Teste do Pezinho é ampliado no Estado do Rio

Exame de Triagem Neonatal agora é capaz de detectar precocemente 54 doenças. Antes eram sete
quarta-feira, 04 de outubro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
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O governador Cláudio Castro anunciou, nesta segunda-feira, 2, o acréscimo de doenças que podem ser rastreáveis por meio do Teste do Pezinho. O Estado do Rio de Janeiro é o primeiro do país a ampliar a testagem, passando de sete para 54 as patologias que podem ser diagnosticadas precocemente. O lançamento oficial foi feito no Palácio Guanabara, com a participação da secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, mas o exame já está disponível para bebês recém-nascidos desde o dia 1º de agosto. O investimento para custear a iniciativa é de 2,5 milhões. Em Nova Friburgo, o teste do pezinho é realizado gratuitamente na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), no distrito de Conselheiro Paulino.

“Quando iniciei a minha carreira na vida pública, assuntos relacionados à doenças raras eram tabu. Não existia estrutura nos órgãos públicos para atender as demandas das pessoas com deficiência. Era uma luta dos pais, que acabavam criando instituições para cuidar dos filhos. Acompanhei de perto os esforços para reestruturar a Apae, que ganhou um laboratório e passou a realizar os testes do pezinho, ressignificando esse rastreio no estado. Hoje estamos na vanguarda, com a ampliação da testagem. Mas ainda existe uma gama de crianças aguardando pelo diagnóstico. Quando falamos de PcD (pessoas com deficiência) e doenças raras, nada é fácil, mas hoje estamos celebrando nesta entrega mais uma superação”, comentou o governador.

Segundo a Superintendência de Atenção Primária à Saúde (SAPS), cerca de 75% dos bebês nascidos no estado são submetidos ao Teste do Pezinho no Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, ainda há necessidade de divulgação da importância dessa medida. O novo rastreio ampliado já pode ser realizado em 991 unidades de saúde cadastradas para a coleta do Programa de Triagem Neonatal (PTN-RJ) em todo o estado. Em média, são realizados 11 mil testes por mês, mas o número pode variar de acordo com a quantidade de nascidos vivos.  

“Esse é um passo muito importante para o diagnóstico de doenças raras. Iniciamos todo um esforço ainda na gestão do ex-secretário e deputado federal, Dr. Luizinho, para que o Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez, pudesse oferecer esse cuidado tão importante para a qualidade de vida dos bebês e de toda a família. O teste ampliado, com certeza, vai ajudar no cuidado precoce de doenças que podem resultar em atraso no desenvolvimento dos bebês”, explicou a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello.

As amostras coletadas são processadas no laboratório da sede da Apae Rio, por meio de uma parceria com a Secretaria estadual de Saúde (SES-RJ). O Governo do Estado também é pioneiro na entrega online do resultado, que fica disponível na internet em até dez dias após a realização do exame. O serviço é oferecido à população desde 2018.

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