A VOZ DA SERRA é medalha de ouro em credibilidade

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

            O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer. E o Caderno Z, seu filho ilustre, trouxe boas novas para aqueles que possam vir a usufruir da licença-paternidade. O projeto ainda está em análise, mas prevê o aumento da licença de cinco para 75 dias. As mamães, com certeza, ficarão bem felizes com o companheirismo no lar, nas parcerias dos cuidados com os bebês. É uma coisa tão nova que o corretor de texto do Word desconhece o fato e tenta corrigir para licença-maternidade.

            Os pais modernos e isso, desde os anos dourados, passaram a dar o primeiro banho do bebê. Houve uma propaganda que dizia: “não basta ser pai, tem que participar”. E a frase no “Z”, em destaque, “ser pai é a oportunidade perfeita para se tornar a sua melhor versão” - exemplifica bem a experiência da paternidade como agente fundamental de transformação e crescimento interior para quem recebe a dádiva de acolher um novo ser para os seus cuidados.

            Os conceitos de paternidade mudaram muito e aquela figura do “chefe de família” que colocando comida dentro de casa, cumpria a sua incumbência, foi modificada, dando ao homem uma representação afetiva, participante no dia a dia da educação infantil. Geralmente, o pai é o primeiro herói dos filhos, é quem eles querem seguir e copiar exemplos. Contudo, nem sempre foi assim e ainda se luta para desconstruir a “naturalização” da ausência paterna. Outrora, a própria criação dos meninos embutia “máximas” de que “homem não chora”, homem “não faz serviço de mulher, homem tem que ser “durão” e outros tipos que demonstravam masculinidade.

O caderno ainda nos deu uma relação de mudanças na saúde dos homens após a paternidade que, cá pra nós, deveriam ser também extensivas ao enquadramento materno. A exemplo: o período de adaptação aos cuidados com o novo integrante da família requer “ajustes psicológicos e emocionais”. A sociedade cobra o modelo “pai perfeito”, o que pode gerar ansiedade e constrangimentos. O relacionamento afetivo conjugal pode ser afetado, assim como o sono e a fadiga. É preciso equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A estratégia para que tudo dê certo deve incluir: “buscar apoio, obter conselhos...” As responsabilidades devem ser compartilhadas, contudo, “cuidar de si”, dando tempo para lazer, meditação, hobbies ou qualquer outra coisa que traga prazer e relaxamento”. Essas são algumas dicas do “portaledicase.com” para os homens enfrentarem a doce arte de se tornarem pais. Que as mulheres tenham o mesmo direito!

            Assim como em outras datas, o Dia dos Pais também gerou fiscalização do Procon para evitar abusos e discrepâncias em preços. Quando eu dizia a meu pai que não tinha comprado o presente dele, ele me respondia: - “deixa de ser boba, Elisabeth, pois você é o meu presente!”. Era bom demais ouvir essa declaração de afeto. E falando em compras, na próxima segunda-feira, 19, será feriado em Nova Friburgo pelo Dia do Comerciário e as lojas não poderão abrir. É o dia em que a cidade fica deserta, mas a classe merece uma folga para festejar e descansar.

            Silvério esbanjou charme, romantismo e muita inspiração para idealizar a charge em homenagem ao Dia dos Pais. Com uma alusão ao estiloso complexo montanhoso que embeleza a cidade, o artista do desenho traduziu a bela família “catarinense”: “Catarina Pai, Catarina Mãe e Catarina Filha”... É muito amor envolvido! E me lembrou Rodolpho Abbud que definiu: Nas majestosas colinas de Friburgo reina o amor: “Na Olaria, as Catarinas, namoram o Imperador!”

            Elevou-se ao plano das mentes iluminadas para os céus de esplendores, o querido José Aucar, da inesquecível Papelaria Carioca e de outros tantos empreendimentos na cidade de Nova Friburgo. Seu espírito solidário abraçou causas que marcaram sua vida próspera e exemplar, sendo ele um referencial das gentilezas e de uma simpatia ímpar. Muita luz aos seus familiares e a nós todos, seus amigos, nesse momento triste. O legado que fica é saudade para sempre.

            Dezenove dias de Olimpíadas em Paris. Um período mágico que fortaleceu o alicerce de que o esporte é capaz de mobilizar o mundo para um mundo melhor. Entretanto, a lembrança dos Jogos Olímpicos irá se entrelaçar com os Jogos Paralímpicos, que acontecerão, também em Paris, entre o próximo dia 28 e 8 de setembro. A campanha de marketing, com o objetivo de motivar e engrossar a nossa torcida, convida: “Mais que vencedores: brasileiros”. Avante, nossa torcida!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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