Com condições mais favoráveis de geração de energia e sem custo adicional da conta de luz, começou a valer a partir do último sábado, 16, a bandeira tarifária verde. Já a bandeira de escassez hídrica, que vigorou desde setembro de ano passado, com taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 quilowatt-hora consumidos, deixa de ser cobrada.
O Ministério de Minas e Energia estima que a conta de luz deva ter redução de cerca de 20% a partir do próximo mês para o consumidor residencial. A pasta também disse que com a manutenção das condições de chuva, a perspectiva é que a bandeira verde continue até o final do ano.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Cristiano Vieira da Silva, explicou que, com a melhoria das condições de chuva e do nível dos reservatórios, provavelmente, até o fim deste ano, não será mais necessário arrecadação extra para acionamento das termelétricas.
Desde a última quinta-feira, 14, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a receber sugestões da população sobre a atualização anual dos valores das bandeiras tarifárias que entrou em consulta pública. A sociedade pode avaliar a proposta da Agência e enviar sugestões até 4 de maio. Os novos valores sugeridos na consulta para cada 100 quilowatt-hora consumidos são os seguintes: bandeira amarela passa de R$ 1,87 para R$ 2,92, aumento de 56%; Bandeira vermelha patamar 1 de R$ 3,97 para R$ 6,23, reajuste de 57%; e Bandeira vermelha patamar 2 de 9,49 para 9,33, redução de 1,7%. Mais informações estão no site gov.br/aneel, no espaço consulta pública número 12/2022.
(Com Agência Brasil e Extra)
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