Pela primeira vez vou abordar um tema delicado e triste, a violência sofrida pela mulher. Eu me senti motivada a escrevê-lo durante a leitura do livro “Dororidade”, de Vilma Piedade, com prefácio de Márcia Tiburi, que viu a palavra nascer, de modo espontâneo, numa tarde de sábado, no Instituto Cultural Rosie Marie Muraro, quando eram discutidos “os rumos no movimento de protagonização de mulheres para a política”.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Tereza Cristina Malcher Campitelli
Momentos Literários
Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.
Estou lendo “O apartamento em Paris”, da escritora inglesa Lucy Foley, um romance de mistério passado em um edifício de luxo na capital francesa. Seus moradores e suas paredes guardam segredos que vão se revelando aos poucos de modo que não consigo parar de ler.
Estava passeando calmamente entre as minhas expectativas para 2024 e me lembrei da crônica “O Rabo da Lagartixa”, escrito pela médica e budista Nazareth Solino, publicada no livro do mesmo título, em 2006.
Vamos reviver a vida, mais uma vez, em 2024!
Hoje, segunda-feira, dia de Natal, quero abraçar meus leitores e mostrar meu agradecimento à A Voz da Serra que, gentilmente, acolhe minhas palavras. É bom sentir a sensação de consideração por aqueles que me leem e de receber a hospitalidade deste jornal.
Vou retribuir toda essa atenção através de um conto que escrevi, faz tempo, que expressa os esforços e a alegria do escritor.
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Quem são esses seres fascinantes que nascem no imaginário do escritor? Que sejam emergentes da realidade em que vivemos ou do universo da ficção. Querem saber a verdade? Não importa de onde venham, apenas é preciso que sejam bem construídos e prendam a atenção do leitor. Simples assim? Posto que não.
Sou educadora, de formação. O meu olhar tem este viés porque tudo o que vivemos é carregado de aprendizado. Até mesmo o conectivo “e”, que significa união; ninguém o utiliza sem ter a intenção de adicionar, posto que a adição é transformadora e reúne significados que podem ser observados e refletidos. Aliás, a observação é o ponto de partida dos processos educativos.
Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Adentrar os bosques da filosofia é um ato de amor à vida pela grandeza das ideias que nos permitem conhecer e compreender a nós, bem como os fatos presentes e passados. Será que conseguimos responder a todas as questões que vão surgindo no dia a dia? Quem busca entendê-los? Na maioria das vezes, deixamos de lado uma relação de perguntas para poupar o tempo ante tantos afazeres.
Quem sai de Cachoeiras de Macacu e começa a subir a serra sente o cheiro da mata. As florestas, que cercam a região de Nova Friburgo, iluminam o imaginário de quem se sensibiliza com tamanha beleza. A Mata Atlântica tem fertilidade e generosidade, abundância e variedade em sua flora e fauna. Suas reservas ecológicas, como a dos Três Picos, preservam a vida natural, como a da onça parda. Cada passarinho, ao voar e pousar nas plantas e campos, vai espalhando sementes, alimentando filhotes, refazendo a vida com suavidade. É um ambiente que toca a música literária com alegria.
A Academia Friburguense de Letras realizou, neste ano, o concurso literário “Por que amo Nova Friburgo?”, realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. O concurso abrangeu duas categorias diferentes de alunos do Ensino Fundamental: 6 e 7anos; 8 e 9 anos.