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Pontapé inicial

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Torneio Rio-Minas abre temporada do Futmesa 12 Toques

         A expectativa é sempre positiva quando se fala em futebol de mesa. Nova Friburgo é celeiro de alguns dos bons atletas do Estado do Rio de Janeiro, e a AFFM / Friburguense, por exemplo, coleciona momentos marcantes em competições diversas nos últimos anos. Mais alguns deles podem acontecer neste 2024, que teve a temporada da modalidade 12 Toques aberta no último fim de semana.

Torneio Rio-Minas abre temporada do Futmesa 12 Toques

         A expectativa é sempre positiva quando se fala em futebol de mesa. Nova Friburgo é celeiro de alguns dos bons atletas do Estado do Rio de Janeiro, e a AFFM / Friburguense, por exemplo, coleciona momentos marcantes em competições diversas nos últimos anos. Mais alguns deles podem acontecer neste 2024, que teve a temporada da modalidade 12 Toques aberta no último fim de semana.

        A cidade de Areal, na Região Serrana fluminense, recebeu a primeira edição do Torneio Rio-Minas, na regra 12 toques, nos dias 27 e 28 de janeiro. A cidade fica localizada a 110 km de distância da capital do Rio de Janeiro e faz divisa com as cidades de Paraíba do Sul, Petrópolis e Três Rios. O Rio de Janeiro dominou as primeiras colocações e se sagrou campeão do Desafio Rio X Minas Individual com Nando, do Vasco da Gama, que venceu seu companheiro de clube, o também cruzmaltino Igor Quintaes, na final, por 4 a 2.

        Hiego, ex-atleta do Friburguense, que fez sua estreia pelo América/RJ completou o pódio na terceira posição. Destaque também para Luiz Carlos (União), Fausto (Vasco), João Victor Lima (União) e Vitinho (União) que terminaram em 4º, 5º, 6º e 8º lugares, respectivamente. O melhor mineiro foi Fábio Gama, que conseguiu a 7ª posição. Carlos Antônio (Toninho), do Tupi de Juiz de Fora-MG, foi o campeão da segunda divisão do torneio. Faustinho (Vasco) e Rogerinho (Fluminense) completaram o pódio na segunda e terceira posições, respectivamente. Já Wagner Schmidt (MG) foi o campeão da terceira divisão, enquanto Marco Pessoa (União/RJ) foi vice-campeão e Rodrigo Caetano (MG) o terceiro lugar.

Na disputa da 1ª edição do Torneio Rio-Minas, a Seleção do Rio de Janeiro venceu a equipe de Minas Gerais e se sagrou campeã do Desafio RJ X MG. As parciais do confronto apontaram Rio 9 a 9 MG; Rio 18 a 0 Minas; Rio 12 a 6 Minas; Rio 15 a 3 Minas; Rio 7 a 10 Minas e Rio 9 a 9 Minas. O placar final, com a soma dos resultados, apontou Rio 70 a 37 Minas.
        O Rio de Janeiro atuou com Nando (18), João Victor (12), Fausto (7), Luiz Carlos (12), Faustinho (6) e Igor Quintaes (15). Já a Seleção de Minas Gerais foi representada por Toninho, Vander, Wagner, Fábio Gama, Paulo e Fernando. A competição aconteceu na Associação Atlética. Ao longo dos dois dias, mesas ficaram disponíveis, com um monitor da Federação de Futebolde Mesa do Estado do Rio de Janeiro (Fefumerj), para quem quisesse aprender a jogar.

O Rio-Minas foi organizado pela Fefumerj e pela Federação de Futebol de Mesa do Estado de Minas Gerais (Fefumemge), e contou com apoio da Prefeitura de Areal e da Associação Atlética Arealense.

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    Hiego, atualmente no América e ex-Friburguense, foi o “intruso” no pódio vascaíno (Foto: Divulgação)

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    Competição em Areal abriu a temporada estadual de torneio na modalidade 12 Toques no Estado do Rio (Foto: Divulgação)

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    Seleção do Rio de Janeiro não deu chance aos rivais de Minas Gerais no desafio (Foto: Divulgação)

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Nova Friburgo, 4º em desemprego

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Um dezembro para esquecer. Nova Friburgo foi o 4º entre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro em número de desemprego em dezembro de 2023. É o que mostram os números do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, do Governo Federal, divulgados nesta semana. Com saldo negativo de 468 vagas, Nova Friburgo só não foi pior do que Niterói (-724), Duque de Caxias (-667) e Rio de Janeiro (-622). Proporcionalmente a população, é um dado preocupante. 

 

Comércio salva

Um dezembro para esquecer. Nova Friburgo foi o 4º entre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro em número de desemprego em dezembro de 2023. É o que mostram os números do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, do Governo Federal, divulgados nesta semana. Com saldo negativo de 468 vagas, Nova Friburgo só não foi pior do que Niterói (-724), Duque de Caxias (-667) e Rio de Janeiro (-622). Proporcionalmente a população, é um dado preocupante. 

 

Comércio salva

Em dezembro, Nova Friburgo teve 1.269 admissões e 1.737 demissões. O comércio foi o único setor com saldo positivo (29 vagas). A indústria foi a grande responsável pelos números ruins de Nova Friburgo com saldo negativo de 302 empregos. O setor de serviços também não foi bem e teve saldo negativo de 167. Na contramão friburguense, Magé foi o campeão de empregos no último mês do ano, com saldo positivo de 519, seguido de Saquarema (496) e Cabo Frio (403).  


