleos combustíveis de petróleos ou de minerais betuminosos, aeronaves, incluindo suas partes, itens da indústria de transformação e gás natural.

 

(Fonte: www.band.uol.com.br)

 

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