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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

O  Caderno Z do último fim de semana nos brindou com uma edição mais do que oportuna e o assunto está, literalmente, na boca do povo, já que é pela boca que somos fisgados diante de um bom prato de guloseimas. Antigamente, elogiava-se a pessoa robusta, o que significava ser forte e saudável. Mas, os conceitos mudaram e há estudos de que o aumento de peso pode desencadear inúmeras doenças, entre elas, a diabetes e a hipertensão.  

O Dia do Gordo, celebrado em 10 de setembro, é uma data para reflexões contra a gordofobia, um chamado para a desconstrução de antigos preconceitos. A análise sobre a expressão “olho gordo” propõe um olhar crítico ao seu enunciado, porque “relaciona sobrepeso com inveja”. Assim como a gordura não é sinal de saúde, a magreza também não tem essa conotação. “Emagrecer aumenta a estatura?” A pergunta não tem resposta exata, mas, de qualquer forma, deixa um alento de que, esteticamente, a pessoa deu uma esticada.

 A obesidade infantil é um desafio enorme, porque a criança costuma se alimentar do que lhe é prazeroso, não do alimento natural, mais saudável. A prática de esportes, as brincadeiras e as aulas de educação física na escola são fundamentais para manter a boa forma dos pequenos. Hábitos alimentares mais sadios em casa dão bons exemplos que podem acompanhar a criança na vida adulta, quando a alimentação mais natural deixará de ser imposta, mas se transformará em um estilo de vida para toda a vida.

Christiane Coelho abordou, de forma ampla, a problemática dos tempos modernos, quando as crianças e os jovens se debruçam de modo excessivo diante de seus aparelhos tecnológicos, prática que foi quase obrigatória no período da prolongada quarentena do coronavírus. A psicóloga clínica, Priscila Mengali, e a professora Claudinha Aguiar ressaltam a importância das tecnologias, mas, alertam para o tempo de uso, sem que haja prejuízo para as atividades presenciais dos convívios sociais. Na atual dependência tecnológica, somos nós, os adultos, os maiores difusores das telinhas virtuais. O bebê, desde o colinho da amamentação, começa a perceber que a função do aparelho mágico nas mãos da mãe será entretenimento na ponta de seus dedinhos.

“Criando esperança através da ação” é o lema da campanha de outra celebração em 10 de setembro: o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. A mestra em Biologia Celular e Molecular, Leila Monnerat, destacou: “Suicídio é um tema muito delicado. Passa por questões de saúde pública e igualdade social. Para abordá-lo é necessário ter empatia e bom senso. Mas ele precisa ser exposto. É preciso falar sobre. Debater e estabelecer políticas públicas eficazes. Deve ser uma bandeira levantada por todos, não apenas por profissionais de saúde mental. E não apenas em setembro.” Suas considerações abrangem toda a extensão do problema porque “cada vida importa”.

A saúde é o que interessa e por mais que essa frase seja, muitas vezes usada aleatoriamente, saúde interessa e muito. Por isso mesmo, não se concebe que a classe de seus servidores na área de enfermagem tenha que fazer manifestação para reivindicar melhores salários. O período crítico da pandemia, por exemplo, foi um divisor de águas para entendermos que os abnegados anjos das enfermarias deveriam ter melhor reconhecimento de seus préstimos. A “doença” da saúde no Brasil começa justamente na ineficácia da valorização dos seus profissionais, porque o assunto tem muita pressa.

Na última estação da viagem literária do fim de semana destaco que o  jornal está lindo com as cores do artista Maycon Rocha. A sede de A VOZ DA SERRA está mais bonita, porque o jornal tem sede de encantamento. Da charge de Silvério ao ponto final, tudo encanta. E os Jogos Florais de 2022, evento super divulgado em suas páginas durante toda a semana, dão provas de que as nossas trovas continuam mantendo a primazia de que o jornal sempre foi a nossa VOZ, desde os primórdios de 1959, quando Luiz Otávio e J.G.de Araújo Jorge criaram o nosso movimento. A Gratidão é um sentimento inesgotável. Adriana Ventura e sua maravilhosa equipe, nossa eterna gratidão!

 

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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