A primeira caneta contra obesidade com fabricação própria no Brasil está disponível nas farmácias. O medicamento injetável chamado de Olire tem como princípio ativo a liraglutida e foi desenvolvido pela farmacêutica brasileira EMS. Além da caneta voltada para o tratamento da obesidade, a fabricante também lançou uma caneta indicada para o controle do diabetes tipo 2, chamada Lirux.
Segundo a EMS, os produtos devem ser comercializados com preços a partir de R$ 307,26. Esses são os primeiros análogos de GLP-1 desenvolvidos e produzidos no Brasil que irão atender a população brasileira. A empresa ainda ressalta que o produto não é classificado como um medicamento genérico.
"Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no país", afirma a EMS em nota.
Previsão
A aprovação foi concedida pela Anvisa no final de dezembro e fez com que a farmacêutica se tornasse a primeira fabricante 100% brasileira a ingressar no mercado global de análogos de GLP-1. A previsão da EMS é produzir 200 mil canetas de ambos os lançamentos ainda em 2025.
Em 12 meses, deverão ser disponibilizadas mais de 500 mil unidades no Brasil. A farmacêutica também já prevê o lançamento de canetas de semaglutida em 2026, quando a patente do medicamento vai expirar no país.
Olire e Lirux
Segundo a fabricante, o Olire age na regulação do apetite, além de melhorar marcadores de risco cardiovascular. É indicado para o tratamento da obesidade. Já o Lirux é recomendado para o tratamento do diabetes tipo 2. Ambos são marcas de liraglutida da EMS.
Tanto o Olire quanto o Lirux devem ser administrados uma vez ao dia, a qualquer horário e independentemente das refeições. Devem ser injetados por via subcutânea no abdômen, coxa ou parte superior do braço.
Em nota, a empresa afirmou que as canetas serão comercializadas com preço de tabela entre 10% e 20% abaixo das marcas de referência do mercado, "garantindo maior disponibilidade para os milhões de pacientes que necessitam dessas terapias".
(Fonte: G1)
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