Blog de viniciusgastin_30844

Juntos na torcida

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Jogos Paralímpicos de Paris terão início nesta quarta-feira

Jogos Paralímpicos de Paris terão início nesta quarta-feira

        Chegou o momento de o Brasil torcer pelos atletas paralímpicos em Paris. E o país tem grande potencial para conquistar seu melhor resultado na história dos jogos. Com início nesta quarta-feira, 28, a competição promete momentos marcantes e tem tudo para superar a sétima posição geral no quadro de medalhas, alcançada duas vezes pela delegação brasileira. Para isso, atletas de alto desempenho de diversas modalidades que se destacam no cenário paralímpico são grandes esperanças de pódio para o país.
        Há anos consolidado entre os dez melhores países do mundo, o Brasil é reconhecido como uma potência paralímpica, impulsionado por diversos fatores, como um caminho de oportunidades para pessoas com deficiência encontrarem inclusão social e autonomia financeira; e o investimento cada vez maior do governo e de empresas privadas, permitindo melhores condições de treinamento, de sustento e consequentemente de vida.

        Dentre os atletas com potencial de medalha, está Gabriel Araújo, mais conhecido como Gabrielzinho, nadador (classe S2) mais promissor do país. Com apenas 22 anos, é uma das grandes esperanças de medalha do país nos jogos de Paris. Gabriel conquistou duas medalhas de ouro e uma prata na última edição dos jogos, em Tóquio, além de colecionar diversas conquistas em campeonatos mundiais e jogos ParaPan-Americanos, com destaque para os cinco ouros conquistados. Ele irá disputar as provas de 100m costas, 200m livre e os 50m costas. O atleta tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Em 2023 foi eleito o melhor atleta paralímpico do ano. 

        Alana Maldonado é judoca com deficiência visual (classe J2 - baixa visão). Conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, foi prata no Rio em 2016, é bicampeã mundial de judô (2018 e 2022) e uma grande esperança de medalha em Paris. Foi a primeira mulher brasileira do judô a conquistar uma medalha paralímpica. Alana enfrentou uma doença aos 14 anos que tirou grande parte de sua visão.

        Wilians Silva de Araújo é judoca (classe J1) multicampeão, tendo conquistado uma medalha de prata nos jogos Rio 2016. É o atual líder do ranking de sua categoria e também coleciona conquistas internacionais de expressão, sendo as mais recentes a prata na categoria acima de 90 quilos nos Jogos Parapan-Americanos em 2023, ouro nos Jogos Mundiais da IBSA 2023 e ouro no Mundial de Baku 2022, representando uma grande chance de medalha para o país em Paris. O peso-pesado perdeu a visão aos 10 anos em um acidente.

        Wallace Antônio é atleta de arremesso de peso (classe F55) e atual medalhista de ouro de sua modalidade nos Jogos de Tóquio. Foi medalhista de ouro no arremesso de peso e bronze no lançamento de dardo nos Jogos Parapan-Americanos em 2023; bronze no arremesso de peso no Mundial Paris 2023; ouro no arremesso de peso e prata no lançamento de dardo nos Jogos Parapan-Americanos de 2019. Wallace ficou paraplégico em 2007, após sofrer um acidente de trabalho. 

        Brenda Freitas é uma judoca (classe J1) carioca que ficou cega após ir ao primeiro show da banda RBD no Brasil, em 2006, em decorrência de uma infecção nos olhos chamada herpes ocular com gatilho emocional. É atual campeã ParaPan-Americana e chega com chances de medalhas nos jogos de Paris.

        Julyana da Silva é atleta de lançamento de disco (classe F57 - para atletas cadeirantes) e foi medalha de bronze nos Jogos de Tóquio. Ela também conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de 2023 e espera repetir o pódio da última edição, superando sua marca e representando uma grande chance de medalha em Paris. Julyana é amputada de perna esquerda, na altura do joelho, devido a uma má-formação congênita.

        Diana Barcelos é atleta de remo (classe PR3), amputada da perna direita após sofrer um acidente em 2004. Dentre suas principais conquistas, destaca-se o bicampeonato mundial no Mix2x PR3 (2017 e 2018), além do segundo lugar no qualificatório para os Jogos de Tóquio em Gavirate 2021 no quatro com misto PR3. Diana ficou entre as dez melhores nos jogos de Tóquio e espera conquistar uma medalha nesta edição. 

Foto da galeria
Alguns dos representantes do time brasileiro nos jogos paralímpicos de Paris (Foto: Divulgação)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Apoio da galera

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Mesmo eliminado, Frizão tem os melhores públicos da Copa Rio

        É consenso, desde os tempos de primeira divisão, que o estádio Eduardo Guinle deveria lotar mais nos jogos do Friburguense. Não por falta de interesse ou de sentimento pelo clube, e os números mostram isso. Todos os clubes de menor investimento – mesmo aqueles de cidades com mais habitantes que Nova Friburgo – encontram dificuldades para atrair torcedores, e dentro deste contexto, o Frizão ainda sobressai de maneira positiva.

