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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 04 de março de 2024

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações. Com a inauguração, os mais de 500 lugares foram preenchidos pelo público, ávido de dar ao espírito o enlevo das artes. A peça “A Promessa”, da Companhia de Artes Jane Ayrão, ofereceu a devida recompensa pela longa espera de retorno da casa de espetáculos que, por si só, é um espetáculo de edificação.

O nome de Laercio Rangel Ventura acrescenta ao espaço teatral um valor incomensurável porque ele, o Laercio, foi engajado com as artes e a cultura da cidade. Ofereceu o seu jornalismo a serviço de Nova Friburgo, enriquecendo a alma friburguense com a aura das coisas sublimes, revolucionárias e transformadoras, sempre em prol das demandas comunitárias. É um nome para se eternizar. A todas as qualificações profissionais, juntou-se o ser humano íntegro, carismático, afetuoso, das boas conversas, companheiro, de uma sensatez sem igual. Laercio não deixou somente um nome, mas uma saudade enorme no coração da vida friburguense. De minha parte, sinto falta de nossas conversas na Avenida Alberto Braune, de como eu admirava a sua calma e simplicidade, na profundeza e dinamismos de seus conhecimentos. Um mestre de lições transmitidas pelos seus exemplos de vida. E o tempo não limita essa saudade...

Mas que tempo é esse que, ao mesmo tempo em que leva uma pessoa para distante de nós, faz com que ela esteja sempre presente? Wanderson Nogueira pensou bem em “Passarinhos que cantam e voam”: “O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes, canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta”. 

Enquanto o verão ainda está em alta, vamos aproveitar para consumir melão e melancia. “Tanto a melancia como o melão ajudam a eliminar toxinas e a desinchar.  Ambas limpam o organismo...”. O suco de melancia, bem geladinho, não tem igual.  Engraçado é que a parte mais branca é a mais vitaminada. O melão dá um doce maravilhoso, semelhante ao doce de chuchu que, não perde nada para um doce de mamão.

Empenho e inovação são duas ferramentas que levaram a Equipe Tucanus, do Senai-Sesi de Nova Friburgo para disputar o torneio de robótica no Festival Sesi de Educação. Cinco unidades do Estado do Rio de Janeiro compareceram ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. São mais de dois mil estudantes com idade entre 9 e 19 anos, de escolas da rede Sesi e Senai, públicas e privadas de todo o país. O torneio mundial de robótica da First acontecerá em abril, em Houston, nos Estados Unidos. Nossa equipe é formada por 12 alunos, dois técnicos e um mentor. Parabéns!

Agora, sim, creio que a charge de Silvério vai se colorir com outros temas, porque o Aedes vai ficar com seus dias contados, pois, “prevenir é a melhor solução”. Mudar o foco da investida contra o mosquito é a melhor tomada de consciência. Temos que ligar essa tomada nas luzes da esperança de vencer o desafio. Todo dia, foco neles! Cada casa fazendo a sua parte e a prefeitura cuidando dos espaços públicos, vai dar certo!

Nossa viagem literária na edição 11.000 de A VOZ DA SERRA nos trouxe uma  bagagem literária plena de encantamento e otimismo. É uma edição do jornal que sucede as 10.999 passadas e abre espaço para as milhares de edições que o futuro nos trará, sempre com a mesma missão: comprometimento, fidelidade e modernização, dentro da mais perfeita cumplicidade com a tradição de seu legado ímpar e dignificante. Viva!!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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