Casa Suíça será palco de lançamento de livro sobre a história friburguense

Solenidade terá a participação do suíço Martin Nicoulin, incentivador da obra e um dos responsáveis pela aproximação entre Fribourg e Nova Friburgo
quinta-feira, 06 de fevereiro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Martin Nicoulin (Arquivo AVS/ Henrique Pinheiro)
Martin Nicoulin (Arquivo AVS/ Henrique Pinheiro)

Será lançado nesta sexta-feira, 7, a partir das 18h, na Casa Suíça, em Conquista, no distrito de Campo do Coelho, o livro “Teia Serrana II: Novos Temas e Novas Abordagens”, obra coletiva coordenada pelos historiadores João Raimundo de Araújo, Jorge Miguel Mayer e Ricardo da Gama Rosa Costa. A cerimônia de lançamento, promovida pela Associação Fribourg-Nova Friburgo e pela Casa Suíça, contará com a participação especial do suíço Martin Nicoulin, incentivador da obra e um dos principais responsáveis pela aproximação entre as cidades de Fribourg e Nova Friburgo.

A fotógrafa Regina Lo Bianco assina as imagens e ilustrações do livro, que contou com o apoio financeiro da Associação Fribourg-Nova Friburgo, responsável pela publicação. A obra dá sequência ao volume anterior, “Teia Serrana, Formação Histórica de Nova Friburgo”, que reuniu 11 artigos de historiadores e foi lançado em fevereiro de 2003. Cabe ressaltar que o novo livro não revisita os temas abordados na obra anterior, destacando novos tópicos.

Conforme já antecipado pela coluna Massimo do último fim de semana, o próprio Martin Nicoulin voltou a colaborar com um artigo, “Os Friburguenses das duas Sarines”, que se relaciona com as colaborações de Marieta de Moraes Ferreira, “Marianne Joset Salusse, uma mulher à frente de seu tempo” e de Jorge Miguel Mayer, “As Malas Órfãs”, na medida em que todos se debruçam sobre personagens ligados à migração suíça que marca a criação da Colônia de Nova Friburgo.

Outros temas

Por sua vez, os artigos de Rodrigo Marretto, da historiadora e colunista de A VOZ DA SERRA, Maria Janaína Botelho Corrêa e Selmo de Oliveira Santos se relacionam na medida em que abordam o contexto do século 19 e o alcance da escravidão praticada em Nova Friburgo naquele período. Parte importante da história friburguense foi conduzida sobre trilhos, e eles também estão representados através do artigo de Maria Ana Qualigno.

Maurício Raposo mergulha no universo da Ação Integralista Brasileira em Nova Friburgo, nos anos 1930. Paralelamente, Sônia Regina Rebel de Araújo analisa a educação de mulheres em um colégio católico, na Escola Normal, nas décadas de 1950 e 1960. Por fim, os artigos de Ricardo Gama Rosa Costa e de João Raimundo de Araújo brindam o leitor com a análise de momentos mais recentes de nossa história. Já o último artigo do livro, a cargo de Jorge Miguel Mayer, aborda a questão ambiental friburguense dentro de uma perspectiva histórica.

 

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