29º do RJ, em 2023

Com os dados fechados de dezembro, o ano de 2023 foi menos pior para Nova Friburgo, ainda que tenha sido apenas o 29º em geração de emprego no Estado. Foram 20.536 admissões para 19.729 desligamentos, com saldo positivo de 807. O comércio foi o grande gerador de empregos com 456 de saldo positivo. Com relação ao ano anterior, Nova Friburgo teve em 2023 queda de 23% no saldo de empregos.

 

Macuco, 1º da região

A capital foi quem teve o melhor saldo de empregos no Estado, com 71.825, seguida de Magé (9.699), Macaé (9.021), Itaboraí (4.502) e Duque de Caxias (4.192). Na região, destaque para Macuco, com saldo positivo de 1.777. Também ficaram à frente de Nova Friburgo, Petrópolis, com saldo positivo de 2.251 e Teresópolis com 1.118.  


Melhores e piores meses

Em 2023, dezembro foi o pior mês de Nova Friburgo. Janeiro foi o 2º pior mês com saldo negativo de 130. Também tiveram resultados negativos os meses de maio e julho (-53, em cada). Outubro foi o melhor mês do ano, quando Nova Friburgo teve saldo positivo de 361. Destaque ainda para o bimestre março/abril, 251 e 305 de saldo positivo, respectivamente. 

     

Carnaval 2024

Último fim de semana de ensaios antes dos desfiles programados para o sábado e domingo de carnaval, dias 10 e 11, na Avenida Alberto Braune. São atividades quase que sem parar nos barracões, ensaios nas quadras e últimos ajustes. Tem gente virando a madrugada para deixar tudo pronto, com algumas agremiações mais adiantadas do que outras.  


Alunão

E às vésperas do carnaval, o Alunos do Samba está celebrando o aniversário de fundação: 78 anos. A pioneira, como se autointitula e com razão, pois é a mais antiga agremiação da cidade, terá bolo nesta sexta, 2, às 19h30, com o penúltimo ensaio técnico. As celebrações seguem no domingo, 4, com a feijoada dos amigos a R$ 20, show do Grupo 100 Saideira e ensaio de rua.     

 

Corte do Carnaval

A corte do carnaval friburguense de 2024 está montada. Após eleição realizada no último domingo, 28 de janeiro, os eleitos para o reinado do momo foram: Mateus Luz (Rei Momo), Cristina Feu (Rainha), Andrielly Souza (1ª Princesa) e Renata Bohrer (2ª Princesa). A partir de agora, todos os eventos carnavalescos passam a ser ciceroneados por eles. A tradição em Nova Friburgo remonta há décadas. Há alguns anos foi introduzida a figura das princesas e o Rei Momo deixou de ter a obrigação de ser obeso.    


Concurso de fantasias

A 53ª edição do Concurso de Fantasias aconteceu no mesmo evento da eleição da corte do carnaval, no ginásio do Friburguense. Com a fantasia “Sonho de uma criança abandonada na guerra”, Alexandre Corguinha mais uma vez venceu na categoria originalidade. Já entre as mulheres, Rafinha Sambalover foi a vencedora com a fantasia “Mirinha Cruz, a Rainha do Ilê”. Já na categoria luxo, os vencedores foram Marquinhos Salgado com “Pecado original” e Luanda Motta com a fantasia “Tributo à Maria mais Bonita do cangaço”.    


Blocos de times

Nova Friburgo tem se notabilizado pelos blocos de rua dos times de futebol. Arrastando multidões com suas torcidas apaixonadas, os quatros grandes clubes do Rio terão, mais uma vez, representação na Avenida Alberto Braune. Os abadás dos blocos do Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo já estão sendo vendidos, com área reservada para open bar. Mas quem quiser desfilar junto, basta se juntar após a concentração. Para evitar confusão, os blocos saem em horários diferentes, de acordo com a organização da Secretaria de Turismo.

Frizão na avenida

Destaque para o Bloco do Frizão. Neste ano, o Friburguense faz apoteose para as agremiações da cidade. Sempre trazendo um tema/homenagem, em 2024, o Tricolor da Serra se rende ao Alunão, Imperatriz de Olaria, Unidos da Saudade e Vilage. Os abadás já estão à venda no próprio clube. O bloco sairá na sexta de carnaval, próximo dia 9, com concentração em frente à prefeitura.            


 

Palavreando

“De nada adianta bilhões e trilhões de dólares para povoar Marte, se não habitamos mentes e corações para inaugurar uma nova Terra neste velho planeta. Respeito à ancestralidade; aos rios e mares; à diversidade; às matas e animais, à humanidade. Não há terra prometida, há paraíso se derretendo bem na frente dos nossos olhos”.

Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

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Turismo indica alta em 2024: índices semelhantes ao período pré-pandemia

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

“Eu vejo o futuro repetir o passado”, diria Cazuza. Os ecos de um passado distante parecem refletir os tempos atuais e nos dão uma aula de ciclicidade do mundo. Lá em 1920, Aloha Wanderwell, no auge dos seus 16 anos decidiu explorar o planeta e tornou-se celebridade mundial ao viajar por 80 países.

