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Conexão Minas-Friburgo

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

“Moro em Leopoldina-MG e adoro Nova Friburgo. Tenho muita vontade de passear nesta cidade serrana que reúne tantos encantos naturais, culturais e gastronômicos, mas a falta de conexão rodoviária entre a região da Zona da Mata mineira com Nova Friburgo dificulta bastante. Foi uma pena a linha de ônibus Juiz de Fora-Nova Friburgo ter parado de circular, pois facilitaria os mineiros a fazerem turismo em Nova Friburgo. Seria muito bom se fosse criada uma linha de ônibus ligando a região de Muriaé a Nova Friburgo.

“Moro em Leopoldina-MG e adoro Nova Friburgo. Tenho muita vontade de passear nesta cidade serrana que reúne tantos encantos naturais, culturais e gastronômicos, mas a falta de conexão rodoviária entre a região da Zona da Mata mineira com Nova Friburgo dificulta bastante. Foi uma pena a linha de ônibus Juiz de Fora-Nova Friburgo ter parado de circular, pois facilitaria os mineiros a fazerem turismo em Nova Friburgo. Seria muito bom se fosse criada uma linha de ônibus ligando a região de Muriaé a Nova Friburgo. A conexão desta região mineira já existe favorecendo o turismo em Teresópolis, por que não prolongar o trajeto até Nova Friburgo. Seria muito positivo. Deixo essa sugestão para a Prefeitura de Nova Friburgo tentar viabilizar esse pedido.” 

Denise Belford  

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Ranking de Qualificação do Servidor Público

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Nova Friburgo é um dos piores em qualificação do servidor público. 28 de outubro é o Dia do Servidor Público. Feriado para os profissionais, mas como neste ano cai no sábado, não haverá folga. No entanto, algumas esferas estão anunciando ponto facultativo na sexta, 3, como compensação. Em Nova Friburgo, a folga será na tarde desta sexta, 27, podendo se somar ao ponto facultativo, após o feriado de Finados.

Serviço Público

Nova Friburgo é um dos piores em qualificação do servidor público. 28 de outubro é o Dia do Servidor Público. Feriado para os profissionais, mas como neste ano cai no sábado, não haverá folga. No entanto, algumas esferas estão anunciando ponto facultativo na sexta, 3, como compensação. Em Nova Friburgo, a folga será na tarde desta sexta, 27, podendo se somar ao ponto facultativo, após o feriado de Finados.

Serviço Público

Os servidores públicos são profissionais que atendem a população em diversos setores. Fato é que independente de classe social, todos, absolutamente todos necessitam do serviço público e do servidor.  Muito se imagina que o serviço público é apenas para quem estuda em escola pública ou precisa da saúde pública ou assistência social. 

Todos necessitam

No entanto, seja para tirar uma guia de pagamento de imposto, ter uma licença para construir, a iluminação de sua rua ou mesmo no trânsito, lá está ou deveria estar o servidor público que, portanto, atua para todos, independente de classe social, precisam da atuação do servidor.

Ranking

Mas como está a qualificação dos nossos servidores públicos? Para além da estrutura, a capacitação e qualificação faz diferença na qualidade do serviço prestado. O quanto a gestão municipal tem incentivado e ajudado na qualificação dos servidores? Talvez a resposta esteja no ranking de qualificação dos servidores públicos desenvolvido pela CLP (Centro de Liderança Pública) para os 410 municípios mais populosos do país. 

Metade pior

Nova Friburgo está exatamente na metade para baixo ou no meio, 201º, com nota 48 de  100. Garanhuns-PE é, segundo o estudo, o município brasileiro com os servidores mais qualificados, seguido de Campina Grande-PB. O melhor do Estado do Rio aparece apenas na 70ª posição: a capital Rio de Janeiro. Em seguida vem Duque de Caxias (77º). 

Destaques positivos e negativos

Entre os municípios fluminenses, ainda aparecem à frente de Nova Friburgo, pela ordem: Teresópolis (88º), Volta Redonda (89º), Barra Mansa (98º), Maricá (99º), Mesquita (131º), Queimados (147º), Macaé (166º), Campos dos Goytacazes (169º), Seropédica (173º) e Resende (193º). Pelo menos 32 dos 92 municípios do Estado do Rio estão entre os 410 maiores do Brasil, considerados no estudo: Cabo Frio (405º nacional) é o pior colocado do RJ.

Indicadores péssimos

Para além da qualificação, outros fatores são determinantes na qualidade do serviço público. Nova Friburgo é o 28º pior funcionamento de máquina pública do país, além de ter, de acordo com o ranking, a 110ª pior sustentabilidade fiscal. Apesar da qualificação ser apenas a 201ª, o custo da função administrativa é alto e ineficiente, portanto considerado ruim, sendo o 64º pior do Brasil. Todos os indicadores podem ser conferidos na plataforma CLP.  

 

Isenção do ICMS

O Governo do Estado colocou no ar, nesta quarta-feira, 25, o sistema que possibilita os pedidos de isenção de ICMS sobre energia elétrica e gás por parte de templos religiosos e entidades de assistência social. Tudo pode ser feito pela internet em nove passos. Uma cartilha foi lançada para ajudar as instituições interessadas no benefício. Importante que toda a documentação esteja em PDF e em dia para agilizar o processo.

 

Escoteiros

A região tem uma tradição no escotismo, graças, especialmente, ao trabalho de décadas realizado pelo Colégio Anchieta, com um notório legado do saudoso padre Selvaggi. E, neste fim de semana, grupos de todo o Estado do Rio de Janeiro se encontrarão no município vizinho de Cordeiro. Serão realizadas inúmeras ações no Parque de Exposições Raul Veiga, entre as quais trilha, plantio de árvores e confraternização.