Mesmo eliminado, Frizão tem os melhores públicos da Copa Rio

        É consenso, desde os tempos de primeira divisão, que o estádio Eduardo Guinle deveria lotar mais nos jogos do Friburguense. Não por falta de interesse ou de sentimento pelo clube, e os números mostram isso. Todos os clubes de menor investimento – mesmo aqueles de cidades com mais habitantes que Nova Friburgo – encontram dificuldades para atrair torcedores, e dentro deste contexto, o Frizão ainda sobressai de maneira positiva.

        Durante a disputa da primeira fase da Copa Rio deste ano, por exemplo, a casa do Tricolor da Serra foi a que recebeu o maior público. A informação foi divulgada primeiramente pelo perfil Central do Frizão, no instagram, e confirmada pela reportagem de A VOZ DA SERRA. Diante do América, o Eduardo Guinle recebeu 395 torcedores, sendo 339 deles pagantes. O Maricá teve o segundo melhor público, no jogo contra o Duque de Caxias: 321 – o detalhe é que a equipe vive grande momento, sendo finalista da Série A2 do futebol do Rio. O outro finalista da segundona, o Olaria, levou 293 fã à Rua Bariri contra o Duque, tendo assim o terceiro melhor público.

        No jogo de volta, no Giulite Coutinho, o América levou 119 torcedores na vitória contra o Friburguense. Times com torcidas historicamente grandes, como Serrano e Americano, tiveram públicos baixos nesta fase da Copa Rio – 119 e 29, respectivamente.

        O apoio da torcida tricolor poderá ser um diferencial para o Frizão na busca pelo principal objetivo da temporada: o retorno à segunda divisão do futebol do Rio de Janeiro. A equipe comandada por Gerson Andreotti estreia exatamente no Eduardo Guinle, contra o Pérolas Negras, no dia 21 de setembro (sábado). Serão quatro partidas em Nova Friburgo e outras quatro atuando como visitante, com direito a uma rodada de folga.

        Na edição deste ano, apenas nove clubes vão disputar o campeonato - Barra da Tijuca, Goytacaz e Macaé desistiram de participar. Artsul, Belford Roxo, Nova Cidade, Paduano, Pérolas Negras, São Cristóvão, São Gonçalo e Serrano serão os adversários na briga pelo acesso. O formato será o mesmo das outras competições de divisões da Ferj, com todos os clubes se enfrentando em turno único (Taça Corcovado). As quatro melhores equipes se classificam para as semifinais, em jogos de ida e volta. Os dois que avançarem se enfrentam na decisão, também em jogos de ida e volta. Os dois times finalistas conquistam o acesso para a Série A2, em 2025, com o último colocado da Taça Corcovado sendo rebaixado para a Série B2.

  • Foto da galeria

    Presença e apoio da torcida do Friburguense podem ser diferenciais na briga pelo acesso à Série A2

  • Foto da galeria

    Após participação na Copa Rio, Tricolor treina forte para a estreia na B1, em setembro (Foto: Wandré Silva/AFC)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Caminho do acesso

sábado, 24 de agosto de 2024

Série B1 tem tabela definida: Frizão estreia em casa

        Menos adversários, porém com todos com o mesmo sonho: conquistar o acesso para a segunda divisão do futebol carioca. O Friburguense conheceu o seu caminho na Série B1 do Campeonato Carioca de 2024, após reunião do Conselho Arbitral com presidentes e representantes da competição. O encontro foi realizado na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), quando foram definidos os regulamentos e a tabela da competição.

Série B1 tem tabela definida: Frizão estreia em casa

        Menos adversários, porém com todos com o mesmo sonho: conquistar o acesso para a segunda divisão do futebol carioca. O Friburguense conheceu o seu caminho na Série B1 do Campeonato Carioca de 2024, após reunião do Conselho Arbitral com presidentes e representantes da competição. O encontro foi realizado na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), quando foram definidos os regulamentos e a tabela da competição.

O Tricolor da Serra estreia em casa, contra o Pérolas Negras, no dia 21 de setembro (um sábado), e fecha a fase de classificação contra o Nova Cidade, fora de casa, em 16 de novembro. Serão quatro partidas no estádio Eduardo Guinle e outras quatro atuando como visitante, com direito a uma rodada de folga.

        Ao contrário da expectativa inicial, na edição deste ano serão apenas nove clubes que vão disputar o campeonato. O formato será o mesmo das outras competições de divisões da Ferj, com todos os clubes se enfrentando em turno único (Taça Corcovado). As quatro melhores equipes se classificam para as semifinais, em jogos de ida e volta. Os dois que avançarem se enfrentam na decisão, também em jogos de ida e volta. Os dois times finalistas conquistam o acesso para a Série A2, em 2025, com o último colocado da Taça Corcovado sendo rebaixado para a Série B2.

        Na teoria, eram para ser 12 clubes, mas apenas nove vão participar do torneio: Friburguense, Artsul, Belford Roxo, Nova Cidade, Paduano, Pérolas Negras, São Cristóvão, São Gonçalo e Serrano. Os outros três que iriam disputar o campeonato seriam Barra da Tijuca, Goytacaz e Macaé. Porém, as dificuldades financeiras e administrativas impediram a participação.

