Destacava André certas dificuldades na expansão dos novos princípios redentores de que o mestre se fazia emissário e se referia aos fariseus com amargura violenta, concitando os companheiros à resistência organizada. Jesus, porém, que ouvia com imperturbável tolerância a argumentação veemente, asseverou tão logo se estabeleceu o silêncio: “Nenhuma escola religiosa triunfará com o pai, ausentando-se do amor que nos cabe cultivar uns para com os outros”.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Para admitir a influência dos espíritos é necessário aceitar a ideia de que há espíritos e que estes sobrevivem à morte do corpo físico. A dúvida relativa à existência dos espíritos tem como causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira natureza. […] Seja qual for a ideia que se faça dos espíritos, a crença neles necessariamente se baseia na existência de um princípio inteligente fora da matéria.
Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do mestre por que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.
Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos anjos? Não vela o céu sobre os destinos da humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
Aberta a sessão de fraternidade em casa de Pedro, Tadeu clamou, irritado, contra as próprias fraquezas, asseverando perante o Mestre:
— Como ensinar a verdade se ainda me sinto inclinado à mentira? Com que títulos
transmitir o bem, quando ainda me reconheço arraigado ao mal? Como exaltar a espiritualidade divina, se a animalidade grita mais alto em minha própria natureza?
Filhas e filhos do coração, abençoe-nos o Senhor, proporcionando-nos a sua paz!
Lentamente as sombras da ignorância planetária cedem lugar às claridades luminíferas que descem da Erraticidade Superior para apontar o rumo da plenitude.
O incomparável Mestre Galileu apresentou o futuro da Humanidade assinalado pelo desequilíbrio da criatura que perderia a diretriz de segurança e, para diminuir-lhe a dor, acenou-lhe com a chegada do Consolador.
Destacava André certas dificuldades na expansão dos novos princípios redentores de que o mestre se fazia emissário e se referia aos fariseus com amargura violenta, concitando os companheiros à resistência organizada. Jesus, porém, que ouvia com imperturbável tolerância a argumentação veemente, asseverou tão logo se estabeleceu o silêncio:
— Nenhuma escola religiosa triunfará com o Pai, ausentando-se do amor que nos cabe cultivar uns para com os outros.
Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do mestre por que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo. Não era o homem criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos anjos? Não vela o céu sobre os destinos da humanidade?
Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:
— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao aprisco do alto. A terra é o caminho.
João, no auge da curiosidade juvenil, compreendendo que se achava à frente de novos métodos de viver, tal a grandeza com que o Evangelho transparecia dos ensinamentos do Senhor, perguntou a Jesus qual a maneira mais digna de se portar o aprendiz, diante do próximo, no sentido de ajudar aos semelhantes, ao que o amigo divino respondeu, com voz clara e firme:
— João, se procuras uma regra de auxiliar os outros, beneficiando a ti mesmo, não te esqueças de amar o companheiro de jornada terrestre, tanto quanto desejas ser querido e amparado por ele.
Ante os que partiram, precedendo-te na grande mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.
Eles não morreram. Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia, quando te afastas da confiança em Deus.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para elucidação geral:
— Antigo instrutor dos mandamentos divinos ia em missão da verdade celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.
Reparando que a solidão em plena natureza era medonha, orou, implorando a proteção do eterno pai, e seguiu.