       

 

Alunos do Samba

Encerrando as disputas de samba do carnaval friburguense para os desfiles de 2024, o Alunão realiza neste sábado, 28, a partir das 20h, a final com três dos sambas inscritos. A agremiação, que premiará com R$ 1,5 mil a obra vencedora, promete uma grande festa, em sua quadra, com apresentação dos segmentos da escola e três grupos de samba e pagode se revezando no palco.

Sambas 

“Nem tudo que reluz é ouro” é o enredo assinado pelo carnavalesco Sérgio Caetano. Na final concorrem os sambas de Elizelton & Cia; Marlon Dias & Cia e composição de Gilvan Pacheco & Cia. Com a definição do samba da azul e branco, todas as quatro escolas de samba friburguenses terão seus hinos para 2024. Ainda não se sabe se será lançado pela Liga das Escolas um álbum físico ou mesmo nas plataformas digitais.            

Carnaval 2024

No domingo, 29, às 17h, na quadra da atual campeã, Vilage, acontecerá o sorteio para a ordem dos desfiles do Carnaval 2024. Todas as agremiações estarão presentes em uma grande festa promovida pela Liga das Escolas de Samba. Nos últimos anos, o sorteio tem ocorrido em festa na quadra da escola campeã. Além da definição da ordem dos desfiles do Grupo Especial, no domingo de carnaval, também será sorteada a ordem dos desfiles de sábado, que reúnem os ex-blocos de enredo, que agora são chamados de escolas de samba do Grupo A.

Oito agremiações

Todas as oito agremiações em atividade da cidade estão confirmadas no Carnaval 2024, ainda que o Raio de Luar enfrente dificuldades quanto à sua quadra que foi tomada, após longa disputa judicial. Além do Raio de Luar, no sábado de folia desfilam Globo de Ouro, Unidos do Imperador e Bola Branca. Domingo, desfilam Vilage, Unidos da Saudade, Imperatriz de Olaria e Alunos do Samba.

Melhor posição

A ordem dos desfiles não decide o carnaval, mas a maioria prefere nem ser a primeira ou a última a se apresentar. A primeira pega a avenida fria e tem a missão de empolgar. A última pode pegar o público cansado e os próprios passistas, que por entreveros alheios, podem entrar bem tarde na avenida. O sorteio da ordem dos desfiles sempre traz certa dose de emoção por conta dessas preferências.      

 

Friburguense

Jogo de vida ou morte para o Friburguense neste sábado, 28, às 15h, diante do Macaé, fora de casa. Jogo que até recentemente ocorria na elite do futebol carioca, ambos os clubes vivem momentos difíceis que os levaram ao abismo da terceirona. O fato é que quem perder deve amargar mais um ano na terceirona a três rodadas do fim da competição.

Tabela final

Para o Friburguense a esperança de classificação entre os quatro primeiros que avançam para as semifinais - perdura. Nas duas rodadas finais, o Friburguense enfrenta as duas piores equipes da competição (7 de Abril e Serra Macaense) que, provavelmente, já estarão, matematicamente, rebaixadas para a quarta divisão. Se somar os seis pontos nas duas rodadas finais e com triunfo sobre o Macaé, são enormes as chances de classificação às semifinais.     

 

Palavreando

“Na guerra não há certos ou errados, apenas perversos. Armas foram feitas para matar. Que ninguém mate por algo, mas viva por alguém. Que ninguém morra em nome do que quer que seja, mas viva pelo direito de uma vida plena”.

Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

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O terror da milícia numa terra de ninguém

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Na Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma onda de violência deixa a população em pânico, em estado de alerta e insegura sobre como será o dia de amanhã. Desde a última segunda-feira, 23, após uma operação da Polícia Civil contra a maior milicia do estado, os grupos paramilitares instalam um cenário de terror na capital fluminense.

Na Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma onda de violência deixa a população em pânico, em estado de alerta e insegura sobre como será o dia de amanhã. Desde a última segunda-feira, 23, após uma operação da Polícia Civil contra a maior milicia do estado, os grupos paramilitares instalam um cenário de terror na capital fluminense.

A ação terrorista é uma represália à operação da polícia que matou Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como o número dois na hierarquia da milícia na Zona Oeste da cidade. Em ameaças, o grupo paramilitar avisa que se houverem mais prisões, um caos ainda pior se instalará na região.

Em uma onda de violência, milicianos já foram responsáveis pelos incêndios de mais de 35 ônibus, quatro caminhões, duas estações de BRT e mais três tentativas de incêndio a bens públicos. Em meio ao cenário que nos faz recordar uma verdadeira guerra civil, a Prefeitura do Rio de Janeiro suspende aulas em escolas e pede ajuda do Governo Federal.

O que é a milícia

O primeiro grupo paramilitar se formou em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no fim dos anos 80. Inicialmente, carregava o lema de “proteger” o cidadão de bem da ofensiva do tráfico de drogas — tanto que o consumo de entorpecentes era proibido na região.

A partir dos anos 2000, alguns policiais e ex-policiais corruptos passaram a realizar serviços de “segurança” nas comunidades sob o pretexto de “resguardar” os moradores do tráfico - a quem, evidentemente, todos se opunham, por ser tratarem de facções criminosas sem limites. O grupo se intitulava “Liga da Justiça”.

Institui-se uma “taxa de proteção” pelo “serviço”. Por sua vez, a cobrança não era opcional aos moradores e comerciantes. Tornou-se uma forma de exploração e de extorsão, para que os locais pudessem “viver uma vida tranquila e sem aborrecimentos”, por meio de discursos moralistas que defendiam a imposição da ordem.

E assim, os paramilitares passaram a enriquecer e a impor o monopólio de serviços essenciais como a internet clandestina, a distribuição de água e de gás, sobre os quais também incidiam muitas “taxas” em prol dos milicianos. Motoristas de vans, mototáxis, táxis e outros veículos também eram obrigados a pagar pedágios.

