O Caderno Z, sob a regência de Ana Borges, não deixaria escapar os festejos do nascimento do poeta Castro Alves, 14 de março, que se tornou o Dia Nacional da Poesia. Nascido em 1847, na Bahia, na Vila de Curralinho, hoje cidade Castro Alves. Com uma vida terrena de apenas 24 anos, Castro Alves viajou em seu Navio Negreiro pelos mares bravios das lutas abolicionistas. Foi amigo de Rui Barbosa e no Rio de Janeiro conheceu Machado de Assis. O espaço estreito de sua existência foi suficiente para nos deixar uma obra literária de riquíssima importância, que o mantém vivo.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
Novamente, o Caderno Z do último fim de semana, me trouxe lembranças do meu pai que, de modo espiritual, vem me acompanhar nesta viagem. Papai nasceu em 1917, no Sana, distrito de Macaé. Eram muitas as suas histórias e eu creio que a mais bizarra era motivo de sua indignação. E dizia ele: “Lá na roça, era melhor que as moças não fossem para a escola, pois logo aprenderiam a escrever cartas para os namorados!”.
O Caderno Z do último fim de semana, sob a regência de Ana Borges, nos trouxe um tema envolvente e muito oportuno. Entre dados estatísticos e estudos demográficos já se tem um panorama de que em 2030, “o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo”. Estamos caminhando para “um país mais velho”, pois o “contingente de idosos residentes no Brasil aumentou quase 40% em menos de dez anos”. Com o avanço da medicina e a melhoria na qualidade de vida das pessoas, a previsão é perfeitamente compreensível.
São três dias de folia que se multiplicam nas emoções no decorrer do ano, porque o Carnaval demanda organização e preparativos. Mamãe dizia – o melhor da festa é esperar por ela. E eu acrescento: o melhor é trabalhar para que a festa aconteça plena de êxito. Para aqueles irreverentes, que se entregam aos devaneios momescos, é pura diversão. Entretanto, para aqueles que possuem a missão de conduzir o estandarte de uma agremiação e transformar a festa em espetáculo, o carnaval é um evento sério e de responsabilidades.
A viagem deste fim de semana começa na plataforma de “Palavreando”, com Wanderson Nogueira. - “Ah, carnaval! Se eu não te conhecesse, te amaria à primeira vista...”. Nas cores e belezas do Caderno Z, tudo brilha. Eu conheço o carnaval de outros carnavais, quando mamãe varava a noite costurando as nossas fantasias. Conheço desde quando papai tirava folga no seu trabalho para que pudéssemos acompanhar os festejos de momo, onde fazíamos sucesso, vestidos de holandeses, soldadinhos, nas ideias de mamãe.
Meu pai nos ensinava que o Brasil era o maior país da América do Sul, com riquezas grandiosas, em especial, pelas espécies de animais e pela variedade de vegetação. Tudo era muito simplificado, mas nos dava a ideia do “gigante pela própria natureza”. Na década de 60, os livros e atlas eram as ferramentas com as quais papai cavava assuntos para as noites de estudos. E ele dizia: nós temos responsabilidades com tamanha riqueza!”. Os termos e os conhecimentos se expandiram e a biodiversidade era o que papai tentava nos ensinar.
Quem pensa que passar horas e mais horas diante dos jogos de computação é apenas puro entretenimento, está bem enganado. O Caderno Z do último fim de semana conversou com o gamer profissional, Gabriel “Ponter” Amaral, que nos deu um panorama de como é a carreira de um atleta de esporte eletrônico. Para começo de conversa, “Ponter” destacou que é preciso disciplina em meio a uma rotina regrada. São treinos intensivos coletivos ou individuais, horas de estudos dos jogos para aperfeiçoamento das técnicas.
Tem alguém pensando que o mês de janeiro poderia ser o mês de todas as cores? O mês colorido, do calor, das praias, das cachoeiras? Nada disso! O “Janeiro Branco” é dedicado às questões relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Mas, qual a razão para esses cuidados se o ano está apenas começando e os indivíduos estão cheios de esperanças? Justamente porque as pessoas estão repletas de expectativas, essas “amiguinhas” andam na carona da ansiedade, que traz, em seu rastro, o medo e a preocupação.
Um dos espetáculos mais apreciáveis é o maravilhoso bailar de uma pipa. E pensar que essa brincadeira tem mais de dois mil anos. A informação veio no Caderno Z do último fim de semana e, com esse embarque prazeroso, me ponho a lembrar da infância, quando meu irmão fabricava as suas pipas. Bambu, cola, papel de seda, linha e muita imaginação. E a gente nem sabia que era coisa “Made in China”, tão antiga, e que chegou ao Brasil com os portugueses por volta de 1596.
Brincadeiras ao ar livre em Nova Friburgo estão difíceis com o tempo chuvoso que permanece em nossa região. Por isso mesmo, Christiane Coelho, nos apresentou uma reportagem pra lá de oportuna na edição do último fim de semana: “Férias com chuva. Como fazer atividades com as crianças em casa?”. Convidada a participar da matéria, a neuro educadora, professora, Claudinha Aguiar, destacou: “Brincar é sair da zona de conforto, estimular a criatividade, desenvolver habilidades é a linguagem universal da criança, que vem sendo tirada pela agenda cheia e o uso das telas”.