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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 09 de outubro de 2023

O Caderno Z é mestre em me provocar lembranças e a edição do último fim de semana sobre o Dia das Crianças, me fez ter várias recordações da minha infância que nem sei a qual daria destaque. Contudo, lembrou meu pai que, sem ser um pedagogo, não gostava que se intrometessem nas brincadeiras de uma criança e ele dizia: “Deixem a criança brincar sossegada, porque ela é capaz de se entreter no mundinho dela, criando até o seu brinquedo”. Tese muito confirmada, pois, a repórter no Portal Drauzio Varella, Maiara Ribeiro, em “Por que as crianças precisam brincar?”, destaca uma afirmativa do pediatra Daniel Becker:  “É sempre melhor brincar com objetos que não tenham a finalidade de brinquedo, quando a criança inventa o próprio brinquedo e é ela que dá a função ao objeto”.

Papai também daria pleno aplauso a Wanderson Nogueira que sempre diz tudo em Palavreando: “Sagrada é a criatividade dos ingênuos que, protegidos pela própria ingenuidade, não são tolhidos pelas versões que os adultos dão ao mundo...”. E Nogueira, continua no seu tonel de achados: “Sonhos de criança se respeitam e são imperecíveis. Aprender a amar garante isso mais do que qualquer constituição”. Que lindeza! Mas, há coisas que caminham na contramão do verbo amar, pois, meu pai, por exemplo, não poderia supor, se vivo estivesse, que o Brasil de riquezas infinitas, chegou à marca de 32 milhões de meninos e meninas vivendo na pobreza intensa. Para bons entendedores, “Palavreando” bastaria para se espargir a justa riqueza do nosso país.

Outra coisa que é certa: papai, homem dos livros, dos mapas, dos estudos espontâneos nas enciclopédias, das leituras em A VOZ DA SERRA, não imaginaria que o doutor Daniel Becker entraria nas páginas da nossa Voz para nos dizer: “A criança perde a capacidade de criar, imaginar, fantasiar. Na tela há o consumo passivo de conteúdo alheio: ela fica sem atividade cerebral positiva”. Por isso mesmo, o pediatra nos dá uma chance para revertermos o provável advento do caos mental, estimulando o pensamento crítico, pois, ajudar “as crianças a terem um olhar crítico sobre o que elas consomem é fundamental”. Eu penso que a empreitada é desafiadora, já que os adultos também andam vidrados nas telas e os pequenos seguem os líderes: se papai e mamãe ficam nas telas, isso deve ser muito bom! Que sinuca de bico!

Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, colaborou com alguns dados fornecidos pela plataforma Primeira Infância Primeiro que mapeou cinco eixos do desenvolvimento de crianças até 6 anos de idade: Saúde, Nutrição, Parentalidade, Segurança e Proteção e Educação Infantil. Nova Friburgo deixa a desejar em alguns dados. A plataforma é um excelente sinalizador e as metas de ajustes tendem a ser cumpridas para que só tenhamos “criança feliz” em todas as demandas infantis.

Em “Sociais”, até eu entrei na dança, pois, meu aniversário foi anunciado no sábado, 7 de outubro. Eu agradeço a carinhosa atenção. Minha filha Mariana até fotografou a nota com minha foto em destaque. Muitíssimo grata, meus queridos e queridas de AVS. Destaque também para Carla Brígida Martins Pires, professora de educação infantil no município de Duas Barras. Parabéns! Abrilhantando a coluna, a presença do ator Luiz Fernando Oliveira que interpreta o barão de Nova Friburgo na peça “A Promessa”, da Companhia Jane Ayrão. Por sinal, um barão bem bonito!

Cada vez mais próximo, o Enem, certamente, tira o sono de muitos estudantes que se deparam com o desafio. Entretanto, o professor de Língua Portuguesa, Noslen Borges, ressalta: “Agora não é hora de aprender coisas novas, é hora de revisar assuntos, especialmente, fazendo exercícios”. A professora Ávila Oliveira, de Porto Alegre-RS, aconselha: “Agora é hora de o aluno entender que a maior parte do trabalho já está, ou já deveria estar, pronta. Não há grandes milagres que se possa fazer, e manter a cabeça no lugar fará toda a diferença no dia da prova. Portanto, nada de fazer maratonas intermináveis de estudo, que mais cansam do que ajudam”. A sorte está sendo lançada!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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