Quase que inspirados na vida de Pablo Escobar, os fundadores perceberam melhor do que apreender do tráfico, também seria extremamente rentável vender drogas. E para se proteger dos braços do Estado, migraram para os campos da política na cidade do Rio de Janeiro - recebendo prêmios políticos na Alerj, cargos importantes e até sendo eleitos.

De acordo com o Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (UFF), em um período de 16 anos, as milícias quase quintuplicaram seus territórios e são hoje o maior grupo criminoso do estado, se aliando ao Comando Vermelho (CV). As áreas sob domínio de grupos paramilitares aumentaram 387,3% entre os anos de 2006 e 2021, influenciando diretamente na vida de dois milhões de pessoas em nossa capital.

Enfrentamos esse mal sem ajuda de ninguém

Praticamente não há mais diferença entre os métodos e ações de milicianos e o de traficantes. Todos cobram taxas, controlam serviços, lucram com venda de drogas e mantêm um regime de medo por onde passam. Estamos presenciando uma das maiores facções criminosas já vistas dentro desse país.

A grande diferença é que a milícia está enraizada nas grandes instituições de poder e de pessoas que tem amparo do estado. Seja nas delegacias ou nos quartéis, usando farda ou roupa normal, e às vezes, até vestindo terno nos cargos políticos mais importantes do nosso próprio país.

Não há como generalizar. Longe disso! Mas como nós, meros populares, podemos denunciar se quem está do outro lado da linha telefônica pode também integrar essa facção? O medo toma a todos nós, nos fazendo virar refém, com o grito de ajuda preso na garganta.

Infelizmente, o crime organizado no Rio de Janeiro chegou a um ponto que não tem mais volta. A milícia se expande de norte a sul em todo o país, proporcionando os mais tristes episódios na história da segurança pública, vindo de um braço criminoso, militarizado, institucionalizado e com força política – que “nós”, infelizmente, através do voto, demos a eles.

Não pensem que esta realidade não chegará a Nova Friburgo. É algo muito maior do que imaginamos e do que temos gerência sobre. E, se todos os indícios e denúncias que correm pelas bocas alheias nos comércios e ruas dessa cidade, forem verdadeiras, de fato, engatinhamos o início dos novos maus dias para a nossa cidade.

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Halloween: brincadeira inocente?

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Halloween veio de Samhain, antigo festival criado pelos celtas no norte da Europa. Samhain significa “fim de verão”. O festival simbolizava o fim do verão e início de nova estação, o fim da luz e o início da escuridão, o fim da vida e o início da morte. Na verdade, derivava de raízes pagãs e sobrenaturais, envolvendo sacrifícios e oferendas aos deuses celtas e práticas pagãs de adivinhação.

Halloween veio de Samhain, antigo festival criado pelos celtas no norte da Europa. Samhain significa “fim de verão”. O festival simbolizava o fim do verão e início de nova estação, o fim da luz e o início da escuridão, o fim da vida e o início da morte. Na verdade, derivava de raízes pagãs e sobrenaturais, envolvendo sacrifícios e oferendas aos deuses celtas e práticas pagãs de adivinhação.

Segundo a crença dos celtas, na data do festival, queridos falecidos os visitariam, e eles definiam um lugar à mesa para estes falecidos preparando um banquete, e colocavam guloseimas do lado de fora de casa para os espíritos errantes. Para afastar espíritos malignos de casa, os celtas colocavam abóboras esculpidas (ou nabos) na frente de suas portas. Se saíssem à noite, usavam fantasias para que, ao encontrar um espírito maligno, fossem confundidos com um espírito maligno e, assim, seriam protegidos do mal e dos problemas.

Ao longo dos séculos, Samhain seguiu em formas variadas até cerca de 609 D.C., quando o papa Bonifácio IV declarou nova celebração. Inicialmente, ele criou o "Dia de Todos os Santos" que celebra mártires e santos que não receberam um dia especial no calendário da Igreja Católica Romana. Mais tarde, o Papa Gregório III mudou a celebração para o outono para coincidir com Samhain, e o Dia de Todos os Santos continuou sua evolução para a celebração moderna do Halloween (hallow significa “faça santo” ou “considerar algo sagrado”).

Halloween também é uma época do ano celebrada por defensores da Wicca, uma rede de bruxas, que prega que 31 de outubro marca o momento em que a separação entre os reinos espiritual e físico é a mais fina, sendo o Halloween o melhor momento para interagir com o sobrenatural. Indo mais longe, algumas dessas conexões de outro mundo se alinham com o satanismo. O Halloween sempre manteve uma relação com o ocultismo. Além disso, a premissa do Halloween inclui uma exibição intencional e pública de imagens, travessuras e comportamento geralmente desprezado em qualquer outra época do ano. A data adquiriu um significado sinistro, com fantasmas, bruxas, gatos negros, fadas e demônios de todos os tipos que se diz estar vagando, sendo a hora de aplacar os poderes sobrenaturais que controlam o processo da natureza.

O costume das crianças pedirem doces ou fazerem travessuras de porta em porta se liga aos antigos sacerdotes druidas, que iam de casa em casa exigindo comida para seu consumo, bem como para oferendas aos seus deuses. Se as pessoas numa casa não lhes dessem comida, era feita uma maldição demoníaca sobre a casa e, segundo a história, alguém da família morreria dentro de um ano.

Há elementos do Halloween que são inofensivos e divertidos. Enquanto em outro, contém influências sinistras e promove comportamentos com realidades preocupantes para famílias de todas as origens. Fora a exploração industrial e comercial da data, que em 2021 rendeu cerca de dez bilhões de dólares.

Na crença cristã bíblica, as Escrituras instruem os cristãos contra a participação em práticas pagãs que envolvam bruxaria, ocultismo e adoração de deuses pagãos. O Halloween e seus costumes não têm raízes bíblicas, estando enraizados nas práticas ocultas e pagãs. Qualquer prática derivada do ocultismo é incompatível com os ensinamentos das Escrituras (Levítico 20:6 e Deuteronômio 18:10-12).

