A Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia contabiliza que milhões de brasileiros deixaram de sair de casa e se dirigir a uma repartição pública para buscar alguma informação, dar entrada em algum pedido ou até mesmo ter acesso a direitos, como providenciar a carteira de habilitação, requerer a carteira de trabalho, acionar o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), verificar o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou do auxílio emergencial.
Segundo estimativa da secretaria, antes mesmo do quadro de pandemia ser instaurado no país, com os atuais serviços à disposição na internet, 65 milhões de atendimentos por ano deixam de exigir a presença do cidadão em órgãos públicos. Esse número tende a ser mais expressivo com o passar do tempo.
A meta é atingir os 100% de digitalização dos 3,3 mil serviços até 2022. Hoje, 59% desses serviços estão totalmente digitalizados. De acordo com o coordenador de Relacionamento e Portfólio, da Secretaria de Governo Digital, Marcos Ricardo dos Santos, é uma transformação para o governo, que procura ser mais acessível e ágil na prestação de serviços públicos e mais ainda na vida do cidadão.
A iniciativa também evita deslocamentos em tempo de pandemia da Covid-19. “Pessoas que antes tinham que se deslocar para agências e outras unidades de órgãos públicos agora conseguem fazer o atendimento completo pelo celular, notebook ou computador, sem sair de casa”, pontua Santos.
Os serviços disponíveis estão no portal “gov.br”. De janeiro a junho deste ano, o número de usuários acessando mensalmente o portal passou de 4,6 milhões para 12,1 milhões. Desde o início da pandemia, mais de 250 modalidades de atendimento do serviço público federal ficaram disponíveis na plataforma.
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