Contas de luz. Bandeira tarifária de julho segue vermelha – patamar 1

Acréscimo é de R$ 4,46 a cada 100Kwh consumidos. Em Friburgo, já está em vigor o reajuste de 3,79%
terça-feira, 01 de julho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
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A bandeira tarifária nas contas de energia elétrica para o mês de julho permanece vermelha patamar 1, a mesma sinalização que ocorreu em junho. Com isso, as contas de energia elétrica continuarão recebendo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na semana passada. 

O órgão justificou a necessidade de manutenção da bandeira vermelha - patamar 1 devido a continuidade do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas. “Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, explicou a Aneel, em nota.

Em Nova Friburgo, os consumidores devem ficar ainda mais atentos, pois além da bandeira tarifária, já está em vigor, desde de junho, o reajuste anual autorizado para a concessionária Energisa Minas Rio, de 3,79% para os consumidores residenciais e para os consumidores de média e alta tensão, o reajuste médio concedido é de 1,61%. 

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. 

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 Kwh consumidos. “Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel. (Com informações da Agência Brasil

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