Como muitos não acreditam na existência de demônios, sentem que não há mal em brincar com essas “relíquias religiosas do passado”. As crianças são ensinadas que não existem seres como bruxas e espíritos malignos e que é divertido se vestir como fantasmas ou duendes. Triste isso. A negação da existência de Satanás e das forças demoníacas é claramente contrária às Escrituras. De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia afirma a existência de Satanás e seres espirituais demoníacos (Gênesis 3:1; Jó 1:6; Mateus 8:31; Apocalipse 12:9). Na educação das crianças, é importante que não plantemos ideias falsas em suas mentes.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Discurso de Formatura

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Homenagem aos 130 anos do Colégio Nossa Senhora das Dores

            O pai brilhava de orgulho ao ver o filho se formando. Na alfabetização é verdade, mas formatura é formatura, tem que ser levada à sério. O garoto pisara pela primeira vez no CNSD há poucos meses, saíra correndo pelo pátio colorido, voara pelo bambuzal sem fim. Quando pousou e recuperou o fôlego, já estava apaixonado pelo colégio. Daí pra frente, o mistério das letras foi rapidamente se desmanchando diante de seus olhos curiosos. Em pouco tempo, lia até placa de trânsito.

Homenagem aos 130 anos do Colégio Nossa Senhora das Dores

            O pai brilhava de orgulho ao ver o filho se formando. Na alfabetização é verdade, mas formatura é formatura, tem que ser levada à sério. O garoto pisara pela primeira vez no CNSD há poucos meses, saíra correndo pelo pátio colorido, voara pelo bambuzal sem fim. Quando pousou e recuperou o fôlego, já estava apaixonado pelo colégio. Daí pra frente, o mistério das letras foi rapidamente se desmanchando diante de seus olhos curiosos. Em pouco tempo, lia até placa de trânsito.

.           O pai estava feliz e orgulhoso. E mais feliz e orgulhoso ficou ao saber que menino fora escolhido orador da turma, com a alta e grave responsabilidade de discursar no dia da formatura. Após digitar cada uma das eloquentes palavras sussurradas pelo filho, recomendou: “Ensaia bem, que no dia vai ficar uma beleza”. Verdade que o orador ouviu o conselho com indiferença e preguiça, mas, quando instado a mais uma pré-estreia familiar, punha-se em posição solene e começava: “Amiguinhos e amiguinhas...”

            Resolvida a parte propriamente literária do grande acontecimento, a parte psicológica passou a merecer maior atenção.  A “tia” alfabetizadora, procurada, respondeu tranquila que o garoto era bem desinibido, e essa tinha sido a principal razão de sua escolha. O pai, porém, usando da cautela, como diria Camões, sugeriu que, a título de ensaio, fossem feitas algumas apresentações em sala, mas estas foram julgadas dispensáveis, uma vez que a preparação em casa ia tão bem.

Ficou então sob a responsabilidade do colégio o ensaio geral. Oportunidade em que o orador saiu-se muito bem, ainda que interrompido uma ou duas vezes por um coleguinha que insistia em gritar que precisava ao banheiro e outro que no dia anterior tinha aprendido a imitar a voz de gato namorando e resolveu mostrar sua nova habilidade exatamente durante o pronunciamento. Mas, exceto por esses pequenos contratempos, inerentes à arte de falar em público, tudo correu bem.

             Sabemos que todo público é um perigo. Um grande ator inglês, estando a interpretar Ricardo I, bradava por um cavalo, com o qual pudesse perseguir Henrique VI, seu adversário: “Meu reino por um cavalo!  Meu reino por um cavalo!” Na plateia, um engraçadinho aproveitou-se da silenciosa emoção do público e perguntou: “Um burro serve?”, fazendo estrondar uma gargalhada que quase impede o elenco de permanecer em cena. Mas Ricardo I, que não sem motivo era chamado Ricardo Coração de Leão, manteve a serenidade e respondeu: “Serve, pode subir”, o que provocou uma gargalhada ainda maior, obrigando o piadista a retirar-se do teatro às carreiras.

            E há os aparteadores, às vezes terríveis. Uma deputada inglesa, Nancy Astor, fazia campanha pelo interior e um cidadão local, tentando insinuar que a candidata nada sabia da vida no campo, interrompeu-a durante um comício, perguntando-lhe quantos dedos tinha um porco. “Homem, tire os sapatos e conte!”, retrucou ela. Mas até essa espirituosa senhora se deu mal quando disse a Winston Churchill que, fosse casada com ele, ela lhe daria veneno. Serenamente, o Primeiro-Ministro retrucou: “Se a senhora fosse minha mulher, eu bebia”. Mas o menino estava preparado. Tinha cada palavra do discurso no fundo da memória e na ponta da língua.

Aí chegou o Dia D, mais planejado do que a invasão da Normandia pelos Aliados. O Teatro Sania Cosmelli ainda não existia, era um auditório com cadeiras rangentes e palco estreito. Nada disso diminuía a fulgor daquele instante. A turma entrou solene, todos compenetrados do momento histórico que estavam vivendo.  Depois de muita palma e muita música, foi anunciada a palavra do orador da turma. Ele veio lá do fundo, trazendo seus sete aninhos até a beirada do palco.

Aquele mar de gente sentada à sua frente, olhares que o espetavam por todos os lados, o microfone mais parecendo uma cobra que vai dar o bote. Finalmente o menino soltou a voz e fez então um dos mais rápidos discursos da loquaz oratória nacional:

            − “Mãe-ê, eu quero ir embora pra casa!!!”

            Aliás, foi aplaudidíssimo.

