Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Carnaval e futebol
Vinicius Gastin
Esportes
Blocos ligados a clubes se preparam para a folia
O Carnaval já está batendo na porta dos friburguenses. A partir desta sexta-feira, 9, a folia toma conta de Nova Friburgo, com inúmeras atrações e opções para moradores e turistas curtirem a festa de Momo na cidade. Dentre elas, como já se tornou tradição, há blocos ligados às torcidas dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, além do Friburguense. Todos eles ainda disponibilizam abadás para venda, oferecendo benefícios diversos aos desfilantes.
Para entrar no clima dessa mistura entre carnaval e futebol, A VOZ DA SERRA vai detalhar, a partir desta edição, um pouco do que cada uma dessas agremiações planeja levar para a Avenida Alberto Braune.
Primeiro a se apresentar dentre os blocos com temática de futebol, o Bloco do Frizão vai homenagear as quatro escolas do grupo especial: Vilage no Samba, Unidos da Saudade, Alunos do Samba e Imperatriz de Olaria. O samba foi escrito pelo compositor César Fonseca, um dos grandes nomes quando o assunto é samba-enredo no município. A letra faz um passeio poético pelas características de cada agremiação, exaltando a força da folia friburguense.
Os abadás estão sendo vendidos no próprio Friburguense, tanto na secretaria quanto na cantina do clube. Além da bela camiseta, quem adquirir o ingresso poderá aproveitar o pós-desfile, em uma chopperia da Praça do Suspiro, com direito a cerveja, refrigerante e água. Na programação, muito agito com DJ tocando músicas típicas de carnaval e show da Bateria do Frizão.
O Bloco do Frizão surgiu a partir da "Segunda sem lei", evento realizado às segundas-feiras de carnaval por amigos no Friburguense. No final de 2005, Edmilson Debossan e o xará Edmilson Py criaram o projeto de um bloco para desfilar na sexta-feira de carnaval, aprovado pelo então vice-presidente social, Jones Canto. O bloco evoluiu e hoje possui instrumentos próprios, comprados com o dinheiro da venda das camisetas. O montante também é utilizado na manutenção de algumas peças e compra de adereços.
“Fazer o bloco é uma luta muito grande, mas é uma coisa gostosa. E esse enredo busca trazer a alegria de volta, por conta dos dois anos em que ficamos parados. Além das pessoas que calculamos pelos abadás vendidos, tem mais o povão que vem junto com a gente. O Bloco do Frizão é família. Digo que é um master que arrastou a juventude. Fazemos o contrário: desfilamos e, depois, vamos para uma choperia, onde encerramos o carnaval com uma brincadeira. Tem DJ e marchinha. Sem nenhuma rivalidade, pelo contrário, queremos mesmo é mais animação possível”, resume Edmilson Py, um dos responsáveis pelo Bloco do Frizão.
Vinicius Gastin
Esportes
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