        O Barra e o Goytacaz já haviam pedido licença da competição há alguns meses, e pouco antes da reunião arbitral, foi a vez do Macaé. Estes clubes foram rebaixados automaticamente para a Série B2 do ano que vem.

        Mesmo com a participação na Copa Rio, a disputa da Série B1 é o principal objetivo do Tricolor da Serra na temporada. Quanto a montagem do elenco, o Frizão já tem feito uma série de contatos com equipes que disputam a Série A2 atualmente, alinhando algumas possibilidades de reforços para se juntarem aos garotos.

        Porém, a grande aposta é na manutenção de boa parte do elenco de 2023. O centroavante Victor Hugo, que estava se destacando e se lesionou gravemente no ano passado, já treina no clube, assim como Johnny, recuperado de uma cirurgia no joelho. O goleiro Júlio César, o volante Ronaldo e os zagueiros Maurício e Magrão, Pedro e os garotos Ryan, Barrozo e Igor também devem compor o plantel.

 

Tabela do Friburguense

21/set - Sáb – 15h - Friburguense x Pérolas Negras, Eduardo Guinle

28/set - Sáb - 15h - Paduano x Friburguense, Antônio de Medeiros

05/out - Sáb - 15h - Friburguense x Serrano, Eduardo Guinle

12/out - Sáb - 15h - São Cristóvão x Friburguense, Ronaldo Nazário

26/out - Sáb - 15h - Friburguense x Artsul, Eduardo Guinle

02/nov - Sáb - 15h - Belford Roxo x Friburguense, Nélio Gomes

09/nov - Sáb - 15h - Friburguense x São Gonçalo, Eduardo Guinle

16/nov - Sáb - 15h - Nova Cidade x Friburguense, Joaquim Flores

Foto da galeria
Frizão conhece caminho rumo à segunda divisão do fute-bol carioca (Foto: Wandré Silva/AFC)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Mais uma na conta

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Gilberto Frossard vence luta no maior evento de kickboxing da América latina

        Mais uma grande conquista para uma carreira vitoriosa. Agora em novo desafio. O atleta Gilberto Frossard fez a sua estreia profissional no WGP, maior evento de kickboxing da América Latina. Com apenas 20 anos, o lutador friburguense fez a quarta luta do Undercard contra Junio Terere, de 34 anos, atleta de Goiás. Com excelente desempenho, Gilberto venceu por decisão unânime.

Gilberto Frossard vence luta no maior evento de kickboxing da América latina

        Mais uma grande conquista para uma carreira vitoriosa. Agora em novo desafio. O atleta Gilberto Frossard fez a sua estreia profissional no WGP, maior evento de kickboxing da América Latina. Com apenas 20 anos, o lutador friburguense fez a quarta luta do Undercard contra Junio Terere, de 34 anos, atleta de Goiás. Com excelente desempenho, Gilberto venceu por decisão unânime.

        O kickboxing viveu uma semana especial em Brasília-DF a partir da realização da edição 77 do WGP, o maior evento de kickboxing da América Latina. O evento revelou grandes nomes do esporte, como Alex Poatan, Cesinha Almeida, Guto Inocente, Felipe Micheleti e vários outros, dada a importância desse evento alguns atletas hoje migraram para o MMA e participam de eventos como o UFC.

         A semana vai contar ainda com a realização de seminários de várias lendas do kickboxing, como os holandeses Peter Aerts, tricampeão do k1 World Grand Prix, Semmy Schilt, campeão do k1World Grand Prix e do Glory Kickboxing além dos brasileiros Pedro Rizzo "The Rock" e Cesinha Almeida, atual atleta do UFC. A programação será encerrada com uma edição histórica do k1 World, no ginásio Nilson Nelson, mesmo local onde foi realizado o WGP 77, no dia 31 de agosto. O Grand Prix de pesos pesados vai contar com a participação de oito atletas brasileiros, disputando a vaga para lutar a edição do k1 World, no Japão, em dezembro.

 

 

De novo eles...

Quenianos vencem a 26ª Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro

        A Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro aconteceu no último domingo, 18, pela 26ª vez. Os quenianos Viola Kosgei e Nicolas Kosgei foram os campeões dessa edição e mantiveram a hegemonia dos estrangeiros no evento, já que não perdem desde 2017, no feminino, e 2018, no masculino.

        Viola conquistou o bicampeonato com o tempo de 1h14min52 ao melhorar quase três minutos em relação ao ano passado. Enquanto Nicolas estreou já subindo no lugar mais alto do pódio com a marca de 1h04min16.

        Já os brasileiros bateram na trave novamente. No masculino, Wendell Souza ocupou o segundo lugar, com o tempo de 1h04min40, enquanto Ederson Vilela acabou em quinto, na marca de 1h06min43. No feminino, Kleidiane Jardim, quinta no ano passado, bateu seu último desempenho e buscou o terceiro lugar, em 1h15min54. Susane Martins e Jéssica Soares fecharam o pódio na quarta e quinta colocações, respectivamente.

        Com a largada no Leblon, Zona Sul do Rio, os atletas percorreram 21 quilômetros. Além da competição profissional, disputas de 5 km e 10 km também ocorreram no Aterro do Flamengo, o que movimentou as ruas do bairro.