“Eu vejo o futuro repetir o passado”, diria Cazuza. Os ecos de um passado distante parecem refletir os tempos atuais e nos dão uma aula de ciclicidade do mundo. Lá em 1920, Aloha Wanderwell, no auge dos seus 16 anos decidiu explorar o planeta e tornou-se celebridade mundial ao viajar por 80 países.

Também naquele ano que surgiram os primeiros montanhistas – Andrew Irvine e George Mallory – que resolveram subir até o topo do Monte Everest pela face norte. Não muito distante, começaram as expedições de mountain bike, onde ciclistas sem experiências decidiam atravessar vários países pedalando. Éramos mais ousados em 1920.

As pessoas simplesmente pareciam superar a dicotomia de pensamentos dos conservadores e caíram na estrada, atrás de seus sonhos. Tudo isso há exatos dois anos após a gripe espanhola de 1918 que assolou o mundo, deixando pessoas em lockdown por meses e meses e matando outras quase 100 milhões de pessoas – um número quase cinco vezes maior do que as mortes provocadas pela Covid-19.

Contudo, precisamos voltar aos tempos atuais, onde o futuro dá indícios da repetição de passado. Há exatos dois anos dos pós pandemia da Covid-19, pesquisas da Organização Mundial do Turismo (OMT) indicam o retorno dos níveis anteriores à 2020, indicando uma grande possibilidade de aumento no setor para o ano de 2024.

 

O mundo não é mais como era antigamente

As pessoas estão voltando cada dia a mais a viajar, mas de modo diferente do que era anteriormente. Aquele modelo de turista que segue a jornada de sonhar – planejar – comprar e experimentar o mundo com a família parece mudar a cada dia que passa. “O mundo não é mais como era antigamente”, diria Renato Russo.

O planejamento do perfil turístico tem se tornado cada vez mais ousado e curto. As pessoas parecem ter perdido o medo de trocar seus itens de consumo com os quais convivemos à exaustão no período de isolamento social (como o carro, casa, sofás, maquinas de lavar roupa, eletrodomésticos) ao ato de viver intensamente viajando, se permitindo não apenas ao novo, mas ao inesperado.

Wanderlust: em alemão, é uma expressão que define o “desejo de viajar”. E a partir daí, novos vocabulários e modelos de viagem estão sendo reinventados. Por exemplo, o “Couchsurfing” – uma rede de colaboração global que põe em contato viajantes que querem experimentar um mergulho profundo na cultura local, e anfitriões dispostos a abrir as portas das suas casas para receber novas pessoas.

 

Nova Friburgo deu um passo, mas precisa se atualizar

Um outro fator que tem se tornado importante para a escolha dos turistas é o “turismo de experiência”. Uma febre, é a metodologia “Disney”, ensinada por Felipe Lontra em Nova Friburgo, em que os clientes são envolvidos e atraídos por uma grande e marcante experiência, que não poderá ser vivida em outro lugar. E por meio dessas experiências únicas, os turistas se tornam cativos, retornando muitas e muitas vezes.

Grandes exemplos do turismo brasileiro de experiência podem ser vistos em cidades como Gramado (RS), Pomerode (SC), Urubici (SC), Blumenau (SC), Balneário Camboriú (SC), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Bonito (MS), Chapada dos Veadeiros (GO) e outros mais.

Um grande exemplo dessa vertente tem se depositado no “turismo radical”. Quem nunca ouviu a história de alguém que viajou para viver experiências de pular de bungee jump, nadar com tubarões ou saltar de paraquedas? Cada dia mais, os viajantes tem se interessado pelas experiências e vivencias únicas na vida.

Nova Friburgo age correto num investimento expressivo ao Turismo, o que deve ser parabenizado. Entretanto, investimos muito dinheiro – inclusive tirando de outras áreas importantes – em projetos que vem e ficam no passado, sem deixar um legado para os friburguenses. Ao desmontar dos palcos, o turismo tem desaparecido de nossa cidade.

Não estamos cativando o turista e muito menos trazendo um legado para a nossa cidade. Apesar de estarmos no centro geográfico do Rio de Janeiro, ainda não somos um relevante polo turístico sequer em nosso estado. E a triste realidade, nua e crua, é que poucas pessoas da capital, sequer sabem onde nossa cidade fica, mesmo que gastemos muito com isso.

As pessoas conhecem Petrópolis, Teresópolis, Campos do Jordão, mas não, Nova Friburgo. Turistas de cidades vizinhas vivem o turismo de experiência, viajando pelo país, em projetos que poderiam ser implementados aqui. Até os próprios friburguenses, para viverem um pouco turismo radical, tem que viajar, como é o caso dos parapentes.

No entanto, precisamos mudar isso. Uma das excelentes alternativas para surfarmos essa onda turística de 2024 é olharmos no entorno da nossa cidade, especialmente nos pequenos empresários que investem no turismo de experiência, como: o rafting, os voos de parapente, o alpinismo, o montanhismo e as trilhas.

Se é uma vontade de mudarmos a nossa cidade pelo turismo e, nos próximos anos, deixarmos de investir tanto em projetos que são esquecidos com uma ou duas semanas, precisamos deixar um legado. E se não nos atualizarmos em planejamento, ficaremos ainda mais para trás.

