Com quase 50 dias de atraso, São Gonçalo ganhou seu hospital de campanha nesta quinta-feira, 19, mas com apenas 20% de sua capacidade total. Enquanto isso, a unidade de campanha de Nova Friburgo continua sem previsão para abrir.
No caso de São Gonçalo, a entrega chegou a ser anunciada três vezes. Prevista para operar com 200 leitos, sendo 80 de UTI, a unidade está funcionando com apenas 20 vagas de enfermaria e outras 20 de tratamento intensivo.
O secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, disse que o governo estadual está trabalhando para colocar todas as unidades em funcionamento. Das sete unidades previstas, apenas o hospital no Maracanã, na Zona Norte do Rio, funciona.
A unidade havia sido prometida para o fim de abril, assim como outras seis anunciadas ainda em março pelo governo estadual. Apesar disso, somente três estavam em funcionamento até esta semana, sendo que duas foram construídas pela iniciativa privada.
Há uma semana, em visita às obras em Friburgo, no ginásio esportivo Frederico Sichel, do Sesi,em Conselheiro Paulino, que acabaram tendo que ser assumidas pela iniciativa privada, Ferry disse que os equipamentos que faltam estão para chegar. A unidade friburguense já conta com tomógrafo e unidade móvel de raio-X. Faltavam respiradores, remédios para o tratamento de pacientes com Covid-19 e feita a montagem dos leitos.
Durante a visita, Ferry revelou que existe uma intenção do governo do estado em manter o hospital de campanha funcionando mesmo após a pandemia. “O tempo de vida útil das estruturas é de até cinco anos. Há um vazio enorme no Estado de leitos de UTI. Esses leitos abertos nos hospitais de campanha ficarão à disposição da população até que sejam feitas as reformas nos hospitais já existentes”, disse.
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