  • Foto da galeria

    Gilberto Frossard vence novo desafio, em Brasilia, contra atleta mais experiente (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Gilberto e o pai, em mais uma conquista importante na carreira do jovem atleta (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Quenianos voltam a dominar uma das principais provas de corrida do Brasil (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Dia especial

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Elo Futsal faz homenagem à Seleção Brasileira

De forma ininterrupta, há 46 anos, eles se reúnem semanalmente para jogar futsal e confraternizar. Com a presença da Seleção Brasileira da modalidade em Nova Friburgo, os atletas do Elo Futsal estiveram no ginásio poliesportivo Alberto da Rosa Pinheiro, no distrito de Conselheiro Paulino, na última terça-feira, 20, com o objetivo de homenagear os representantes do nosso país na disputa da Copa do Mundo de Futsal, no Uzbesquistão.

Elo Futsal faz homenagem à Seleção Brasileira

De forma ininterrupta, há 46 anos, eles se reúnem semanalmente para jogar futsal e confraternizar. Com a presença da Seleção Brasileira da modalidade em Nova Friburgo, os atletas do Elo Futsal estiveram no ginásio poliesportivo Alberto da Rosa Pinheiro, no distrito de Conselheiro Paulino, na última terça-feira, 20, com o objetivo de homenagear os representantes do nosso país na disputa da Copa do Mundo de Futsal, no Uzbesquistão.

Na ocasião, foram entregues aos 15 atletas e ao treinador medalhas alusivas às comemorações pelos 30 anos do Elo Futsal (2008) e 40 anos (2018). Uma placa de homenagem foi oferecida ao administrador da Seleção de Futsal, Bruno Vanço.

“Vocês estão no coração do Elo Futsal. Somos apaixonados pelo esporte da bola pesada. Desejamos muito sucesso e que consigamos alcançar o tão sonhado título para a seleção de futsal”, resume o representante do Elo Futsal, José Tadeu Costa, acompanhado pelo companheiro de equipe, Marcão, e com apoio dos professores Malhard, Juliano (atual secretário de Esporte e Lazer) e pelo ex-jogador Edinho.

“Nós do Elo Futsal, equipe em atividade, ininterruptamente, há 46 anos em Nova Friburgo, apaixonados pelo esporte da ‘Bola Pesada’, nos sentimos muito honrados com a presença da seleção adulta masculina de futsal na nossa cidade, vinda sob coordenação da CBF. E tenham certeza que estão deixando um legado importantíssimo para a nossa comunidade esportiva. Desejamos a toda a delegação uma excelente participação na Copa do Mundo de Futsal da Fifa, no Uzbesquistão”, diz o texto da placa.

Nova Friburgo está sendo a sede de parte da preparação da seleção masculina de futsal, que disputará o mundial da categoria entre 14 de setembro e 6 de outubro. O período de treinamentos teve início no último dia 14 e se encerra nesta quinta-feira, 22. A estadia em Nova Friburgo também contou uma série de ações de integração com a cidade, especialmente com as crianças, que tiveram acesso aos treinos em dias específicos.

A viagem ao Uzbequistão acontece no dia 2 de setembro. No país asiático, o Brasil fará dois amistosos contra os donos da casa antes da estreia. Como o regulamento da competição permite apenas 14 jogadores na relação final, um deles será cortado até a estreia. O Brasil está no Grupo B, ao lado de Cuba, Croácia e Tailândia.

Já o Elo Futsal foi criado em 1978, quando José Tadeu e Jairo Campos terminaram o período no serviço militar e fortaleceram a amizade. A partir de uma conversa entre eles, surgiu a ideia de reunir um grupo regularmente para jogar futebol e o desejo foi repassado para Orani, o então diretor do Instituto Pátria e Cultura. Era o início, em 1978, de uma história que já tem 46 anos. Os primeiros jogos aconteceram no ginásio Celso Peçanha, duas vezes por semana. Os laços de amizade foram fortalecidos e 20 anos depois o IPC de Futebol de Salão passou a se chamar Elo Futsal.

 

Na capital fluminense

Jogos Brasileiros Universitários de Praia começam no Rio

Cerca de dois mil estudantes-atletas de todo o país estão no Rio de Janeiro para os Jogos Universitários Brasileiros – Praia (JUBs). Pela primeira vez na cidade, o evento foi aberto com festa na Praia de Botafogo, na Zona Sul carioca, dando início a oito dias de competições em 12 modalidades. Os JUBs de Praia são abertos ao público e também têm transmissão ao vivo no canal da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) no YouTube.

A estrutura principal do evento foi montada na Praia de Botafogo, onde ocorrem as disputas de vôlei de praia, beach soccer, futevôlei, beach tenis, beach hand (handebol de mão), cross training, vôlei misto 4 x 4 e beach wrestling. Os jogos acontecem sempre das 9h às 16h.

