A coluna do Massimo adoraria estar equivocada nas previsões que faz, mas, infelizmente, padrões se repetem. E a verdade é que quando algo nasce de maneira errada dificilmente irá corrigir os rumos enquanto segue seu curso natural.
Estamos falando especificamente do imbróglio envolvendo o Instituto Unir Saúde, o governo municipal e as rescisões trabalhistas devidas aos ex-funcionários da UPA de Conselheiro Paulino, mas infelizmente a introdução que fizemos poderia ser igualmente aplicada a inúmeros casos narrados por aqui recentemente.
Desde o início a coluna deixou claro o quanto estava disposta a elogiar o governo caso a prefeitura tivesse aproveitado a oportunidade que lhe foi dada de quitar diretamente tais rescisões, zerando assim sua própria dívida para com a OS que por anos administrou a UPA.
O leitor, contudo, sabe que infelizmente não foi o que aconteceu, e desde então paira sobre nossa cidade a desconfortável sombra da possibilidade de que tal dívida venha a ser paga de forma duplicada, uma vez que o débito da Unir para com seus ex-funcionários persiste, e nossa municipalidade é responsável solidária por estes pagamentos.
Vai vendo...
Pois bem, o tempo vai passando, e o roteiro vai se desenvolvendo da maneira usual.
Acontecimentos recentes atestam que a Unir não está mais sendo encontrada para notificações, está com endereço incerto.
E mais: o escritório que representava o Instituto diante das reclamações trabalhistas em Nova Friburgo também renunciou a todas elas.
E note o leitor que estamos falando de algumas ações altas aqui.
Uma delas, por exemplo, é de R$ 980 mil…
Absurdo
Evidentemente este tipo de desdobramento só pode ser interpretado como um péssimo sinal, ainda que tudo fosse muito previsível.
No contexto atual, muita gente já aposta que os R$ 5,2 milhões que foram transferidos pelo município para a Unir terão de ser pagos novamente no futuro.
Tudo parece caminhar nesse sentido, e não custa escrever agora, enquanto ainda não aconteceu: nós avisamos desde o início, e isso é um absurdo completo.
Tanto para com os ex-funcionários quanto para com os contribuintes em geral.
De novo, a coluna espera que o futuro não confirme o que se anuncia...
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