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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

“Gagueira tem cura!” Com essa afirmativa, a edição do Caderno Z do último fim de semana marcou o Dia Internacional de Atenção à Gagueira (22 de outubro). Motivo muitas vezes de piadas e apelidos, a gagueira “é vista pela ciência com um distúrbio causado por diversos fatores como genética, condições médicas e fator social”. O fator psicológico não é causador da gagueira, mas pode ser um agravante caso o problema já exista. O Brasil realiza companhas pela data “desde a primeira edição, há 24 anos”. Existem vários níveis de gravidade da gagueira e com diagnóstico precoce é possível, com auxílio da fonoaudiologia, que o problema seja sanado sem grandes preocupações. “Ninguém é fluente o tempo todo” e qualquer pessoa pode apresentar sinais de gagueira.

Há, no entanto, recomendações a serem observadas: “Não se acanhe nem deixe de expressar o que pensa ou o que sente só porque você gagueja; procure valer-se dos artifícios que ajudam a diminuir os sintomas da gagueira”, entre outras práticas. Usar interjeições, substituir palavras mais difíceis, construir frases simples são recursos eficazes para facilitar a comunicação. Levar a sério o tratamento, comparecendo às sessões de fonoaudiologia é imprescindível. O filósofo Demóstenes, com toda a sua gagueira, utilizando o método das pedrinhas na boca, tornou-se o Grande Orador da Antiguidade.

Onde é que os canhotos entram na história da gagueira? Estudos revelam que a dislexia e a gagueira são mais frequentes em canhotos, devido ao fato de as crianças terem sido forçadas a usarem a mão direita. Mesmo que o mundo esteja planejado para os destros, nunca devemos forçar uma criança para que use a mão direita.

Tudo na vida é uma constante busca e a saúde está sempre em primeiro lugar. Christiane Coelho nos trouxe uma reportagem sobre a prevenção do câncer de boca. A doutora Maria Carolina Barki, coordenadora do curso de Odontologia da UFF, alertou sobre os cuidados ressaltando, inclusive sobre a proteção dos lábios para quem trabalha exposto ao sol. Além de atendimentos na UFF, a Prefeitura de Nova Friburgo oferece unidades básicas de saúde, vários tratamentos distribuídos em diversos locais da cidade.

É bom mesmo preparar o sorriso para rir à-toa, porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que em janeiro de 2023 o salário-mínimo e as aposentadorias do INSS terão um reajuste e os “novos valores irão cobrir a inflação”.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, surgiu na capa da edição em estado de alerta para o próximo verão que “pode ter chuvas acima da média”, conforme previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A Energisa  promoveu em sua sede, em Cataguases-MG, um seminário na última quarta-feira, 19, que reuniu autoridades do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e demais envolvidos em situações de contingências climáticas, para debaterem e traçar metas de prevenção na redução de riscos. Nossa diretora do jornal, Adriana Ventura, e o radialista Pedro Osmar representaram a imprensa friburguense.  

Ana Borges conversou com o advogado Leonardo Mazzine sobre a questão dos direitos à educação inclusiva, pois, apesar de existirem leis que dão essa garantia, muitas vezes, há necessidade de se recorrer à Justiça: “A educação inclusiva ainda sofre com uma mentalidade social dos que rejeitam e questionam valores e práticas positivados nas leis, em especial num contexto marcado pela seletividade e segregação. Mas não podemos nos acomodar”, destaca o doutor Mazzine.

Enquanto o “Editorial” luta por nossos direitos na máxima “Censura Nunca Mais”, exatamente porque “precisamos honrar tantos que um dia lutaram pela Democracia”, em “Há 50 Anos”, a paz reinava: “Ariosto é um exemplo de serenidade e educação política cívica”, destacava a manchete da edição de 21 e 22 de outubro de 1972: “A elegância de gestos na pureza de propósitos com que o engenheiro Ariosto Bento de Mello conduz a sua campanha política, há de ficar assinalada na história de Friburgo como raro exemplo...”. Tanto marcou que sentimos saudades da figura amável e carismática do doutor Ariosto. Que belo exemplo! 

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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