Doenças que podem afetar a audição

A perda auditiva é um problema de saúde comum e por isso é importante ficar de olho nas principais doenças que causam surdez
sábado, 11 de novembro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
Doenças que podem afetar a audição
A perda auditiva é um problema de saúde comum e por isso é importante ficar de olho nas principais doenças que causam surdez, principalmente visando um diagnóstico precoce. De acordo com o IBGE, 5% da população brasileira têm algum grau de perda auditiva. Além disso, mais de dois milhões de pessoas convivem com a surdez profunda no Brasil. 

Existem vários tipos de doenças que causam surdez, desde as adquiridas através de alimentos contaminados, durante a gestação, até a diabetes. Em recém-nascidos o Teste da Orelhinha é fundamental
O fato é que cresce a cada ano o número de pessoas com perda auditiva, seja por envelhecimento ou hábitos ruins. Ao ter o problema auditivo no decorrer dos anos as causas mais comuns são falta de cuidado, predisposição genética ou acidente. Assim como ela surge por diversas razões, algumas vezes a surdez é reversível, por meio de cirurgias ou uso de aparelhos auditivos. Por outro lado, ela pode ser irreversível. Confira a seguir as doenças que causam surdez:

Meningite — A meningite é a inflamação na membrana que cobre o cérebro e tem origem bacteriana, viral ou fúngica. A forma mais grave da doença é pela bactéria meningococo e uma das complicações é a perda auditiva. Nesse caso, ela atinge os dois ouvidos e afeta, na maioria das vezes, crianças. A perda da audição ocorre em vários níveis e em alguns casos é reabilitada com aparelhos auditivos. 

Sarampo — É uma doença infecciosa grave, provocada por vírus, que além de febre alta, coriza e manchas vermelhas pelo corpo, causa surdez. É importante ressaltar que existe vacina para o sarampo, que é contagioso. A perda auditiva tem vários níveis, mas é reversível. 

Otosclerose — Diferentemente das duas primeiras, essa é uma doença no ouvido de origem genética e hereditária, de má formação nos ossos do ouvido que leva à perda de audição progressiva em um ou ambos. Alguns medicamentos evitam a progressão da doença, mas não atuam na melhora da audição. Assim, exige tratamentos mais avançados caso a perda auditiva já exista. 

Presbiacusia — É uma das causas mais comuns de perda auditiva, principalmente em pessoas da 3ª idade. Se caracteriza por uma alteração nas estruturas do sistema auditivo decorrente do envelhecimento natural do organismo, por isso, não é considerada doença. É uma surdez irreversível e a reabilitação precoce é feita por meio de próteses auditivas. 

Rubéola — Principal causa da deficiência auditiva em bebês, transmitida pelo ar e repassada ao feto pela placenta. Os primeiros sintomas na mãe são febre, coriza e conjuntivite, além de manchas vermelhas. Mais da metade dos bebês nascem com deficiência auditiva. A doença tem vacina, o que é importante durante o período gestacional. 

Diabetes — O Brasil é o 5º país no mundo com maior número de casos de diabetes, com mais de 16 milhões de brasileiros com a doença. Além das outras complicações, as pessoas com diabetes têm mais chance de perder a audição, devido ao alto nível de glicose no sangue.   

Otite — Infecção no ouvido causada pelo acúmulo de secreção, onde surgem as bactérias. Atinge um ou os dois ouvidos e traz inchaço, dores e dificuldade em ouvir. Além de combater a infecção, o indicado é retirar a secreção; nos mais graves é necessária uma cirurgia. 

Neuroma acústico — Tumor benigno no nervo vestibulococlear, que vai do ouvido interno até o cérebro, fazendo a comunicação entre eles. A perda da audição é apenas um dos sintomas, que ainda inclui perda do equilíbrio e falta de sensibilidade no rosto. 

Pressão alta — Assim como a diabetes, a pressão alta afeta milhões de brasileiros. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que cerca de 30% das pessoas tenham a doença crônica. Além disso, estudos mostram que há relação entre hipertensão em casos altos e a perda auditiva. 

Toxoplasmose — Doença infecciosa adquirida, na maioria das vezes, pela ingestão de carnes cruas ou mal passadas. Nesse caso, o alimento tem hospedeiros intermediários que têm cistos de protozoários. Ela é perigosa na gestação, já que é passada para o bebê pela placenta. Para a criança, além de problemas neurológicos e de visão, a perda auditiva é comum. 

(Fonte: binaural.com.br)

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