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Comece a ter mais saúde

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A Medicina do Estilo de Vida trabalha muito sobre prevenção de doenças, tratamentos naturais, recuperação de enfermidades ou disfunções através da mudança de hábitos, adotando os saudáveis e abandonando as práticas que prejudicam o bem estar físico, mental, social e espiritual do indivíduo. Princípios de saúde naturais, que se relacionam com o estilo de vida, são: ar puro, luz solar, temperança, repouso, exercício, dieta conveniente, uso de água, lidar com pensamentos e sentimentos e confiança em Deus. Vamos dar uma olhada em cada um de forma muito breve.

A Medicina do Estilo de Vida trabalha muito sobre prevenção de doenças, tratamentos naturais, recuperação de enfermidades ou disfunções através da mudança de hábitos, adotando os saudáveis e abandonando as práticas que prejudicam o bem estar físico, mental, social e espiritual do indivíduo. Princípios de saúde naturais, que se relacionam com o estilo de vida, são: ar puro, luz solar, temperança, repouso, exercício, dieta conveniente, uso de água, lidar com pensamentos e sentimentos e confiança em Deus. Vamos dar uma olhada em cada um de forma muito breve. 1 - Respire profundamente ao ar livre, se possível, várias vezes ao levantar pela manhã e durante o dia. Evite ficar muito tempo onde não há ar circulante. 2 - Tome sol pelo menos uns 15 minutos pela manhã cedo ou à tarde cada dia. 3 - Evite fumo, bebidas alcoólicas, café, chá preto e outras bebidas com cafeína (tipo cola e guaraná). Use com moderação o saudável e elimine o prejudicial para sua saúde. 4 - Durma de sete a nove horas por noite, evitando deitar após 22h. Para dormir melhor, se precisar, coma algo leve duas a três horas antes de deitar. Mantenha o quarto de dormir ventilado, escuro e com silêncio. Tendo dificuldade para dormir, tome um banho morno que ajuda a relaxar e pense: "Vou deitar e quando vier o sono, dormirei." 5 - Exercite-se diariamente. Serviços domésticos não contam. Caminhar ao ar livre é o melhor. Se não está acostumado, comece com passos firmes o quanto puder cada dia, aumentando até 30 minutos de exercícios aeróbicos cada dia, cinco dias por semana, ou uma hora cada dia, três dias por semana. Se preferir, ande de bicicleta ou pratique natação. É importante a constância do exercício, no mínimo três vezes por semana. 6 - Coma alimentos naturais, integrais, preparados de modo simples. Tome um farto desjejum, um bom almoço e se precisar um jantar leve duas horas antes de deitar. Mantenha intervalo de umas cinco horas entre as refeições, tomando só água pura entre elas. Evite alimentos de origem animal, açúcar e frituras. Coma muita fruta, verduras, legumes, cereais integrais, castanhas, nozes. Use pouco óleo e sal. Coma algo cru diariamente. Varie o tipo de alimento cada semana. Evite produtos industrializados. 7 – Beba, pelo menos, oito copos de água ao dia, longe das refeições, mesmo sem sentir sede. Comece com um copo em jejum ao acordar. No verão beba mais. Tome banho cada dia esfregando bem o corpo com uma bucha para ativar a circulação. 8 - Tudo que você pensa influi no que sente e faz. Então, cultive pensamentos positivos, de confiança, de esperança e gratidão, não permitindo que fiquem em sua mente pensamentos negativos, os quais produzirão sentimentos negativos se não forem repelidos. Perdoe a si mesmo por suas falhas. Perdoe as pessoas pelas falhas delas em relação a você. Pense no que você pode fazer de útil para outros, e faça, e a cura virá. 9 - Confie no Deus Criador que cuida sempre de Suas criaturas. Serenidade, perdão, aceitação, força para viver, vêm pela graça, que é o Poder de Deus para ajudar o ser humano. Comunique-se sempre com Ele pela oração, crendo que Ele atende você. Na oração faça seus pedidos e expresse gratidão pelo que Deus tem feito em sua vida. Leia a Bíblia, meditando, cada dia, buscando nela a orientação de Deus para sua vida.

Cesar Vasconcellos de Souza – médico psiquiatra doutorcesar.com youtube.com/claramentent

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Nosso nome é um código de barras

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Estou acabando de ler “A boneca de Kokoschka”, do autor português, Afonso Cruz. A cada página sou coberta pelo manto das indagações filosóficas, que me traz questões sobre as quais ainda, ou muito pouco, havia refletido. Como nosso pensamento trabalha 24 horas por dia, inclusive durante o sono, faz bem ter motivos para pensar de modo diferente a fim de sair da mesmice diária que ocupa a mente com relações familiares, situações de trabalho, circunstâncias financeiras e acontecimentos diversos. É aconselhável ter novas linhas e retalhos para costurarmos nossas colchas.

Estou acabando de ler “A boneca de Kokoschka”, do autor português, Afonso Cruz. A cada página sou coberta pelo manto das indagações filosóficas, que me traz questões sobre as quais ainda, ou muito pouco, havia refletido. Como nosso pensamento trabalha 24 horas por dia, inclusive durante o sono, faz bem ter motivos para pensar de modo diferente a fim de sair da mesmice diária que ocupa a mente com relações familiares, situações de trabalho, circunstâncias financeiras e acontecimentos diversos. É aconselhável ter novas linhas e retalhos para costurarmos nossas colchas.

