50 semanas de dicas de economia

Gabriel Alves

Educação Financeira

Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Prestes a completarmos o primeiro ano desta coluna, me pego refletindo sobre as possibilidade de impactar positivamente a vida de cada leitor; que semana após semana fica mais rico. Rico em conhecimento, pois esta coluna é cheia de conteúdos. Não são apenas um monte de palavras, textos são conhecimentos que libertam. Esse é meu propósito aqui: libertar – a partir do conhecimento financeiro – todos aqueles que se tornaram reféns do próprio dinheiro. Enriquecer a vida de quem busca, para esta, o equilíbrio dentro de um contexto tão brutal.

A propósito? Será “brutal” a palavra certa para descrever meus pensamentos? Talvez. Afinal, estamos inseridos num sistema que costuma cobrar caro por pequenos erros – erros provindos do não conhecimento; da falta de informação. Um cartão de crédito não pode desestruturar a relação familiar. Emergências não podem se tornar ainda mais graves ao serem financiadas pelo cheque especial.

O sistema financeiro é claramente dividido por um muro entre os que pagam e os que recebem juros; um muro cujos alicerces são erguidos sobre a ignorância financeira. A propósito, se todos lidamos com o dinheiro, por que ninguém nos ensina a estabelecer uma relação saudável com ele? Essa pergunta eu jogo ao ar para que encontre a resposta de sua própria intuição.

O fato é que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) levantou em sua Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) um total de 67,4% de famílias brasileiras que se declararam endividadas no mês de julho deste ano. Não há plano econômico que solucione a necessidade imediata da educação financeira no país. Precisamos rever hábitos de consumo, educar os jovens e criar um futuro com consciência financeira. Precisamos nos pagar antes de pagar aos outros; isso é poupar.

Como exercício, imagine o desenrolar do futuro de um jovem adulto dedicado a poupar parte dos ganhos desde seu primeiro salário. Emergências serão financeiramente solucionadas, crédito vai ser para a realização de sonhos bem definidos; o caixa acumulado possibilitará investimentos e o aproveitamento e boas oportunidades; o tempo presente será equilibrado; e a futura aposentadoria tornar-se-á digna.

Tenho uma missão, e todos vocês fazem parte disso. Obrigado!

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