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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024

            Convivi com um ambientalista que me abriu os olhos para enxergar o que eu via, mas não em toda a sua amplitude. Ele me alertava para o fato de que o ser humano não devia tratar o meio ambiente como algo separado dele. E repetia: formamos um ambiente único, somos a natureza e a natureza está em nós. O Caderno Z do último fim de semana veio nos alertar com a mesma intensidade: “Não basta apreciar a natureza, é preciso participar dela”. Essa participação requer ações como “reciclar, trocar, não desperdiçar” e tudo o mais que nos leve a cuidar para o futuro. A criança é uma grande sementeira onde podemos plantar bons hábitos na preservação dos recursos naturais e no reuso dos recicláveis. Os pequenos têm muita facilidade de assimilação e basta dar o exemplo que eles criam o seu mundinho de acordo com as atitudes dos adultos que as cercam.

            Aliás, é mais fácil educar pelo exemplo, porque a criança já cresce com a consciência formada. Na volúpia dos tempos líquidos, a educação ambiental precisa começar desde os primeiros passos da criança, no ambiente familiar, nos cuidados com o descarte de lixo, na preservação da água, durante os passeios e assim por diante. Antes mesmo de aprender a falar, ela pode ouvir sobre os encantos naturais, porque elas se harmonizam com as descobertas.  Até nós, os adultos, gostamos de descobrir as peculiaridades das vidas ambientais, como nos apresenta o “Z”, sobre o “Apocalipse das cigarras”, o fenômeno que em breve acontecerá nos Estados Unidos.

Em maio, essas criaturas cantantes vão emergir do solo, “abrir caminho na terra”, numa invasão, incomensurável, em 17 estados americanos. O evento deve durar cerca de um mês e meio provocando muito barulho e “visitas indesejadas” dentro das casas. Contudo, elas são inofensivas.

            Em “Palavreando”, Wanderson Nogueira nos ofereceu a sua palavra de apoio: “Estamos no mesmo barco. Maltratamos a Terra e os seres que vivem nela, inclusive nós mesmos. Agora, precisamos salvá-la. Que não fique tarde, ainda que pareça já ser tarde. Precisamos nos entender, mais do que apenas conversar em planos de potências que as potências não cumprem, mas obrigam os países pobres a se dedicar...”.        

            Uma boa notícia para o meio ambiente é a de que o Brasil bate recorde na produção de energia renovável, obtida a partir de fontes “que se regeneram espontaneamente ou por meio da intervenção adequada do homem. A energia solar é a mais conhecida, porém há outras de grande potencial como a eólica, hidráulica, da biomassa, geométrica, dos oceanos e do hidrogênio. O planeta agradece. A charge de Silvério foi o verdadeiro “grito” do Rei Momo no combate ao mosquito Aedes aegypti.

            A civilização, como eu gosto de dizer, acaba tendo que criar leis e decretos para situações que deveriam ser de cumprimento natural. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, publicou no Diário Oficial da capital o decreto que proíbe uso de celular pelos alunos nas escolas municipais da cidade maravilhosa. É óbvio que outras cidades farão o mesmo. E me lembrei que na velha infância dos anos 60, não se podia ligar a televisão fora de hora, claro que nas casas que tinham o cobiçado aparelho. Não precisava de um decreto para garantir o cumprimento da orientação. E a gente era feliz!

            Parabéns e muitos vivas para o Colégio Nossa Senhora das Dores, festejando 130 anos de sua fundação, em alto estilo, com o lançamento de um livro sobre sua gloriosa história. Em “Há 50 Anos”, era festejado o Jubileu da Vilage. A nota destacou entre outras considerações: “Na Vilage permite-se qualquer discussão, menos em torno do Grêmio Recreativo Vilage no Samba que é a paixão de totalidade dos moradores do bairro”. Passado meio século, a agremiação se expandiu e a paixão se multiplicou.

            Falando em carnaval, este ano tem a estreia do Bloco Soul Pinel, em homenagem ao monumento vivo do carnaval friburguense, Marly Pinel. O samba de Ezequiel do Cavaco e Bárbara Gouveia promete esquentar o clima na passarela do samba. Vamos lá pessoal: “Soul Pinel na avenida, eu sou felicidade...” – Maravilha!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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