O número de desempregados no Brasil caiu no terceiro trimestre em todas as faixas de tempo de procura por trabalho, segundo pesquisa divulgada, semana passada, pelo IBGE. O total de brasileiros que buscavam trabalho por dois anos ou mais caiu 20,4% em 1 ano, recuando para 1,5 milhão — o menor número de desocupados nesta faixa, para um terceiro trimestre, desde 2014.
O grupo dos que buscavam trabalho por menos de um mês teve redução de 17,6%, somando 1,3 milhão, o dos que procuravam trabalho de um mês a menos de um ano diminuiu 12,1%, para 3,4 milhões, e o contingente dos que buscavam trabalho por um ano a menos de dois anos recuou 19,1%, para 765 mil.
Resumindo, o número de brasileiros desempregados caiu para sete milhões no 3º trimestre, sinalizando o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. “Este aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desocupação, influencia diretamente na diminuição do tempo de busca por trabalho. Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação”, afirma William Kratochwill, analista da pesquisa.
Como já divulgado anteriormente pelo IBGE, a taxa média de desemprego no país caiu para 6,4% no 3° trimestre, sendo a segunda menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012, perdendo apenas para a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).
Taxa de desemprego entre mulheres e homens
Já a de desemprego por sexo foi de 5,3% para os homens e 7,7% para as mulheres neste 3º trimestre. E a de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5%) e acima para os pretos (7,6%) e pardos (7,3%). A de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).
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