AVS vai da terra ao céu, sem tirar os pés do chão!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 02 de outubro de 2023

Nosso calendário tem 365 dias  e todo dia é dia de alguma coisa. O Caderno Z, que está

sempre antenado com as datas, não perderia a oportunidade de render homenagens ao Dia Internacional da Não-Violência, em 2 de outubro. A data marca o nascimento de Mahatma Gandhi, em 1869 e as comemorações enaltecem o seu espírito humanitário, o que o tornou reconhecido, mundialmente. O líder indiano promoveu campanhas para amenizar a pobreza,  expandir os direitos das mulheres, defendendo a harmonia  religiosa e étnica, com vistas para eliminar as injustiças do sistema de castas. Sua prática da não-violência se expandiu no conceito de que “sua força gerada é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade humana. Por sua vez, a origem do termo não-violência vem do sânscrito e significa a ausência do desejo de ferir ou matar.

 É bonito falar em não-violência pela paz mundial. É bonita essa abrangência, quando a expandimos além das fronteiras geográficas e pensamos um mundo livre de guerras e opressão dos povos menos favorecidos. Contudo, coisa alguma pode começar se não for de dentro para fora, do micro para o macro, porque nessa temática, o indivíduo é parte essencial de qualquer projeto pacifista. O conceito da não-violência pode ser definido como “o exercício pessoal de não causar males a si mesmo e ao outro”, já que, por meio “da cooperação e respeito mútuo, é possível resolver conflitos e formar diálogos de paz”. Assim, “o papel de cada ser humano é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e digna para todos e todas”. Como exemplo, muitos anônimos e famosos abraçam causas sociais, e outros que, no passado, se destacaram, entre os quais, o Barão do Rio Branco, Marechal Rondon, Irmã Dulce, Betinho, Zilda Arns. A farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, inclusive, foi indicada para a disputa do Nobel da Paz em 2017.

Wanderson Nogueira colabora com a paz, quando, em seu Tratado da Felicidade, nos abre um texto repleto de orientações, pois, para bom entendedor, “Palavreando” basta: “Faça seu próprio tratado da felicidade. Sugiro apenas uma cláusula: é regra ser feliz, tanto quanto se revogam todas as regras. As amarras que nos impõem não são dos nossos tempos. Livre para poder voar. Liberdade!”. Assim, “que a sua felicidade lhe proteja e lhe conceda muitos dias de paz divertida.” Lembrando que “sagrada é sua resposta” sobre “o que é felicidade?”.        

 Com todas as ferramentas para o cultivo da paz, vamos adiante com a nossa viagem.  Estamos na última semana da exposição sobre o saudoso doutor Heródoto Bento de Mello, no Cadima Shopping. A mostra fica em cartaz até o próximo sábado, 7. Vale relembrar o legado desse ilustre ex-prefeito de Nova Friburgo, querido por todos nós.  Em “Sociais”, festejando sua idade nova, novinha em folha, o corretor de imóveis Shulevan Martins Coelho, torcedor ferrenho do Fluminense. Minhas saudações tricolores, meu caro. Felicidades!

Muito louvável o projeto de lei “Nosso artista tem valor”, de autoria do vereador Wellington Moreira, visando valorizar ainda mais a cultura friburguense. O projeto destaca, entre outras razões: “O artista local precisa ser respeitado e seu trabalho mantido, só assim a sociedade preserva a sua alma...”. A Câmara Municipal votará a proposta, na sessão desta terça-feira, 3. Não há como dizer não aos nossos artistas. Avante, camaradas!

Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos deu um show de informações sobre o Dia do Idoso, 1º de outubro. É altamente compreensível que, em 2030, o número de idosos será maior do que o total de crianças até 14 anos de idade. O fato é de fácil previsão, pois, o envelhecimento estará mais prolongado e seguro pela abrangência de seus cuidados. Por outro lado, a natalidade estará mais restrita, já que os casais, cada vez mais, evitam formar famílias numerosas devido às dificuldades com a boa formação dos filhos.  Assim, como será normal, em 2030, fazer 90 anos de idade, creio que não haverá adolescentes e, sim, adultos de 14 anos, já que as crianças estão se emancipando mais cedo. Envelhecer é o processo natural da vida. Ninguém se martirize, pois, se viver muito, querendo ou não, vai entrar na terceira idade!

Vamos tirar o abacaxi da charge de Silvério e acalmar o Cão Sentado, pois, entra em cartaz o estudo de um Plano de Mobilidade Urbana para os próximos dez anos, priorizando “a cidade para as pessoas e para o bem coletivo, estabelecendo normas sustentáveis e valorizando os espaços públicos”. Que beleza! Falando em beleza, alguém da cidade viu a Superlua do fim de semana? São Pedro não colaborou e nublou o céu. Conforme mamãe dizia, “apreciar os astros, das duas uma: observação ou frustração!”. Esperemos a próxima: a Lua do Caçador, em 28 de outubro!

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.