Quando nascemos recebemos um nome. Ganhei Tereza Cristina, um conjunto de letras que me designa, o qual levarei até o fim da minha vida. Mas, será que esse nome de nascença é o meu verdadeiro? Posso ter nascido como Tereza Cristina, mas ao morrer continuarei a sê-la? 

Afonso Cruz me coloca a pulga atrás da orelha quando questiona que o nome que consta na certidão de nascimento não é o verdadeiro. Posto que sim. As primeiras perguntas que me inquietam tão logo as cortinas se abrem são: o nome que tenho me agrada? Pode dizer quem sou?

“...mas sinto que o nome de batismo, o que nos dão à nascença, não é o nosso nome. Há um outro escondido debaixo das nossas rugas, debaixo das nossas infelicidades todas, que é o nosso código de barras, como os das compras. Um dia, quando estiver a morrer, com a morte nos olhos, saberei que nome é esse.”  

Os traços em nossos códigos de barras registram as marcas que fazemos no destino. A cada momento, um registro; a cada registro, um tom é acrescentado ao nome, que pode ir modificando o som das letras e substituindo-as, nos transformando na maneira como somos e fazemos a vida acontecer. Ao final dos dias construiremos, então, um nome com a inteireza da existência individual.

Afonso Cruz, durante a conversa entre seus personagens, chama a atenção para o nome artístico. Certamente mais íntegro do que o da certidão de nascimento porque, ao longo da vida, vamos aprendendo e aprimorando a arte de viver. Ao morrer, as letras do nosso nome irão conter incontáveis histórias, apinhadas, umas em cima das outras. São as que contamos sobre nós e as que outros nos contam, também sobre nós. Seremos, enfim, um emaranhado de contos, constatações, identidades, ideias e afetos.

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A bagunça do calendário brasileiro de futebol

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Não gosto muito de abordar futebol nas minhas colunas, mas decorridas quatro rodadas do campeonato estadual do Rio de Janeiro, algumas considerações devem ser feitas sobre esse torneio que não serve para nada. Dizer, como o fazem, alguns coleguinhas da imprensa de que ele é o mais charmoso entre os estaduais, é um contra senso, pois de charme ele não tem nada. Além disso não representa nenhum ganho para os grandes clubes do estado, seja ele esportivo ou financeiro.

Não gosto muito de abordar futebol nas minhas colunas, mas decorridas quatro rodadas do campeonato estadual do Rio de Janeiro, algumas considerações devem ser feitas sobre esse torneio que não serve para nada. Dizer, como o fazem, alguns coleguinhas da imprensa de que ele é o mais charmoso entre os estaduais, é um contra senso, pois de charme ele não tem nada. Além disso não representa nenhum ganho para os grandes clubes do estado, seja ele esportivo ou financeiro. Os times de menor investimento não tem torcida e, portanto, não enchem estádios; nos clássicos apenas a rivalidade contribui para melhorar o borderô.

Aliás, para os grandes clubes, o Cariocão é um transtorno, pois fica espremido entre a volta das férias e os torneios importantes do país. Todo professor de Educação Física e os fisioterapeutas esportivos sabem que é preciso, no mínimo, 30 dias para que os atletas de alta performance, vindos das férias, comecem a render e a ter uma performance que será burilada ao longo da temporada. Os quatro grandes times do estado retornaram das férias no início deste mês e no último dia 17 tinha início o torneio.

A pré-temporada do Botafogo durou exatos dez dias, três para exames médicos e sete para treinos físicos e táticos. Parece e é uma piada de mau gosto. Aí, para tentar contornar esse transtorno na preparação, os clubes lançam mão de times reservas, mas, matreiramente, a federação de futebol do estado determina que isso é permitido apenas até a quarta rodada. Para reforçar essa determinação, ainda marcam os clássicos a partir da quinta rodada. Domingo próximo já teremos o primeiro deles, entre as equipes de Flamengo e do Vasco da Gama.

Por falar em Flamengo, no último sábado, 27, ele empatou com a Portuguesa. Jogou com um time misto composto de atletas da base e de reservas. Mas, mesmo com um time reserva a vitória seria o resultado mais do que provável. No entanto, os times de menor investimento, os chamados pequenos, começam a treinar já em dezembro e, quando o campeonato se inicia, já adquiriram preparo físico e entrosamento suficientes para fazer a diferença em relação às grandes equipes.

No caso do Botafogo, além da curtíssima temporada, ainda houve um agravante, pois sofreu modificações importantes na equipe, já que muitos jogadores do ano passado foram vendidos e outros foram contratados. O desentrosamento é flagrante e o nível técnico do jogo, deixa muito a desejar. A ressalva a ser feita é que não se pode escalar os titulares desde o início e mantê-los no time, pois o risco de lesões é muito alto. Ontem, no clássico entre Palmeiras e Santos, um jogador recém contratado do verdão teve uma séria lesão no joelho, o que o deixara fora dos gramados por, no mínimo, quatro meses.

Além disso, os novos contratados têm de ser testados daí que, na realidade, os jogos oficiais se transformam em treinamento para as grandes equipes, por isso o baixo nível técnico. Há um agravante nessa história, que é o fato da torcida exigir sempre vitórias o que obriga os atletas a darem seu máximo num momento em que ainda não estão em condições de fazê-lo.