Os torneios de skate e basquete 3x3 são disputados da Praça do Ó, na Barra da Tijuca, até sábado, 24, das 9h às 17h. Os JUBs de Praia também contam com um campeonato de surfe nesta quinta-feira, 22, a partir das 7h, próximo ao posto três da Barra. Na sexta-feira, 23, a Praia de Copacabana receberá as provas de natação em águas abertas. A prova feminina será às 8h e masculina às 10h – as partidas serão no posto 5.

  • Foto da galeria

    Registro de um momento marcante na passagem da Seleção de Futsal por Nova Friburgo (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Placa e medalhas foram entregues pelos representantes do Elo ao selecionado brasileiro (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Pela primeira vez, o Rio de Janeiro recebe os Jogos Brasileiros Universitários de Praia (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

No topo

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Nadadora expulsa dos Jogos Olímpicos brilha no Troféu José Finkel

Nadadora expulsa dos Jogos Olímpicos brilha no Troféu José Finkel

Ela ficou famosa por se envolver em uma briga com a friburguense Jhennifer Conceição Alves. E reforçou essa “fama” ao ser expulsa da Vila Olímpica pelo CBDA e ratificada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) durante os Jogos Olímpicos de 2024. Mas não dá para negar o talento de Ana Carolina Vieira. A nadadora conquistou a medalha de ouro em três provas do Troféu José Finkel: foi a vencedora nos 50m peito e 100m peito; prata no 100m livre e nos 4x50m medley misto; e bronze nos 4x50m misto, 4x50m livre feminino e revezamento 4x100m livre feminino (nos últimos dias 13 a 16).

O Troféu José Finkel é uma das mais renomadas competições do país e é disputada por equipes em provas individuais e de revezamento. Também é conhecido como o Campeonato Brasileiro Absoluto de Inverno e/ou Campeonato Brasileiro Absoluto de Piscina Curta, apesar de esporadicamente ser disputado em piscina longa.

Ana Carolina foi enviada de volta ao Brasil, durante a disputa dos Jogos Olímpicos, por ter cometido "atos de disciplina". Os motivos citados foram: a nadadora ter ficado irritada com a decisão da retirada da nadadora Mafê Costa do revezamento 4x100m e discutido com membros da comissão técnica; e ter saído sem autorização da vila olímpica com o namorado, o também nadador, Gabriel Santos.

Em comum acordo para tomar a decisão, concordaram os membros da comissão técnica, a CBDA e o chefe da equipe de natação. Com isso, tanto Ana Carolina quanto seu namorado foram punidos. Ela não pôde continuar na delegação devido à briga, enquanto ele continuou em Paris, permanecendo com a advertência.

A brasileira ia participar de duas provas nas Olimpíadas de Paris: revezamento 4x100m livre e 4x100m medley misto. "Não estamos aqui brincando nem tirando férias. Estamos trabalhando pelo Brasil, pelos mais de 200 milhões de contribuintes que torcem pela gente", disse o chefe de natação, Gustavo Otsuka, em entrevista coletiva à época.

 

 

Segue na ponta

Na Bahia, equipe Honda Racing vence o Brasileiro de Enduro 2024

Os pilotos da Honda Racing ampliaram domínio no Brasileiro de Enduro 2024, no último fim de semana. Na primeira visita do campeonato à Bahia, no município de Castro Alves, pela quinta prova da temporada, a equipe venceu a categoria Elite (geral) e a E1, com Bruno Crivilin, e a E4, com Alexandre Valadares "Brankim", mantendo 100% de rendimento na competição.

Líder da E2, Vinícius Calafati foi ao pódio da classe em segundo lugar, enquanto Bárbara Neves confirmou o terceiro posto entre os pilotos da Intermediária. Crivilin manteve invencibilidade na temporada como o mais rápido na Elite (classificação geral das categorias profissionais) e na E1. O capixaba elogiou o nível técnico e a organização do evento em Castro Alves.

"Foi uma prova muito bem feita, com especiais técnicas e boas de andar. A chuva no domingo deu uma apimentada na disputa. Estou muito feliz com o resultado, eu me mantive invicto no campeonato. Agora vou descansar um pouco e pensar na próxima", destaca o dono de dez títulos nacionais.

Brankim também confirmou os 100% de aproveitamento na E4, exclusiva para motos nacionais, rumo ao tetracampeonato brasileiro. "A prova foi bastante técnica, a chuva deixou as especiais bastante difíceis de andar, mas deu tudo certo e consegui ampliar a vantagem no campeonato", resume o mineiro.

Calafati foi o melhor da E2 no último sábado, 17. Uma queda na primeira volta do domingo, 18, o forçou a diminuir o ritmo para concluir o dia, somando pontos importantes para manter a liderança da categoria e o segundo lugar na Elite. O paulista fechou a prova na segunda posição da E2. "Foram dois dias bem duros. Vinha mantendo um bom ritmo. Depois de cair pensei em completar pontuando bem para o campeonato, e foi o que fiz", disse.

Líder da categoria EF (Feminina), que não fez parte da programação, a goiana Bárbara Neves largou entre os pilotos da Intermediária, e não desperdiçou a oportunidade, ficando com o terceiro lugar. "Foi legal demais. Quando eu passava pelas especiais ouvia as pessoas gritando e me incentivando, isso também me motivou bastante", garantiu Bárbara.  

