A Petrobras anunciou na última segunda-feira, 5, que vai aumentar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) nesta semana. Segundo a estatal, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. Para a gasolina, o aumento médio será de R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da estatal. Em Nova Friburgo, o litro da gasolina é vendido em média por R$ 6,40. Com o reajuste, o valor cobrado pode chegar a R$ 6,56, o litro, para o consumidor.
Já o diesel terá um reajuste médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, que passará a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. Por conta do reajuste, o litro do diesel que é vendido em média a R$ 4,50 em Nova Friburgo, pode chegar a R$ 4,60. A estatal anunciou ainda que o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por quilo, refletindo um aumento médio de R$ 0,20. Em uma consulta feita nas distribuidoras de botijão de gás de cozinha (13 quilos), a média do valor cobrado atualmente é de R$ 105. Segundo os atendentes, esse valor deve aumentar, mas não se sabe quando e quanto.
A Petrobras afirmou ainda que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".
Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. "Para o GLP especificamente, conforme o decreto 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 quilos", explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.
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