A arbitragem é um outro problema sério e que piora ano a ano, seja nos torneios regionais ou nacionais. O jogo do Vasco da Gama contra o Bangu, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi a prova disso (o time cruzmaltino foi jogar na capital federal com olho numa renda melhor). Foram visivelmente prejudicados pelo soprador de apito, com a expulsão de Jair, atleta do Vasco, aos três minutos do primeiro tempo. A falta existiu, foi uma entrada mais dura, mas a punição severa demais. Um cartão amarelo, de advertência, estaria de bom tamanho. Resultado a disparidade de preparo físico, somado a superioridade numérica e física fez com que o Bangu jogasse de igual para igual.

Já no segundo tempo o Vasco fez um a zero, mas o alvirrubro da zona norte igualou o marcador, até que um jogador fosse expulso, também por uma falta mais dura. Após a equipe da cruz de malta ter desempatado, o juiz arrumou um pênalti (para mim foi falta, mas fora da área) e o jogo terminou empatado em dois a dois. Uma arbitragem desastrosa, pelo mesmo juizeco que no campeonato do ano passado expulsou três atletas do Fogão no jogo Flamengo X Botafogo.

Em outros jogos o que se vê são faltas não marcadas, impedimentos mal apitados e todas as mazelas que comprometem a arbitragem, ainda mais que o VAR só dará o ar de sua graça nos clássicos ou nas finais. Nem sei, se com exceção do Maracanã, do estádio Nilton Santos e do estádio de São Januário, os demais campos de futebol do estado têm condições de instalar o VAR.

Mesmo não tendo maioria nas reuniões da federação, pois um dos antigos presidentes, matreiramente, alterou os estatutos, de maneira que os grandes times não têm mais poder decisório, é mandatório que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama, na realidade quem sustenta a federação e os nanicos do futebol do estado, deveriam derrubar a mesa. Recusarem a escalar os times principais, exigirem um torneio com datas mais enxutas. Fazer com que os pequenos disputem um torneio inicial que classificaria os quatro melhores classificados e se juntassem aos grandes para um campeonato mais curto seria a solução. Se se recusarem a entrar em campo, não creio que a federação tenha como puni-los, pois a CBF jamais aceitaria um campeonato brasileiro sem os quatro grandes do Rio de Janeiro.

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Franca expansão

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Brasil soma quase 33 mil academias ativas; Rio é terceiro em ranking de novas unidades

É inegável e impossível não notar o aumento considerável da quantidade de academias abertas e funcionando em Nova Friburgo. Sejam aquelas que ofertam apenas musculação, funcional, crossfit ou que englobam variadas opções, incluindo as mais diversas modalidades de artes marciais. A maior preocupação com a saúde – e também com a aparência, não há como negar -, provoca uma verdadeira onda de novos empreendimentos no setor.

Brasil soma quase 33 mil academias ativas; Rio é terceiro em ranking de novas unidades

É inegável e impossível não notar o aumento considerável da quantidade de academias abertas e funcionando em Nova Friburgo. Sejam aquelas que ofertam apenas musculação, funcional, crossfit ou que englobam variadas opções, incluindo as mais diversas modalidades de artes marciais. A maior preocupação com a saúde – e também com a aparência, não há como negar -, provoca uma verdadeira onda de novos empreendimentos no setor.

Atualmente, o Brasil conta com 32.921 academias ativas, de acordo com dados da Cortex, empresa de Inteligência Artificial. O levantamento não considera as mega academias, destacando apenas as médias, pequenas e microempresas abertas no país. A compilação dos dados ocorreu neste mês e mostra o cenário brasileiro da quantidade de estabelecimentos dedicados ao esporte.

De acordo com o porte das academias abertas no Brasil e o seu faturamento, o estudo revela que as microempresas (com faturamento anual de até R$ 360 mil) são a maioria no país, equivalente a 87,39% do total. As pequenas (com receita entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões) representam 11,93%, as médias (com ganhos entre R$ 4,8 milhões até R$ 300 milhões), são 0,61% do total, e as grandes (acima de R$ 300 milhões) retratam apenas 0,07% da pesquisa realizada.

Em relação à quantidade de academias abertas no ano passado, o levantamento indica que São Paulo foi o estado que mais abriu estabelecimentos em relação ao resto do Brasil, com 1.128 novos estabelecimentos. Minas Gerais vem na segunda posição, com 566 academias abertas, e Rio de Janeiro fecha o pódio, com 361 novas academias.

“Os números apresentados mostram que o mercado de academias no Brasil voltou a registrar um crescimento. A quantidade de academias abertas em 2023 foi 14% maior que no ano anterior. Essa evolução pode ser reflexo da retomada econômica do país nos últimos anos, após passar por um período de desafios econômicos, que foi agravado principalmente pela pandemia de Covid-19”, afirma Marvin Fiori, diretor de Inovação da Cortex.

Na análise regional, o estudo revela que a Região Sudeste é líder na quantidade de estabelecimentos abertos, com um total de 15.861 academias. O Sul fica com a segunda região com mais academias ativas, com 6.596 e, em terceiro lugar, aparece a região Nordeste, com 5.780. A região Centro-Oeste possui 3.149 estabelecimentos abertos e o Norte com 1.535.