A penúltima prova do Brasileiro de Enduro 2024 está marcada para 20, 21 e 22 de setembro, em Balneário Camboriú-SC.

  • Foto da galeria

    De talento inegável, Ana coleciona conquistas no Troféu José Finkel (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    No Enduro, desafios aparecerem aos montes durante os circuitos das provas (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Próxima etapa do Brasileiro será realizada em Santa Catarina (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Em alta

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Venda de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões em 2025

Indicado para atletas e pessoas que praticam exercícios físicos, os suplementos alimentares ocupam as prateleiras de lojas especializadas e as despensas de quem busca o ganho de massa magra e um corpo saudável. O estudo mais recente publicado pela FMI (Future Market Insights) sobre a venda dos produtos, apontou que ela deve ultrapassar a cifra de US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhão) em 2025 em todo o mercado mundial.

Venda de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões em 2025

Indicado para atletas e pessoas que praticam exercícios físicos, os suplementos alimentares ocupam as prateleiras de lojas especializadas e as despensas de quem busca o ganho de massa magra e um corpo saudável. O estudo mais recente publicado pela FMI (Future Market Insights) sobre a venda dos produtos, apontou que ela deve ultrapassar a cifra de US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhão) em 2025 em todo o mercado mundial.

No Brasil, um estudo de mercado realizado pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) apontou que o consumo de suplementos alimentares se faz presente na dieta de pelo menos uma pessoa em 59% das famílias. O relatório, com dados de 2020, mostrou um aumento de 10% neste consumo comparado a 2015, quando foi realizada a primeira edição da pesquisa; e detectou um aumento de 48% no consumo de suplementos alimentares.

Os suplementos são produtos que têm a finalidade de oferecer calorias, nutrientes (como proteínas, carboidratos, fibras, cálcio, gorduras, minerais, vitaminas, aminoácidos), substâncias bioativas (como cafeína, creatina, fitoestrógenos, flavonoides) e enzimas ou probióticos, podendo ser utilizados de forma isolada ou combinada.

“Os suplementos alimentares são recomendados para complementar a dieta de pessoas cujas necessidades nutricionais não são atendidas adequadamente pelo seu plano alimentar. Ou seja, são indicados em situações especiais em que a pessoa não consegue ingerir os nutrientes necessários ou quando o corpo não consegue absorver essas substâncias. Há uma variedade de formulações voltadas para diferentes públicos, desde crianças até idosos. A escolha do suplemento apropriado depende das necessidades específicas de cada caso”, analisa a nutricionista pós-graduada em nutrição esportiva, Marcella Tamiozzo.

Profissional de Educação Física, Sandro Ribeiro concorda e aponta que a suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, evitando o risco de toxicidade, excesso de nutrientes, ou desequilíbrio nutricional. Por isso é essencial o acompanhamento médico antes de se iniciar qualquer suplementação. Ele chama a atenção para a necessidade de diferenciar atividade física de exercício, que é uma subcategoria da atividade física. 

“A prática regular de atividade física é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma das principais estratégias para a promoção da saúde e qualquer movimento corporal produzido pelos músculos estão incluídas, por exemplo, as atividades físicas praticadas durante o trabalho, durante jogos, execução de tarefas domésticas, viagem e atividade de lazer. Já o exercício físico é uma atividade planejada, estruturada, repetida, com o objetivo de melhorar ou manter um ou mais componentes do condicionamento físico”, frisa.

A escolha do suplemento apropriado depende das necessidades específicas de cada caso, sem substituir a alimentação. Além do mais, ingerir suplementos alimentares sem orientação médica pode não ser uma escolha vantajosa, especialmente se não houver uma razão clara para essa decisão.

“As necessidades nutricionais variam de pessoa para pessoa, levando em conta a dieta, os objetivos da prática esportiva, o volume e a intensidade do treino, entre outros fatores. Não significa que um suplemento que um colega de academia esteja usando seja adequado para você também. Antes de adotar qualquer suplemento, é essencial buscar aconselhamento de um nutricionista para adaptar sua alimentação à rotina de exercícios e, se necessário, determinar quais suplementos são apropriados”, recomenda Marcella Tamiozzo.

  • Foto da galeria

    Vendas de suplementos disparam em todo o mundo, e também conquistam os brasileiros (Foto: Freepik)

  • Foto da galeria

    Uso deve ter recomendação de profissionais capacitados, e não substitui a alimentação (Foto: Freepik)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Uma bela história

sábado, 17 de agosto de 2024

AFFM completa 40 anos de trabalho e amor ao futebol de mesa

Um quarentão com fôlego para muito mais. Afinal de contas, nesta longa e bela trajetória, renovar o amor pela modalidade tem sido o mantra. São quatro décadas passando pelas mais diversas transformações da humanidade, colocando para escanteio toda a tecnologia, os games e reforçando o quanto é fantástica a simplicidade de espalhar os botões sobre a mesa, colocar o dado, disco ou bolinha para rolar e, com a palheta, fazer acontecer a mágica do gol.