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A noite de autógrafo do meu livro é hoje

terça-feira, 24 de outubro de 2023

O dia 25 de outubro chegou e com ele a noite de autógrafos do meu livro “A mídia falada chega em Nova Friburgo”. O local será a cafeteria Grão Raro, na Rua Monte Líbano, 34, no centro da cidade, no horário das 17h30 até 20h. Lá estarei recebendo os amigos e pessoas interessadas em conhecer um pouco da história da criação da, talvez, primeira mídia de massa, o rádio, da atual Friburgo FM, na década de 1940 do século passado e das emissoras de rádio no mundo e nas cidades do interior do nosso imenso país.

O dia 25 de outubro chegou e com ele a noite de autógrafos do meu livro “A mídia falada chega em Nova Friburgo”. O local será a cafeteria Grão Raro, na Rua Monte Líbano, 34, no centro da cidade, no horário das 17h30 até 20h. Lá estarei recebendo os amigos e pessoas interessadas em conhecer um pouco da história da criação da, talvez, primeira mídia de massa, o rádio, da atual Friburgo FM, na década de 1940 do século passado e das emissoras de rádio no mundo e nas cidades do interior do nosso imenso país.

No Brasil, tudo começou em 1922, durante as comemorações do centenário da nossa independência, quando no Rio de Janeiro, capital federal da época, foi transmitido o discurso do então presidente Epitácio Pessoa. Em seguida, escutou-se, também, trechos da ópera O Guarany, de Carlos Gomes, diretamente do Teatro Municipal. Terminada as comemorações os microfones emudeceram e foi, somente, em 23 de abril de 1923, quando entrou no ar a PRA-A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Roquete Pinto e Henry Morize, que começou a história do rádio, no Brasil. Uma curiosidade é o porque do nome Rádio Sociedade.

Naquela época era proibida a veiculação de propaganda paga, daí que os fundadores criaram uma sociedade de pessoas que se cotizavam mensalmente para manter a emissora no ar. Foi somente em 1º de março de 1932, através do decreto-lei  2.111, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, que os veículos radiofônicos puderam cobrar pelos produtos anunciados. Aliás, esse decreto foi fundamental para a popularização das rádios brasileiras e sua multiplicação.

No caso de Friburgo, o nome ZYE-4 Rádio Sociedade de Friburgo Ltda, se deve a uma verdadeira sociedade criada por José Eugênio Muller e Carlos Augusto Shermann. Aloisio de Moura, que posteriormente se tornou o único dono, foi desde o início diretor geral da emissora e tinha carta branca dos proprietários para gerir o negócio. Sim, por que de acordo com Émile Durkheim, sociólogo e antropólogo, a cultura é uma indústria como outra qualquer, cujo fim único é o lucro.

Aliás, esse deve ter sido o pensamento de José Eugênio Muller, um empresário catarinense que acabou se radicando em Nova Friburgo; anteriormente morava em Monnerat, onde abriu uma fábrica de polvilho. Em Friburgo ele fundou o Hotel Sans Souci e criou o loteamento Sans Souci, hoje um bairro importante na terra do Cão Sentado. Com a inauguração da ZYE-4 Rádio Sociedade de Friburgo, ele expandiu seus negócios e deixou um legado importante para a então pujante Nova Friburgo, talvez a quarta cidade do antigo Estado do Rio de Janeiro. Abriu campo de trabalho para locutores, cantores, artistas, sonoplastas, técnicos de som, vendedores que saíam em busca de patrocinadores para a emissora, conjuntos musicais, enfim todos aqueles que estavam envolvidos em colocar e manter uma emissora, no ar.

Se no início a minha ideia para a monografia de conclusão do curso de Comunicação Social, da Universidade Candido Mendes era falar sobre a Rádio Nacional, o professor Jorge Ayer me convenceu a mudar de ideia. Seu argumento era de que sobre a emissora do Rio já existiam inúmeros trabalhos; por que não falar da emissora das montanhas? Não sei se ele sabia disso, mas não existia nenhum relato escrito sobre esse acontecimento que foi tão importante para Friburgo.

Eugênio Muller era um empresário mais interessado nos seus investimentos, Carlos Shermann era um engenheiro que trabalhava na capital federal e Aloisio de Moura, uma pessoa dinâmica que, certamente, não tinha tempo nem vontade de deixar anotações para a posteridade. Daí, ser esse meu trabalho o primeiro legado escrito de um momento que foi marcante na vida da cidade. Assim, doarei um exemplar da minha obra para a Biblioteca Municipal, para que fique apta para consultas tanto para estudantes de História, de Comunicação Social e daqueles que, como eu, adoram o veículo rádio e a história dos momentos marcantes da cidade em que vivem.

Para terminar, um agradecimento póstumo a Dilva de Moraes, Paulo Cordeiro e Rodolfo Abbud, pois sem a colaboração deles, não teria condições de chegar onde cheguei. Não posso esquecer também do saudoso Laercio Ventura, que além de me abrir as portas do jornal A VOZ DA SERRA, como estagiário de Jornalismo, nos idos de 2005, me orientou indicando as pessoas a serem entrevistadas para escrever minha monografia e que resultou no livro a ser lançado hoje. A essas quatro pessoas o meu muito obrigado.

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Na terceira idade, AVS mantém firme os ossos de seu ofício!

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

            O Caderno Z do último fim de semana, nos ossos de seu ofício de nos trazer conhecimentos variados, veio justamente falar sobre os ossos do corpo humano. Eu digo “ossos de seu ofício” porque a cada semana, trazer aos leitores um tema envolvente, interessante e útil torna-se uma pesquisa minuciosa, que envolve dedicação e responsabilidade, ao mesmo tempo. O corpo humano é uma composição incrível de conexões e o esqueleto “é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais”.