 

Ranking dos dez estados com mais academias abertas em 2023

São Paulo - 1.128

Minas Gerais - 566

Rio Janeiro - 361

Paraná - 335

Santa Catarina - 267

Rio Grande do Sul - 252

Bahia - 238

Goiás - 190

Pernambuco - 188

Ceará - 178

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    Preocupação com a saúde é um dos fatores que impulsionam a expansão do setor de academias (Foto: Divulgação)

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    Rio de Janeiro teve mais de 300 academias abertas no ano passado, sem contar as franquias (Foto: Divulgação)

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Pavimentação irregular

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

“A Prefeitura de Nova Friburgo precisa dar atenção à Travessa Pedro Franco, no distrito de Conselheiro. Moradores e motoristas estão cansados de apelar por melhorias. Essa via precisa urgentemente de um asfaltamento, ou pelo menos, um nivelamento do calçamento de paralelepípedos que está totalmente irregular e cheio de buracos. Estão asfaltando ruas no Centro e as da periferia, continuarão esquecidas?”

Moradores da Travessa Pedro Franco 

Sem capina 

“A Prefeitura de Nova Friburgo precisa dar atenção à Travessa Pedro Franco, no distrito de Conselheiro. Moradores e motoristas estão cansados de apelar por melhorias. Essa via precisa urgentemente de um asfaltamento, ou pelo menos, um nivelamento do calçamento de paralelepípedos que está totalmente irregular e cheio de buracos. Estão asfaltando ruas no Centro e as da periferia, continuarão esquecidas?”

Moradores da Travessa Pedro Franco 

Sem capina 

“A falta de capina nas ruas do Cônego e adjacências é tamanha que sugiro a quem possui um cavalo (boi ou bode) e, por acaso, estiver com dificuldades para alimentar seu animal, deve trazê-lo para

pastar nas ruas do bairro Cônego. Por aqui, tem capim nas ruas com     fartura. Lixo e buraco) também não faltam. As equipes da prefeitura esqueceram da gente e o mato está crescendo assustadoramente nas ruas.”  

Geraldo Bechara  

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A VOZ DA SERRA é a voz das novidades e das tradições!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Antes de embarcarmos, vamos festejar o décimo aniversário da nossa coluna. Era final de janeiro de 2014, quando um texto meu fez sucesso nas páginas de A VOZ DA SERRA. Virou coluna e eu só tenho a agradecer a honra de ter merecido um passaporte para as nossas viagens literárias que eu tanto amo escrever. Gratidão!

Antes de embarcarmos, vamos festejar o décimo aniversário da nossa coluna. Era final de janeiro de 2014, quando um texto meu fez sucesso nas páginas de A VOZ DA SERRA. Virou coluna e eu só tenho a agradecer a honra de ter merecido um passaporte para as nossas viagens literárias que eu tanto amo escrever. Gratidão!

O primeiro mês do ano está por um fio. Promessas, contas, planos, tudo entra na conta da rotina do ano velho. Por enquanto, o Caderno Z nos propõe o “tempo de refletir sobre a pessoa que queremos ser e o que pretendemos alcançar”. É certo que o que mais a gente quer é alcançar metas, mas nem sempre somos donos das nossas vontades. E me lembrei de mamãe que dizia: ninguém perde por esperar.

É o que deve ter acontecido com Richard Morgan, o irlandês que começou a se exercitar aos 70 anos e se tornou campeão mundial de remo. Ele treina cerca de 40 minutos por dia, começando com uma remada de 30 quilômetros, faz musculação com pesos e outros treinos. Agora, aos 93, ele está sendo estudado pela ciência por tamanho desempenho. Seu neto, doutor Lorcan Daly, ressalta: “Isso nos revela que o condicionamento físico é muito responsivo. Você pode começar a qualquer momento. Nunca é tarde demais”. Mamãe que dizia: ninguém perde por esperar.

A sorte é que se o tempo passa e a idade chega para todos, o “mercado de produtos e serviços deve atentar para a terceira idade no Brasil”. Fala-se agora da “economia prateada” que alerta empresas e indústrias para atender as demandas da grande parcela idosa, cada vez mais atualizada e participativa. E ninguém deixe de lado o bem-estar promovido pelas receitas de florais e suas ondas energéticas.

Nosso conselheiro “Z”, realça: “Saia da zona de conforto, pois não é fazendo sempre as mesmas coisas que conseguirá as mudanças que busca”. Minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza, me aconselhou: “Vovó, você trabalha muito, precisa fazer coisas diferentes!” Perguntei: o que você poderia me sugerir? – E ela: “Ah, vovó, você pode lavar telhas!”. (Não deixa de ser uma coisa diferente e até topei o desafio. Risos)

O mundo físico também está sujeito às mudanças. Wanderson Nogueira fez uma análise interessante: “O que era arranha-céu ontem não é mais e amanhã... O conceito de arranha-céu muda de acordo com a evolução da engenharia. Já foi considerado arranha-céu edifícios de dez andares. Atualmente, é preciso ter mais de 40 andares e ser mais alto que 150 metros para ser um arranha-céu. Amanhã… Quem sabe?  O que nunca muda, no entanto, é que a altura de tudo pouco importa, quando se pode ser humanamente gigante em si mesmo. Somos e sempre seremos, afinal, arranha-céus.”              Com o Caderno Z nos sentimos aptos às mudanças. Entretanto, tudo flui para as boas mudanças? Por mais que tenhamos esse desejo, ainda é preciso que o Cão Sentado, na charge de Silvério, uive aos quatro cantos, em defesa das mulheres. Ainda é preciso que se criem leis e projetos que possam garantir a segurança feminina. Há um alerta, criado pela Secretaria estadual da Mulher, visando o período carnavalesco: “Ouviu um não? Respeite a decisão”. Outro assunto que requer atenção é a intolerância religiosa. Se não for por amor e respeito ao semelhante e às suas escolhas, que seja pela Constituição Federal que assegura o livre exercício de todos os cultos religiosos.

