Aumenta o medo do desemprego entre os fluminenses

Constatação é de pesquisa da Fecomércio que aponta, no entanto, melhora da confiança dos consumidores
quarta-feira, 28 de abril de 2021
por Jornal A Voz da Serra
Aumenta o medo do desemprego entre os fluminenses

De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), os índices de confiança dos consumidores fluminenses na economia brasileira, nos próximos três meses, apresentaram uma leve melhora neste mês. Sendo assim, 22,2 % dos entrevistados se mostraram confiantes, índice superior ao constatado em março (17,6%), porém ainda inferior aos meses de fevereiro (29,3%) e janeiro (30,4%). 

O indicador referente aos que estão pessimistas subiu novamente, de 29,3% para 31,9%, já os muito pessimistas tiveram queda: de 29,8% para 23,4%. O percentual de consumidores que acreditam que a economia não sofrerá alterações teve um pequeno aumento de 17% para 18,8%. Os muito confiantes caíram quase pela metade, indo de 6,4% para 3,7% do percentual total de entrevistados.

Questionados sobre as expectativas em relação à economia do estado no próximo trimestre, 27,5% estão muito pessimistas, em março eram 29%. Os pessimistas representavam 30,8% e agora são 29,4%. O percentual dos que acreditam que não haverá alteração mostrou aumento, indo de 18,6% para 21,6% e apenas 21,6% estão confiantes ou muito confiantes.

Emprego

Em relação ao emprego, 60,1% dos consumidores fluminenses entrevistados estão com muito medo de perder suas ocupações, uma pequena redução de dois pontos percentuais em comparação com março. Em fevereiro, essa porcentagem era de 49,3% e janeiro (43,3%). Os que estão com pouco receio de perder o emprego representam 15,1%, alta de 2,1 pontos. Apenas 24,8% dos entrevistados estão confiantes.

Renda familiar

O percentual de consumidores que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar diminuiu de 60,8% para 50,2% dos entrevistados, mesmo diante de uma queda de 10,6 pontos, continua sendo elevado. O indicador dos que creem que a situação econômica de suas famílias continuará como está subiu de 25,7% para 34,6%, representando uma diferença de 8,9 pontos percentuais. Apenas 15,1% acreditam que a renda aumentará de alguma forma.

Endividamento

O total de fluminenses que se disseram endividados ou muito endividados nesta pesquisa da Fecomércio caiu de 58,8% em março, para 52,1% em abril. Os que se dizem pouco endividados aumentou de 17% para 21,8%. Já o percentual de consumidores não endividados aumentou de 24,2% para 26,1%.

Inadimplência

A porcentagem de consumidores inadimplentes ou com muitas restrições apresentou leve redução nesse estudo: de 41,2% para 37,4%. O índice de fluminenses pouco inadimplentes aumentou de 15% para 20,4%. Já o número de cidadãos sem restrições praticamente se manteve: de 43,8% para 42,2%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (61,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (45,1%) e pelo IPVA (27,9%).

Bens duráveis

Perguntados ainda sobre os gastos com bens duráveis, 34,4% dos consumidores pretendem aumentar esse tipo de consumo, queda de 7,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, seguidos por 34,4% que esperam gastar menos, em março eram 34,7%. Já 31,2% pretendem manter esses gastos, na sondagem anterior foram 23,4%.

Vale ressaltar que realizada entre os últimos dias 15 e 18, a sondagem contou com a participação de 436 consumidores do Estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia do Estado do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

 

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