A VOZ DA SERRA é a encadernação do Natal!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Quem nos guia na viagem deste fim semana natalino é o Cão Sentado, o cãozinho amigo da charge de Silvério. “Feliz Natal” ele nos deseja e esse desejo é para uma prática diária, porque o Natal pode ser todo dia, dentro do coração, com as luzes da esperança. O amanhecer, por si só, é um começo. O breu da noite nos propicia as estrelas. A tempestade pode trazer um arco-íris. Essas alternâncias são metáforas que  nos ajudam a entender a vida, pois, assim como a natureza, somos campos energéticos habilitados ao exercício da existência terrena.

A edição especial de Natal de A Voz da Serra é puro amor. É amor pelo momento sagrado, pelo fim do ano que se aproxima e amor pelos leitores. Com sua atenção ao que há de mais bonito no jornalismo - a credibilidade – a equipe se desdobra para oferecer uma viagem de leitura enriquecedora. Quer seja no dinamismo da informação ou na dinâmica de suas pesquisas, trazendo conhecimentos gerais, cultura e arte sempre em realce. Nossa Voz é a  voz de todos nós; é orgulho friburguense. Há que se bater palmas, com louvores, para toda a equipe do jornal.

Dezesseis páginas de pura magia – Assim defino A VOZ DA SERRA em seu exemplar natalino. Digo, sem exagero, a encadernação do próprio encanto de Natal. Dicas para a ceia,  o Amigo Oculto, receitas, a falsa bacalhoada,  lindas fotos, o Presépio dos Arautos. Tudo lindo! Em “Esportes”, quero saudar a sétima gestão de Bachini que “comemora a estabilidade financeira do Nova Friburgo FC”. Que bacana!

A primeira parada é na plataforma 24/25 de 1972, em “Há 50 Anos”, onde vamos festejar a memória de Nelson Kemp que, à época, festejava o aniversário de Dalva Ventura, a Dalvinha, filha de Américo Ventura. Não temos espaço para transcrever o texto, porém, é tudo o que se quer dizer da Estrela Dalva. Parabéns!

Do simbolismo religioso aos modos de festejar o nascimento de Jesus, tudo é divino e maravilhoso. Wanderson Nogueira define o encantamento como a “época mágica em que os corações  estão mais receptivos ao carinho que, muitas das vezes, recusamos ou não aceitamos receber...”. E nos lembra: “É tempo de celebrar o amor e a humanidade que nos resta...”.  Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, Bispo de Nova Friburgo, nos convida para uma bonita reflexão: “Urge reconciliar  e cicatrizar as feridas, somos todos irmãos e precisamos reaprender a conviver pacificamente com opiniões divergentes. O que deve prevalecer é o Amor, a Unidade e a Misericórdia...”.

Nem todos os países festejam o Natal cristão. Há aqueles que celebram, como os povos islâmicos, os ensinamentos de Maomé. No Budismo, a figura de Jesus é respeitada, mas a celebração é o nascimento e a iluminação de Buda. O Judaísmo festeja o Hanukah, a festa das luzes para louvar as vitórias contra a opressão, a discriminação e a perseguição religiosa. No simbolismo judaico, a presença do candelabro onde são acesas oitos velas para cada dia de celebração, aconteceu um milagre, pois o óleo que daria apenas para acender velas do templo para um dia, durou oito.

O Hinduísmo, cultura presente na Índia, em períodos alternados, realiza várias festas com danças e cantorias que possuem apenas um significado: “adorar a energia divina”.  Na China, a cultura predominante é o Taoísmo, que tem no seu Ano Novo a celebração do nascimento de grandes mestres ou a ascensão de alguns deles. Marcado no calendário lunar, é o período mais importante para os chineses, com muitas tradições e práticas, em especial, o pensamento de positividade para o novo ciclo. Os chineses acreditam que o que é feito nas primeiras horas da virada do seu Ano Novo influenciará o restante dele. Às vésperas de 2023, vamos pensar intensamente na prática chinesa? Que as primeiras horas da virada do Ano Novo sejam as melhores, com pensamentos e atitudes de elevada estima, não somente pelos que nos rodeiam, mas pela humanidade, a nossa grande família universal. Feliz Novo Ano! Gratidão A VOZ DA SERRA!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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