Enquanto no anonimato, as mulheres travam suas lutas para vencer os desafios da menopausa e manter a saúde óssea por meio de exercícios físicos, há meninas, na internet, cultuando a beleza, exageradamente. Por incrível que pareça, há crianças, em plataformas digitais, ensinando como cuidar da pele. Uma “jovem”, de apenas seis anos, com incentivo da mãe, mostra a seus quatro milhões e meio de seguidores, “como uma criança pode dominar a maquiagem melhor do que a maioria das mulheres adultas”. A internet deu vez e voz a quem levaria vidas e mais vidas para se promover. E me pergunto: o que será da infância se, no futuro, a criança nascer adulta?

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Desafios para a educação

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caros leitores, hoje encerramos a reflexão acerca da Mensagem do Papa Francisco sobre a Inteligência Artificial e a Paz, apresentando os últimos tópicos. Acompanhe a seguir.

Caros leitores, hoje encerramos a reflexão acerca da Mensagem do Papa Francisco sobre a Inteligência Artificial e a Paz, apresentando os últimos tópicos. Acompanhe a seguir.

O desenvolvimento de uma tecnologia que respeite e sirva a dignidade humana tem implicações claras para as instituições educativas e para o mundo da cultura. Ao multiplicar as possibilidades de comunicação, as tecnologias digitais permitiram encontrar-se de novas formas. Todavia continua a ser necessária uma reflexão contínua sobre o tipo de relações para onde nos estão encaminhando. Os jovens estão a crescer em ambientes culturais impregnados de tecnologia, o que não pode deixar de pôr em causa os métodos de ensino e formação.

A educação para o uso de formas de inteligência artificial deveria visar sobretudo a promoção do pensamento crítico. É necessário que pessoas de várias idades, principalmente os jovens, desenvolvam uma capacidade de discernimento no uso de dados e conteúdos recolhidos na web ou produzidos por sistemas de inteligência artificial. As escolas, as universidades e as sociedades científicas são chamadas a ajudar os estudantes e profissionais a assumir os aspectos sociais e éticos do progresso e da utilização da tecnologia.

A formação no uso dos novos instrumentos de comunicação deveria ter em conta não só a desinformação, as notícias falsas, mas também a recrudescência preocupante de «medos ancestrais (...) que souberam esconder-se e revigorar-se por detrás das novas tecnologias». 

 

Desafios para o desenvolvimento do direito internacional

O alcance global da inteligência artificial deixa claro que, juntamente com a responsabilidade dos estados soberanos de regular a sua utilização internamente, as organizações internacionais podem desempenhar um papel decisivo na obtenção de acordos multilaterais e na coordenação da sua aplicação e implementação. A este respeito, exorto a Comunidade das Nações a trabalhar unida para adotar um tratado internacional vinculativo, que regule o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial nas suas variadas formas. Naturalmente o objetivo da regulamentação não deveria ser apenas a prevenção de más aplicações, mas também o incentivo às boas aplicações, estimulando abordagens novas e criativas e facilitando iniciativas pessoais e coletivas.

Em última análise, na busca de modelos normativos que possam fornecer uma orientação ética aos criadores de tecnologias digitais, é indispensável identificar os valores humanos que deveriam estar na base dos esforços das sociedades para formular, adotar e aplicar os quadros legislativos necessários. O trabalho de elaboração de diretrizes éticas para a produção de formas de inteligência artificial não pode prescindir da consideração de questões mais profundas relativas ao significado da existência humana, à proteção dos direitos humanos fundamentais, à busca da justiça e da paz. Este processo de discernimento ético e jurídico pode revelar-se preciosa ocasião para uma reflexão compartilhada sobre o papel que a tecnologia deveria ter na nossa vida individual e comunitária e sobre a forma como a sua utilização possa contribuir para a criação dum mundo mais equitativo e humano.

Espero que esta reflexão encoraje você leitor a fazer com que os progressos no desenvolvimento de formas de inteligência artificial sirvam, em última análise, a causa da fraternidade humana e da paz. Não é responsabilidade de poucos, mas da família humana inteira. De fato, a paz é fruto de relações que reconhecem e acolhem o outro na sua dignidade inalienável, e de cooperação e compromisso na busca do desenvolvimento integral de todas as pessoas e de todos os povos.

No início do novo ano, a minha oração é que o rápido desenvolvimento de formas de inteligência artificial não aumente as já demasiadas desigualdades e injustiças presentes no mundo, mas contribua para pôr fim às guerras e conflitos e para aliviar muitas formas de sofrimento que afligem a família humana. Possam os fiéis cristãos, os crentes das várias religiões e os homens e mulheres de boa vontade colaborar harmoniosamente para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios colocados pela revolução digital, e entregar às gerações futuras um mundo mais solidário, justo e pacífico.

Fonte: Vaticano

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