Ao ler as primeiras páginas de “Em busca do tempo perdido”, de Marcel Proust, ele descreve o beijar-se. Aí, penso em nós, as mulheres. Vez em quando, em estado de solitude, um pequeno tempo em que possamos nos abraçar e beijar as nossas mãos com ternura e simplicidade, com a consciência da plenitude que temos em cada parte dos nossos corpos, almas, ideias e afetos. E escutar uma poesia para nos inspirarmos a ser uma melhor mulher para nós.
“Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã e minha menina
Mas sou minha, só minha e não...