O ano mal começou e chegamos em março. O terceiro mês se abriu com o Carnaval, mas quem disse que a folia foi embora? Não é costume o Brasil se despedir dos festejos de Momo, porque o ano inteiro tem samba no pé e batuque no coração. Na verdade, nas terras de Tupiniquim, é um evento atrás do outro. Agora, estamos sob os auspícios do Dia Internacional de Mulher, festejado em 8 de março, sendo que é um festejo diário louvar essa criatura emblemática que tanto faz a diferença no mundo.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
Finalmente, estamos no oásis do Carnaval, porém, já receosos das saudades que virão desses dias de encantamento e descontração. As quartas de cinzas não se parecem mais com as de antigamente, quando o toque de recolher silenciava os tamborins que só voltariam a ecoar no sábado de aleluia. Atualmente, não temos mais como calar os tambores. Os ritmos que embalam o Brasil levam sempre aos caminhos de uma boa folia, regada por suas tradições regionais. Um país tão imenso, de tantas culturas e heranças históricas, tem, por suas raízes, o samba no pé e a alegria na mente.
Estamos em ritmo de Carnaval e a pergunta na capa do Caderno Z – “Como será o futuro?” – me lembrou o samba da União da Ilha – “como será o amanhã, responda quem souber...”. Por mais que seja previsível, mamãe dizia: “O futuro guarda uma esperança”. E o “Z” nos lança uma questão: “Como será o Planeta no futuro?”. A resposta mais óbvia tem sido aquela com a qual nos confrontamos: — depende de como cuidaremos dele. Entretanto, tem muito mais para se desvendar do que pensamos não saber.
Que magia é essa que o Brasil possui de ter uma bebida forte, quente e estimulante em qualquer parte do país? Que bebida é essa que entra nos lares sejam eles simples ou sofisticados, que reúne pessoas para um bate papo e que faz um intervalo no trabalho parecer um paraíso calmante? Só pode ser um bom gole de café! E o Caderno Z, conectado com o bom gosto dos leitores, ofereceu a todos, não só um bom motivo para um cafezinho, mas, acima de tudo, um encarte histórico para aguçar os conhecimentos sobre o café.
“A importância da união para apoiar cada paciente como ser único”. A frase estampada no Caderno Z abre os debates sobre a tomada de ação nos tratamentos de pacientes diagnosticados com Câncer. Entre as celebrações do Dia Mundial do Câncer, 04 de fevereiro, o mais importante é “quebrar preconceitos” e o fatalismo de que “tudo é negativo”, de que o Câncer “é o fim, que não existe vida após o diagnóstico”. Contudo, a própria capa do “Z” é um elixir inspirador, quando, ao imprimir rostos felizes, acrescenta um mantra empolgante: “Vencendo o Câncer com Fé e Otimismo”.
“Fruta não é lanche da tarde”. A afirmativa no Caderno Z vem seguida de uma pergunta – “Como?” – O estranhamento se deve ao fato de que, em geral, comemos frutas quando bem entendemos. Minha tia Eurídice, detentora dos mais incríveis ditos populares, dizia: “banana de manhã é ouro, de tarde é prata, de noite mata!”. Mesmo com todas as suas “máximas”, a titia não dava “uma dentro” e ficava o dito pelo não dito,
“O melhor lugar do mundo é aqui e agora”... No encantamento do verso de Gilberto Gil, embarcamos na primeira edição do Caderno Z de 2025, sob os ares da magia de que temos um ano novinho em folha para depositar sonhos e esperanças no banco da vida. Mas, a vida nova só pode acontecer se esvaziarmos a nossa bagagem e o desapego está na lista dos pesos inúteis. Entretanto, como esvaziar nossa “lixeira” de inutilidades? Não é uma tecla que apertamos e, num segundo, limpamos o excesso de registros. O passado é o alicerce, o presente é a mão de obra com a qual edificamos o futuro.
Nossa viagem literária embarca na plataforma dos festejos dos 155 anos da Sociedade Musical Beneficente Campesina Friburguense. Com uma história que se fez dentro da história de Nova Friburgo, a Campesina é considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, além de ser Patrimônio Histórico - Cultural do Estado do Rio de Janeiro.
“O que o Universo promete revelar em 2025” – Sendo uma caçadora de cometas, é nessa plataforma que a nossa viagem vai orbitar, conferindo o que o novo ano vai exibir no calendário astronômico para o deleite espiritual dos apreciadores. Além dos eclipses, tanto solares como lunares, as Superluas vão abrilhantar o céu em 27 de abril, 05 de novembro e 04 de dezembro. As chuvas de meteoros, como sempre, darão vários espetáculos que nos permitirão elas visões das “estrelas cadentes”.
A edição de A VOZ DA SERRA, do último fim de semana de 2024, trouxe um roteiro pra lá de oportuno, um guia perfeito para pisarmos o novo ano com o pé direito. E, de preferência, usando uma boa galocha, porque a previsão do tempo marca chuvas intensas para o Estado do Rio de Janeiro. As orientações perante as fortes tempestades são sempre as de procurar abrigo em casa ou em lojas, longe de janelas, árvores e postes.