Com a chegada do inverno e das baixas temperaturas na região, uma das principais preocupações é o aumento da conta de energia. Durante o frio, certos hábitos podem elevar significativamente o consumo de energia, como o uso prolongado de chuveiros elétricos. Mas, você sabia que, além do consumo de energia dos equipamentos, a fatura traz outras cobranças?
“A conta de energia é a soma do consumo, mais impostos, encargos setoriais, custos do processo de produção da energia elétrica e, dependendo do período, acréscimo da bandeira tarifária vigente. Ou seja, a tarifa da energia traz uma série de cobranças que resultam no total a ser pago todo mês”, explica Janaína de Sousa Lacerda, gerente de Serviços Comerciais da Energisa Minas Rio.
Por isso, é importante compreender a composição da conta de energia, para identificar quais os hábitos precisam ser adotados por toda a família para evitar que a conta venha mais alta no fim do mês.
Composição da conta de energia
Para facilitar a compreensão, é importante saber que o valor da tarifa é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico no Brasil. É ela que também determina os processos de reajuste ou revisão tarifária de cada concessionária.
Em cada conta de energia estão cobrados os valores referentes ao consumo do imóvel em kWh no mês; custos da geração, transmissão e distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais); encargos setoriais, impostos diretos, acréscimos da bandeira tarifária vigente e outros serviços.
O peso de cada uma dessas cobranças pode variar por estado e por distribuidora. De maneira didática, podemos comparar a conta de energia a uma pizza, em que o valor total se divide em fatias que vão para os respectivos órgãos e empresas responsáveis pelos serviços como no modelo a seguir:
(Foto: Divulgação Energisa)
Sendo assim, em uma conta cujo valor final é R$ 100, por exemplo, 34,9%, ou seja, R$ 34,90 vão para as empresas responsáveis pela geração e transmissão de energia. A maior parte, 39,5%, é destinada ao pagamento de encargos e impostos cobrados pelos governos federal, estadual e municipal, inclusive a Contribuição de Iluminação Pública, que é repassada integralmente às prefeituras assim como o valor da bandeira tarifária, estipulado pela Aneel.
O que fica com a Energisa?
Do total da conta de energia, 25,6% são repassados para a Energisa. A empresa tem a obrigação de usar esse montante para distribuir a energia a todos os 612 mil clientes da sua área de concessão; pagar fornecedores e prestadores de serviços; renovar e fazer a manutenção da sua frota; manter e ampliar a rede e os sistemas elétricos, bem como investir na modernização e melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Uso eficiente: saiba como economizar energia
Ar-condicionado ligado muito tempo, porta de geladeira abrindo e fechando constantemente, chuveiro elétrico, secadora de roupas ou ferro de passar, muitas vezes são hábitos que impulsionam o gasto de energia. É hora de praticar o consumo consciente.
Na conta mensal, o cliente tem acesso às informações do histórico de consumo e valores detalhados. Também são informados a tensão contratada e o limite adequado a ser praticado. Ao compreender o que é cobrado na conta, é importante criar hábitos que favoreçam o uso eficiente da energia.
Por isso, para evitar um susto no orçamento ao final do mês, é importante que as pessoas usem a energia elétrica de maneira eficiente, sem desperdício e de olho no consumo mensal que vem detalhado na conta de energia – orienta a gerente.
Quer saber mais? Acesse os canais de atendimento da Energisa de forma ágil e sem sair de casa:
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