Nesta edição abordamos o etarismo — a discriminação contra o idoso —, que ocorre quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas por atributos que causam danos, desvantagens ou injustiças, e minam a solidariedade intergeracional, segundo a ONU.
Essa mentalidade contribui para a segregação da população e está vinculada a padrões sociais estabelecidos na sociedade, como a valorização da produtividade e da juventude, bem como o acesso desigual às novas tecnologias. Baseada na ideia de que a idade avançada é um fator inferior, levando a estereótipos negativos e tratamento injusto.
Ao perpetuar estereótipos negativos, o etarismo impede a participação ativa e produtiva das pessoas mais velhas, contribuindo para o seu isolamento, além de limitar o acesso a valiosas contribuições e experiências que estas pessoas podem oferecer em diversas fases da vida.
Com o envelhecimento da população e o crescente investimento em qualidade de vida, muitos países ao redor do mundo estão lidando com a produtividade, vitalidade e alegria da terceira idade em diversos espaços e profissões. Ainda assim, o preconceito social segue crescendo e se disseminando na sociedade. É preciso reagir e combater o etarismo!
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