AFFM completa 40 anos de trabalho e amor ao futebol de mesa

Um quarentão com fôlego para muito mais. Afinal de contas, nesta longa e bela trajetória, renovar o amor pela modalidade tem sido o mantra. São quatro décadas passando pelas mais diversas transformações da humanidade, colocando para escanteio toda a tecnologia, os games e reforçando o quanto é fantástica a simplicidade de espalhar os botões sobre a mesa, colocar o dado, disco ou bolinha para rolar e, com a palheta, fazer acontecer a mágica do gol.

Dos mais experientes aos mais jovens, dezenas de friburguenses se descobriram apaixonados pela modalidade nos últimos 40 anos. E uma das principais responsáveis é a Associação Friburguense de Futebol de Mesa. Nesta segunda-feira, 19, a AFFM completa quatro décadas de existência, perpetuando a modalidade, colecionando títulos, glórias e, principalmente, amizades.

"A AFFM levou o futebol de mesa a clubes, praças e coretos, shopping, escolas e blocos de samba, colégios, lan houses, videolocadoras, calçadas e até na rua mesmo”, ressalta o presidente Fernando Cruz, em uma de suas entrevistas para A VOZ DA SERRA.

A associação surgiu através de alguns apaixonados pelo esporte, a exemplo de Fernando Caruso, Aladir Romão, Gustavo Valadares, Antônio Paulo Batista e Jairo Leão. Cruz, que foi um divisor de águas na história da instituição, foi apresentado à AFFM através de um exemplar de A VOZ DA SERRA, em 1989. Ainda no início, os jogos tinham lugar na casa de Antônio, na Rua Nossa Senhora de Fátima. Pouco tempo depois, Gustavo Valladares negociou com o sogro um espaço na Rua Sete de Setembro, no Centro, onde a associação permaneceu por uma década.

A perda da antiga sede trouxe consequências, e muitas foram positivas para a divulgação e disseminação da modalidade por todo o município. As mesas espalhadas pelos mais diversos cantos de Nova Friburgo — desde o barracão do bloco carnavalesco Bola Branca, Sesi, Sesc, até um espaço a céu aberto na Avenida Júlio Antônio Thurler, em Olaria — atraíam fãs. Uma espécie de corrente foi formada e a "novidade” se espalhou pelos mais variados cantos de Nova Friburgo.

A visita do ex-jogador e atual presidente do Vasco da Gama, Roberto Dinamite, ao espaço montado em um shopping ajudou a alavancar a divulgação do esporte – o estabelecimento permitiu a permanência no local por quase um ano, sem cobrar nada.

Mas a história da Associação Friburguense de Futebol de Mesa pode ser dividida em antes e depois da gestão de Fernando Cruz. O advogado vendeu dois carros, uma sala comercial e contraiu uma dívida considerável para ser quitada em cinco anos, e assim, conseguiu comprar a cobertura de um prédio situado na Rua Prefeito Eugênio Müller 222, no centro da cidade. “Há coisas na vida que, se não fizermos, nos arrependemos. O que nós vivemos aqui nesses anos e ainda vamos viver não tem preço”, relata.

A sala foi adaptada e reúne diversas mesas montadas para os jogos, além de boa parte da história construída durante três décadas. A participação é gratuita e desde 2010,  não é necessário efetuar qualquer tipo de cadastro (exceto quando o atleta é federado), tampouco ser habilidoso; basta estar disposto a participar desta modalidade esportiva que resiste ao tempo.

Outro ponto fundamental nesta história é a participação do empresário Rogério Faria, que através da amizade com Fernando, firmou parceria entre a Associação e a Stam Metalúrgica, em 2008. Este foi o combustível para possibilitar as viagens e o consequente sucesso da AFFM nas competições estaduais. Paralelo ao acordo, os botonistas receberam o apoio do Friburguense Atlético Clube, onde a instituição também possui uma sala.

Com tanta coisa boa para relatar e a paixão pelo futebol de mesa cada vez mais fortalecida, os talentos se multiplicam e os títulos são conquistados. Dentre os principais estão o Estadual de 2015, na modalidade 12 Toques, e o pentacampeonato Estadual Interclubes Modalidade Pastilha, nos anos de 2011, 2012, 2018, 2019 e 2023. Fora os prêmios individuais, etapas e participações e resultados em competições nacionais e internacionais. Com espaço, fôlego e capacidade para seguir sendo motivo de orgulho para Nova Friburgo.

  • Foto da galeria

    Chegada de Fernando Cruz à AFFM é um divisor de águas nesta história de 40 anos (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Sede na Rua Prefeito Eugênio Müller está ativa e recebe dezenas de botonistas semanalmente (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Título de 2015 foi um dos muitos momentos marcantes pa-ra a AFFM e para o esporte friburguense (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Incentivo a mais

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Após 14 anos, Bolsa Atleta federal tem valor do benefício reajustado

        O presidente Lula recebeu, no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda antes do embarque, atletas que representaram ou vão representar o Brasil nas Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

Após 14 anos, Bolsa Atleta federal tem valor do benefício reajustado

        O presidente Lula recebeu, no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda antes do embarque, atletas que representaram ou vão representar o Brasil nas Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

