Ciclone “bomba” se forma no Sul, mas deve perder força e não chegar aqui

Para Friburgo, continua valendo para os próximos dias a previsão de clima típico de verão, com sol e possibilidades de chuvas nos fins de tarde
quarta-feira, 03 de fevereiro de 2021
por Adriana Oliveira (aoliveira@avozdaserra.com.br)
Fim de tarde esta semana no Centro de Nova Friburgo (Foto: Adriana Oliveira)
Fim de tarde esta semana no Centro de Nova Friburgo (Foto: Adriana Oliveira)

Uma tempestade rara no Oceano Atlântico abaixo dos trópicos, no litoral do Rio Grande do Sul, está se formando nesta quinta-feira, 4, ficando bastante intensa na sexta. O centro dessa baixa pressão, no entanto, está afastado da costa do Brasil e não deverá afetar o Estado do Rio. 

Segundo estudiosos do clima,  em junho de 2019 um fenômeno semelhante destelhou 27 municípios entre o Rio Grande do Sul e o Paraná em um só dia, com a ocorrência de vários tornados. 

O Climatempo se refere a este ciclone como “bomba”: quando o sistema apresenta intensa queda de pressão, maior ou igual a 24hPa em 24 horas. Segundo o instituto, independentemente da denominação do sistema meteorológico, se subtropical ou extratropical, é um ciclone muito intenso que leva perigo para as áreas de atuação.

A área de baixa pressão já atua sobre o Rio Grande do Sul, provocando ventos de até 100km/h e chuva volumosa.  Nesta quinta o ciclone extratropical atua ao largo da costa gaúcha, avançando na direção leste/sudeste. Até sexta, as rajadas de vento atingem também o litoral paulista, passando a perder força.

Para Nova Friburgo, continua valendo para os próximos dias a previsão de clima típico de verão, com sol, alguma nebulosidade e possibilidades de chuvas nos fins de tarde.

CPTec/Inpe prevê mudança de tempo no Sudeste

Já o CPTec/Inpe prevê, a partir desta sexta-feira, 5,  uma tendência de que ocorram chuvas mais generalizadas em boa parte do Sudeste. Já nesta quinta, 4, uma frente fria vinda do Sul poderá dar início a uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o principal sistema meteorológico causador de chuvas durante o verão.

Segundo o CPTec/Inpe, a segunda quinzena de janeiro foi marcada por dias mais secos em boa parte do Sudeste, onde se registrou déficits de chuva. Esse comportamento se deve à atuação de um sistema de alta pressão, que inibe a formação de nuvens significativas. Apesar de ocorrer, as pancadas de chuva por calor e umidade acabaram ocorrendo de forma bem mais pontual do que de costume para um verão. 

Com esses dias sem chuvas,  a temperatura também aumenta. Por isso as máximas ficaram acima da média.

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TAGS: Clima