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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

            Por mais que os tempos mudem, que as tecnologias avancem e que os seres humanos busquem novos modos de vida, o amor romântico está sempre no topo das conquistas existenciais. O Dia dos Namorados ainda é uma data esperada e muito celebrada, basta dizer que as lojas, com vitrines exuberantes,  fazem ofertas mil, apostando nas vendas, prorrogando até o expediente nas vésperas do dia 12 de junho. O Caderno Z, que tem o dom de nos encantar, não deixaria de render homenagens ao dia mais apaixonante do calendário na edição do último fim de semana. Na incessante procura pelo par perfeito, alguns se acham para uma vida inteira. Em “Procura-se Love”, Wanderson Nogueira partilhou suas expectativas: “... amor não é uma invenção dos poetas, tampouco é filosofia. Amor é companheirismo, intimidade e admiração, posto que sem esses ingredientes não há rima que o sustente”.

            Em cada canção, em cada poema, o “Z” se derramou em afetos. Aos amores que se foram, o recado é de Roberto e Erasmo: “É tão difícil olhar o mundo e ver / o que ainda existe /pois sem você meu mundo é diferente / minha alegria é triste...”. Mas será que “todas as cartas de amor são ridículas”? Para dizer isso, Fernando Pessoa, a própria pessoa que deu luz ao poema, se meteu numa armadilha, “afinal, / só as criaturas que nunca escreveram / cartas de amor /  é que são / ridículas...”. O Soneto da Fidelidade, de Vinícius, é uma verdadeira obra prima dos achados poéticos: “De tudo ao meu amor serei atento / antes, e com tal zelo, e tanto / que mesmo em face do maior encanto / dele se encante mais meu pensamento...”. Maravilhoso! Redondinho, como se diz na trova.

            A rima de amor e dor está presente nos embates amorosos, como cantam Chitãozinho e Xororó: “o amor é feito de paixões /e quando perde a razão / não sabe quem vai machucar...”. E machuca mesmo, seja qual for o seu destino. Lulu Santos soube definir esses embates: “E a gente vai à luta / e conhece a dor /consideramos justa / toda forma de amor...”. Na verdade, eu acho é que o Caderno Z tinha que ter pena de mim, pois, colocando tanta coisa linda em suas páginas, eu fico na maior saia justa para destacar apenas alguns trechos. Assim, deixamos o “Z” ao som de “Balada do Louco”, pois, somos loucos... loucos por nossa inesquecível Rita Lee!

            Vinícius Gastin nos trouxe boas novas para o esporte: A Câmara Municipal aprovou a criação do Programa Bolsa Atleta, que tem por objetivo “valorizar e apoiar atletas e paratletas participantes do desporto educacional  e em casos específicos de acordo com regulamento de cada categoria”. A prioridade será para atletas que representarem Nova Friburgo em eventos oficiais municipais, estaduais, nacionais e internacionais.  Isso, sim, é marcar um grande gol na área esportiva. Parabéns!

            Uma cidade é cheia de percalços para se resolver. É o comércio ambulante que se espalha pelas ruas, competindo com o comércio local. A poluição visual provocada pelo excesso de fiação nos postes. Os eventos na  Praça do Suspiro que causam transtornos. Nesse mister, aproveito para lembrar da museóloga e historiadora, Lilian Barreto, que enfatizava: “Não pode haver poluição visual perto da Fonte do Suspiro. A distância tolerável de 500 metros tem que ser respeitada!”. Nos festejos de 16 de maio, eu contei: um palmo entre a fonte e uma coluna de sustentação do palco. É preciso aprender a dizer “não, quando é não!”, como disse a querida colunista Paula Farsoun.

            Em “Sociais”, a coluna veio repleta de ilustres aniversariantes, merecedores de toda a felicidade do mundo: Joel de Sá Martins, Teleco Ventura, meu primo Juca e meu personal Google, Girlan Guilland. Vivas também para o doutor Thales Banhato de Oliveira Freitas pela recente formatura no curso de Medicina, em Teresópolis.

            A charge de Silvério foi de fazer bater o queixo. O sol quente do inverno e o frio da noite são dois extremos, sem meio termo. Cuidado com o uso de lareiras e aquecedores. Sigam as dicas! Junho é frio mesmo, porém quente nos festejos. E o Grêmio Português completando 90 anos. “É uma casa portuguesa, com certeza!” Viva!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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