            O Caderno Z do último fim de semana, nos ossos de seu ofício de nos trazer conhecimentos variados, veio justamente falar sobre os ossos do corpo humano. Eu digo “ossos de seu ofício” porque a cada semana, trazer aos leitores um tema envolvente, interessante e útil torna-se uma pesquisa minuciosa, que envolve dedicação e responsabilidade, ao mesmo tempo. O corpo humano é uma composição incrível de conexões e o esqueleto “é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais”. Essa formação se completa em torno dos 35 anos de idade da pessoa. Aos 45 anos, “as células que reabsorvem os ossos ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto”.

            É a fase em que entra em ação a osteoporose, doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais predispostos a fraturas”. A prevenção da doença dá destaque principalmente para proteger de quedas devido à fragilidade óssea. Por ser degenerativa, é fundamental que a doença seja tratada desde o início. “A osteoporose não tem cura, mas o tratamento, ainda mais no início, propicia uma vida normal ao paciente”. Para uma atitude saudável é aconselhada a “terapia envolvendo medicamentos, bons hábitos alimentares, exercícios físicos, evitar álcool e fumo. Bom saber que o osso mais forte do corpo humano é o maxilar inferior, “capaz de se movimentar por toda a vida.

            Wanderson Nogueira, o filósofo moderno, abordou uma parte do corpo humano que ainda não havia recebido uma odisseia de tamanho porte literário: as digitais! E diz, entre outras delícias: “... isso é absolutamente incrível: a sua digital, só você tem. Ninguém que existiu antes de você, ninguém que existe neste planeta de mais de oito bilhões de pessoas, ninguém que vier a existir, ainda que se triplique a população atual, terá digital como a sua. Assim, o que você faz tem a sua marca exclusiva...”. Que lindeza!  E “Palavreando” basta até para os não entendedores!

Em “Há 50 Anos” foi destaque a III Feira de Artes de Nova Friburgo, onde brilhou, na abertura do evento, “Andorra”, de Max Frisch, peça dirigida por Júlio Cezar Seabra Cavalcanti, o Jaburu. A apresentação, multipremiada no Festival Estadual de Teatro Amador, abriria o festival da cidade, no dia 15 de novembro de 1973. Além de nos trazer saudades de Jaburu e do Gama, nos traz aquela pergunta: “E o nosso Centro de Arte?”.  Volta teatro lindo, intenso e representativo de todos nós!

            Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos informou sobre o impasse instalado pelo projeto que garante a reabertura dos espaços naturais no Encontro dos Rios, em Lumiar, no Poço Feio e em outras cachoeiras da cidade. De autoria da vereadora Patrícia Pitta, o projeto foi aprovado em primeira discussão. O debate é caloroso para ambos os lados e tudo o que se espera é um consenso entre as partes, proprietários e os visitantes. A liberação abre os espaços para a frequência de forma irrestrita. Antigamente era assim. A cobrança de ingressos, por sua vez, restringe, mas garante estrutura e segurança aos frequentadores. Vamos torcer para que se encontre um meio termo e ninguém saia perdendo, porque a natureza é um bem comum e decisões assim costumam ser mesmo tensas. Na verdade, da discussão vem a luz!

Parabéns Lumiar, o 5º distrito de Nova Friburgo, que celebra seus 134 anos. O evento, muito festejado por seus moradores e por todos nós, enalteceu a importância do lugar bem familiar e aconchegante, que se tornou um polo turístico friburguense, recebendo até um poema musical de Beto Guedes: “E passar o dia moendo cana, caçando Lua, clarear, de vez, Lumiar...”. Tudo o mais que se disser pode ser uma redundância, assim como se repetem as maravilhas do seu dia a dia. É uma festa cotidiana pelas belezas naturais, pelas oportunidades de lazer, por tantas atividades culturais, seus talentos, seus dons artísticos e por seu povo acolhedor. Felicidades!

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Culto Maronita em Nova Friburgo

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Daqui há um mês, no dia 24 de novembro, Nova Friburgo terá uma celebração religiosa das mais especiais e marcantes.

Será a vinda de Dom Edgard Madi, arcebispo maronita, que é a  maior autoridade eclesiástica maronita no Brasil. Ele celebrará na Igreja de São Francisco, no Edifício Itália, belíssima e emocionante missa maronita com a participação do nosso bispo Dom Luiz Antonio Ricci.

Daqui há um mês, no dia 24 de novembro, Nova Friburgo terá uma celebração religiosa das mais especiais e marcantes.

Será a vinda de Dom Edgard Madi, arcebispo maronita, que é a  maior autoridade eclesiástica maronita no Brasil. Ele celebrará na Igreja de São Francisco, no Edifício Itália, belíssima e emocionante missa maronita com a participação do nosso bispo Dom Luiz Antonio Ricci.

O rito maronita é celebrado em três idiomas: português, árabe e conta com uma consagração em aramaico, o idioma de Jesus Cristo. Mesmo que não se entenda o aramaico, a celebração é emocionante.

 

Kyscilla, sucesso em 360 graus

Usando da máxima, antiga, mas plenamente correta que é “filha de peixe, peixinha é”, nos referimos à querida Kyscilla Maria (foto), filha do veterano e experiente radialista da história da comunicação friburguense, Pedro Osmar.

Isso, porque depois de dez anos no comando do seu programa semanal, nas manhãs de sábados na Rádio Friburgo FM, a talentosa Kyscilla mostrando claramente que tem o DNA do pai para a radiocomunicação, está desde 27 de março, fazendo tremendo sucesso, de segunda a sexta-feira, das 20h às 22h com seu maravilhoso programa “Conexão 360” repleto de informações, dicas, agendas de eventos, notícias, músicas e entrevistas ao vivo com músicos e aplaudidos talentos de Nova Friburgo e região.

Parabéns a Kyscilla, que de fato está trilhando os passos do pai na comunicação radiofônica.

 

Vivas para o Chianca

No último domingo, 22, quem passou o dia recebendo cumprimentos e manifestações de carinho, por mudar de idade, foi o admirado empresário e realmente figura das mais carismáticas da cidade André Chianca.

