Número de casos de síndrome respiratória é o maior dos últimos 2 anos

Infecções respiratórias entre bebês e crianças tendem a aumentar no inverno
segunda-feira, 28 de julho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue acima do esperado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Fluminense, em 2025, já foram registradas mais de 10 mil internações, principalmente entre crianças de 1 a 5 anos.

A demanda por leitos hospitalares permanece alta, principalmente na faixa de 0 a 4 anos. Em relação aos casos de doenças respiratórias, foi registrado um aumento de 19% nos primeiros cinco meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

Especialistas explicam que durante o inverno, passamos mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a propagação dos vírus. Além disso, o ar frio e seco agride a mucosa das vias respiratórias, reduzindo a defesa natural do organismo. No caso das crianças, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, o que as torna mais suscetíveis a infecções.

Entre os quadros mais comuns da estação estão o resfriado, a pneumonia, as crises de asma e a bronquiolite, essa última, mais comum em bebês com menos de dois anos, pois as  vias aéreas das crianças são mais estreitas e sensíveis, o que favorece o acúmulo de secreções. Grande parte das crianças também ainda não tomaram todas as vacinas, o que contribui para a resposta aos vírus.

Vacinação é a principal forma de prevenção

As vacinas contra a influenza e a covid-19 são a medida mais eficaz para evitar casos graves e mortes por SRAG, principalmente entre os grupos prioritários: idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com comorbidades.

Até 30 de junho, o Estado do Rio aplicou 2,588 milhões de doses da vacina contra a gripe. Desse total, 1.210 milhão foram destinados ao público prioritário – o equivalente a apenas 27,35% da cobertura esperada, distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A maioria dos municípios ainda apresenta cobertura vacinal muito abaixo do desejado, com destaque negativo para as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande.

Cuidados adicionais

Além da vacinação, medidas simples ajudam a reduzir a circulação de vírus: higienizar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações em períodos de surto e utilizar máscara em caso de sintomas gripais.

 

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