Parece até notícia repetida, mas não é. No último fim de semana, dois jovens de 18 anos caíram no Córrego do Relógio, no bairro Vila Amélia, quando caminhavam pela margem que continua sem a cobertura de tábuas de madeira, na Rua Teresópolis. Eles se feriram e foram socorridos por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e levados para o Hospital Municipal Raul Sertã. A unidade de saúde, no entanto, não informou o estado de saúde deles. Esse não foi o primeiro acidente ocorrido no local este ano. Em fevereiro, uma mulher caiu no leito do córrego ao caminhar pela calçada de tábuas. Uma delas rompeu provocando a queda da vítima que também se feriu e precisou ser medicada.
Desde então, a Prefeitura de Nova Friburgo anunciou a reforma da cobertura do córrego, retirou as madeiras e instalou um guarda corpo em um trecho ao longo da margem do rio, mas até agora a tão esperada obra não começou. Após o acidente do último fim de semana, a prefeitura se manifestou informando que a licitação para contratação da empresa que fará a reforma ainda continua em tramitação, sem data para ser realizada. A intenção do município é finalizar a fase burocrática do processo ainda este ano.
Ainda segundo a prefeitura, o projeto de reforma da cobertura do Córrego do Relógio prevê uma nova cobertura com ripas de madeira, instalação de madeiras, acessibilidade nas calçadas, novo mobiliário, inclusive com mesas de xadrez e bicicletário, bancos e jardineiras.
Moradores do bairro Vila Amélia temem que novos acidentes possam acontecer ali, inclusive, com maior gravidade. “Felizmente, as pessoas que caíram no leito do córrego não se feriram gravemente, mas dependendo da queda, o pedestre pode até morrer ao bater a cabeça em uma pedra ou nos paredões de concreto nas margens do córrego. Essa mureta de proteção está deteriorada e não oferece segurança”, observa um morador do condomínio Bom Pastor, em frente ao córrego.
Ele conta ainda que pela Rua Teresópolis há um grande fluxo de pedestres todos os dias, pois nas imediações localizam o Sesi, o Colégio Estadual Zélia dos Santos Cortes e a Uerj, que funciona na fábrica Filó. “Nem todo mundo passa pela calçada do condomínio residencial. Alguns caminham pelo meio da rua. Quando passam carros ou ônibus, esses transeuntes optam por caminhar junto a mureta, aumentando o risco de queda no rio. A prefeitura precisa iniciar essa obra urgentemente”, completa o morador.
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