Por isso ao grande e admirado André, parabéns com votos de contínuas felicidades, sucessos e tudo de bom que ele bem merece.

 

Tio e sobrinha aniversariaram

Na última sexta-feira, 20, juntamente com este colunista, quem aniversariou foi o consagrado Alaelson Correa, na foto bem acompanhado de sua querida sobrinha Lídia das Neves, que também estreou idade nova neste dia.

Por isso e com desejos sinceros de muitas alegrias, felicidades e saúde, os nossos parabéns para eles.

 

Valeu, amigos do coração!

Muito agradecido aos incontáveis amigos e leitores pelas manifestações de carinho por conta do meu aniversário transcorrido na última sexta-feira, 20.

Se como dizem, “quem tem um amigo, tem um tesouro”, imaginem a minha satisfação em contar com expressiva quantidade de amigos do meu dia-a-dia!

 

Yakisoba do Laje, dia 12

O tradicional yakisoba do Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje) e de extrema importância para ajuda aquela respeitada instituição, está de volta.

No dia 12 de novembro, das 11h às 18h, todos poderão retirar suas quentinhas ou saborear por lá mesmo, curtindo maravilhosa festa que terá ainda uma grande variedade de doces, outros tipos de comidas típicas, brincadeiras e animação pra valer com shows do DJ Saulo, Pagode do Herdy, Cesário Ramos, banda Efeito Estufa, Vitor Schumaker e Pedro Friederich, entre outras atrações.

 

Pai e filho, aniversários em dupla

Abraços em dose dupla de satisfação, direto para Portugal, para o estimado médico, mangueirense, botafoguense e amigo de muitos amigos em Nova Friburgo, dr. André Luiz Freire e seu filho, o meu xará Luiz Antonio.

Ao lado da esposa e mãe, Teresa, eles celebraram as novas idades no último fim de semana em Lamego, onde residem em Portugal.

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Papa aos missionários: anúncio deve ser dado sem exclusões e com alegria

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

A mensagem do Papa Francisco para o 97° Dia Mundial das Missões, celebrado em 22 de outubro, se inspira na história dos discípulos de Emaús, narrada por São Lucas no seu Evangelho (cf. 24, 13-35): “Corações ardentes, pés ao caminho”. Francisco observa que “os dois discípulos estavam confusos e desiludidos, mas o encontro com Cristo na Palavra e no Pão partido acendeu neles o entusiasmo para pôr os pés ao caminho rumo a Jerusalém e anunciar que o Senhor tinha verdadeiramente ressuscitado”.

A mensagem do Papa Francisco para o 97° Dia Mundial das Missões, celebrado em 22 de outubro, se inspira na história dos discípulos de Emaús, narrada por São Lucas no seu Evangelho (cf. 24, 13-35): “Corações ardentes, pés ao caminho”. Francisco observa que “os dois discípulos estavam confusos e desiludidos, mas o encontro com Cristo na Palavra e no Pão partido acendeu neles o entusiasmo para pôr os pés ao caminho rumo a Jerusalém e anunciar que o Senhor tinha verdadeiramente ressuscitado”. Em seguida fala sobre a transformação dos discípulos narrada pelo Evangelho, a partir de algumas imagens sugestivas: “corações ardentes pelas Escrituras explicadas por Jesus, olhos abertos para O reconhecer e, como ponto culminante, pés ao caminho. Afirmando em seguida que meditando sobre estes três aspectos, que traçam o itinerário dos discípulos missionários, “podemos renovar o nosso zelo pela evangelização no mundo de hoje”.

O primeiro aspecto: Corações ardentes, “quando nos explicava as Escrituras”. A Palavra de Deus ilumina e transforma o coração na missão, recorda que assim "como no início da vocação dos discípulos, também agora, no momento da frustração, o Senhor toma a iniciativa de Se aproximar dos seus discípulos e caminhar ao lado deles. Na sua grande misericórdia, Ele nunca Se cansa de estar conosco, apesar dos nossos defeitos, dúvidas, fraquezas e não obstante a tristeza e o pessimismo nos reduzam a “homens sem inteligência e lentos de espírito” pessoas de pouca fé. Hoje como então, o Senhor ressuscitado está próximo dos seus discípulos missionários e caminha ao lado deles, sobretudo quando se sentem frustrados, desanimados".

Dirigindo-se aos missionários afirma: “Em Cristo, expresso a minha proximidade a todos os missionários e missionárias do mundo, especialmente àqueles que atravessam um momento difícil: caríssimos, o Senhor ressuscitado está sempre convosco e vê a vossa generosidade e os vossos sacrifícios em prol da missão evangelizadora em lugares distantes. Nem todos os dias da vida são cheios de sol, mas lembremo-nos sempre das palavras do Senhor Jesus aos seus amigos, antes da Paixão: “No mundo, tereis tribulações; mas tende confiança: Eu já venci o mundo!” “Portanto” acrescenta, “deixemo-nos sempre acompanhar pelo Senhor ressuscitado que nos explica o sentido das Escrituras. Deixemos que Ele faça arder o nosso coração, nos ilumine e transforme, para podermos anunciar ao mundo o seu mistério de salvação com a força e a sabedoria que vêm do seu Espírito.

O segundo aspecto: Olhos que "se abriram e O reconheceram" ao partir o pão. Jesus na Eucaristia é ápice e fonte da missão, é “o elemento decisivo que abre os olhos dos discípulos”, continua Francisco, “é a sequência de ações efetuadas por Jesus: tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu-lho. São gestos comuns de qualquer chefe de família judia, mas, realizados por Jesus Cristo com a graça do Espírito Santo, renovam para os dois comensais o sinal da multiplicação dos pães e sobretudo da Eucaristia, o sacramento do Sacrifício da cruz”. Porém continua, precisamente no momento em que reconhecem Jesus n’Aquele-que-parte-o-pão, “Ele desapareceu da sua presença”. 