        “Quando foi criado o Bolsa Atleta a cultura brasileira, muitas vezes, não levava em conta que, antes das pessoas se tornarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o governo têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.
        Os Jogos Olímpicos começaram no dia 26 de julho e foram até o último domingo, 11. A delegação brasileira contou com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas do próximo dia 28 a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.
        Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.
        O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.
        A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos, e em Paris, participou de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento ter segurança e tranquilidade de poder se preparar, se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Tenho hoje a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que me permitem ajudar minha família e custear meu material do trabalho”, disse.
        Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial. Nas Olimpíadas de Paris, acabou ficando sem medalha nos 57kg do judô.
        O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa. Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

  • Foto da galeria

    Programa federal terá reajuste nos benefícios após 14 anos (Foto: divulgação)

  • Foto da galeria

    Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil (Foto: divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Alerta

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Brasil registra três mortes por dia de crianças e jovens por afogamento

O alerta é sempre muito válido, e os números reforçam a importância de chamar atenção para o tema. O Dia Mundial de Prevenção do Afogamento foi celebrado no último dia 25 de julho, e segundo levantamento divulgado pelo do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil.

Brasil registra três mortes por dia de crianças e jovens por afogamento

O alerta é sempre muito válido, e os números reforçam a importância de chamar atenção para o tema. O Dia Mundial de Prevenção do Afogamento foi celebrado no último dia 25 de julho, e segundo levantamento divulgado pelo do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil.

A SBP analisou os registros de óbitos ocorridos entre 2021 e 2022, quando houve mais de 2,5 mil vítimas desse tipo de acidente que, de acordo com a entidade, é completamente evitável. As crianças de 1 a 4 anos de idade foram as principais vítimas, com 943 mortes, seguidas de adolescentes de 15 a 19 anos (860 óbitos). O estudo incluiu as faixas etárias de 10 a 14 anos (com 357 óbitos); de 5 a 9 anos (291); e os menores de um ano (58).

“Falta cuidado, falta proteção. Falta os pais saberem que criança precisa de supervisão do mundo adulto e de um ambiente protegido, porque tem coisas que você evita adaptando esse ambiente à atividade de uma criança”, avalia a pediatra Luci Pfeiffer. As mortes são resultado também da imprudência de pais e de filhos, acrescentou.

A médica atribui a grande incidência de óbitos por afogamento em crianças de 1 a 4 anos de idade à falta de proteção nos ambientes que os menores frequentam. “E a partir daí, tanto a falta de equipamentos de segurança, como na adolescência pela falta de exemplo e supervisão, porque adolescência também tem que ser supervisionada”, observa.

Os afogamentos entre adolescentes se dão mais em águas naturais, como rios, lagos e praias, quando eles se arriscam em lugares desprotegidos e deixados sem supervisão. Entre as crianças pequenas, a maioria dos acidentes acontece dentro de casa, na lavanderia, no banheiro, na piscina e em lugares de lazer.

Algo curioso é acrescentado pela especialista: boias de braço e circulares e brinquedos flutuantes devem ser totalmente evitados. A única proteção comprovada internacionalmente na prevenção dos afogamentos é o uso de colete guarda-vidas, com certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e reconhecimento pela Marinha Brasileira.

Também é recomendado que a criança de 3 a 4 anos deve estar à distância de um braço dentro d’água do adulto cuidador. De 2 anos para baixo, ela deve estar junto do adulto.

Outra fato perigoso, na avaliação da médica, são os brinquedos em que a criança fica sentada fora da água, como cavalinhos, porque podem virar de um jeito que fiquem em cima da criança. Mesmo que a criança saiba nadar aos 12 anos, ela tem que ter supervisão direta de um adulto. Entre 3 e 4 anos, mais ainda.

O estado que mostra o maior número de registros de mortes no período analisado é São Paulo (296), devido, em grande parte, à população maior, seguido da Bahia (225), Pará (204), Minas Gerais (182), Amazonas e Paraná (131), cada. Os acidentes fatais envolvendo crianças e jovens do sexo masculino corresponderam a 76% dos registros nos anos pesquisados, enquanto as meninas somaram 24%. Muitas crianças que não chegam a se afogar apresentam graves sequelas.

Por regiões, o maior número de óbitos foi encontrado no Nordeste (375, em 2021, e 398, em 2022), seguido da Região Sudeste (324 e 348), Norte (275 e 222), Sul (157 e 143) e Centro-Oeste (143 e 124). Entre as ações preventivas eficazes está a proibição da livre entrada de crianças pequenas em ambientes como cozinhas, banheiros e áreas de serviço e a importância de bloqueios que impeçam o acesso de menores.

“Precisa ter portões na cozinha, porque isso evita também a ocorrência de queimaduras, sobretudo em crianças pequenas que estão na fase de engatinhamento. São lugares de risco a cozinha, lavanderia, porque uma criança pequena que ainda não tem domínio do seu caminhar, se ela cair em uma bacia com dez centímetros de água, pode se afogar. Baldes e bacias não podem estar no chão com restos de água, bem como as piscininhas de plástico”, recomenda Pfeiffer.

Foto da galeria
Número de afogamentos de crianças reforça o alerta para cuidados a serem tomados (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.