“Este fato”, explica, “faz compreender uma realidade essencial da nossa fé: Cristo que parte o pão, torna-Se agora o Pão partido, partilhado com os discípulos e depois consumido por eles. Tornou-Se invisível, porque agora entrou dentro do coração dos discípulos para fazê-los arder ainda mais, impelindo-os a retomar sem demora o seu caminho para comunicar a todos a experiência única do encontro com o Ressuscitado!

Assim, Cristo ressuscitado é Aquele-que-parte-o-pão e, simultaneamente, o Pão-partido-para-nós. E, por conseguinte, cada discípulo missionário é chamado a tornar-se, como Jesus e n’Ele, graças à ação do Espírito Santo, aquele-que-parte-o-pão e aquele-que-é-pão-partido para o mundo”. Concluindo este aspecto recorda aos missionários: “A propósito, é preciso ter presente que, se o simples repartir o pão material com os famintos em nome de Cristo já é um ato cristão missionário, quanto mais o será o repartir o Pão eucarístico, que é o próprio Cristo? Trata-se da ação missionária por excelência, porque a Eucaristia é fonte e ápice da vida e missão da Igreja".

Quanto ao terceiro aspecto destacado na Mensagem aos Missionários: Pés ao caminho, com a alegria de proclamar Cristo Ressuscitado. A eterna juventude de uma Igreja sempre em saída, Francisco recorda: “Depois de abrir os olhos ao reconhecerem Jesus na fração do pão, os discípulos partiram sem demora e voltaram para Jerusalém. Este sair apressado para partilhar com os outros a alegria do encontro com o Senhor, mostra que ‘a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria’”. “Não se pode encontrar verdadeiramente Jesus ressuscitado”, observa, “sem se inflamar no desejo de o contar a todos. Por isso, o primeiro e principal recurso da missão são aqueles que reconheceram Cristo ressuscitado, nas Escrituras e na Eucaristia, e que trazem o seu fogo no coração e a sua luz no olhar. Eles podem testemunhar a vida que não morre jamais, mesmo nas situações mais difíceis e nos momentos mais escuros.

Depois de refletir sobre a imagem de por “os pés ao caminho”, o Papa sugere: “aproveito esta ocasião para reiterar que ‘todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigaç-ão, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível’. A conversão missionária permanece o principal objetivo que nós devemos propor como indivíduos e como comunidade, porque ‘a ação missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja”.

Francisco conclui recordando os aspectos destacados em sua mensagem: “Saiamos também nós, iluminados pelo encontro com o Ressuscitado e animados pelo seu Espírito. Saiamos com corações ardentes, olhos abertos, pés ao caminho, para fazer arder outros corações com a Palavra de Deus, abrir outros olhos para Jesus Eucaristia, e convidar todos a caminharem juntos pelo caminho da paz e da salvação que Deus, em Cristo, deu à humanidade”.

Fonte: Vatican News

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O gosto pela leitura passa por um portal: o despertar

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Estimular a criança a ler é um grande desafio. A leitura exige o desenvolvimento de várias capacidades cognitivas e o de hábitos muitas vezes não prazerosos ao competir com inúmeras atividades lúdicas que atraem o interesse da criança. 

Estimular a criança a ler é um grande desafio. A leitura exige o desenvolvimento de várias capacidades cognitivas e o de hábitos muitas vezes não prazerosos ao competir com inúmeras atividades lúdicas que atraem o interesse da criança. 

O gosto pela leitura passa por um portal: o despertar. É um portal que envolve lentamente o pequeno e o jovem leitor através do prazer de mergulhar em uma história, um mundo ficcional que, de diferentes formas, sobrevoa o real. É um portal que não se descortina através da consciência da importância da leitura para a formação do cidadão de amanhã, e sim, começa pela sedução que os enredos, ambientes e personagens criam para o leitor iniciante. Nesse momento de vida, ele ainda está começando a se dar conta do poder da leitura para transformá-lo e engrandecê-lo. Na verdade, é um interessado em viajar no mundo do faz-de-conta. Ele quer brincar e se divertir. E, por que não? A experiência lúdica da leitura é agradável e incita a imaginar e a brincar.

O grande desafio não está com a criança e o jovem, mas com as pessoas que possuem a pretensão de torná-los leitores. Que sejam familiares e amigos, profissionais, especialmente os professores e bibliotecários, e, até mesmo, artistas para estarem junto da criança. O primeiro passo a ser dado é a presença acolhedora e estimulante, a partir do entendimento de que a criança e o jovem precisam de liberdade e descontração para adentrarem no próprio imaginário. Deverão ser pessoas capazes em desencadear processos lúdicos e criativos que apresentem heróis, vilões, fadas, bruxos e super-heróis para que possam ser fantasiados, imitados e interpretados em suas brincadeiras, encenações e devaneios. São portais através dos quais os leitores iniciantes vão desenvolvendo o gosto pela leitura, como também apreendendo e compreendendo a realidade em que vivem. Haja vista que a literatura emerge das emoções e percepções do autor sobre a vida.

A leitura que traz suspense, enredos interessantes ao mundo do leitor em formação, mostrando personagens marcantes e significativos à vida dele, motiva a criança e o jovem a encontrar mais prazer na leitura do que em jogos eletrônicos, por exemplo. A leitura e a vida estão lado a lado, de modo que o livro possa espelhar o que o leitor está vivendo, sensibilizando-o, abraçando-o, divertindo-o.

As crianças e os jovens precisam ter oportunidades de leitura, de livros à sua disposição. Olhá-los, tomá-los nas mãos, folheá-los e escolhê-los têm valor fundamental na formação de leitores, o que é um desafio também aos governantes. Pensar, planejar em políticas de oferta de livros de literatura e realizá-las tem de ser um objetivo da atuação pública. 

Infelizmente, ainda há carência de livros por todos os cantos do país!

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