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História escrita

Vinicius Gastin
Esportes
Wilson Féu prepara livro para compartilhar histórias e aventuras
Com muitas histórias para contar e currículo de nível internacional, Wilson Féu irá compartilhar diversos desses momentos com fãs, apaixonados pelo mundo das lutas e todos que quiserem viajar em algumas de suas aventuras. O atleta friburguense, atualmente morando no México, está escrevendo seu primeiro livro: “Crescer Dói, Ficar Parado Dói Mais”. A obra, que será publicada em português, espanhol e inglês, reúne experiências pessoais, histórias reais e inspiradoras de alunos, além de reflexões sobre disciplina, fé, saúde mental e resiliência.
Com linguagem acessível e, segundo o autor, envolvente, Féu pretende mostrar como o Jiu-Jitsu ultrapassa o tatame e se torna um estilo de vida capaz de transformar pessoas — inclusive aquelas que lidam com ansiedade, medo ou falta de autoestima.
“Não é só um livro sobre Jiu-Jitsu. É sobre recomeçar, resistir e escolher crescer, mesmo quando dói”, afirma o autor, que já vive há alguns anos fora do país, mas guarda com carinho suas raízes em Nova Friburgo, onde teve os primeiros contatos com as artes marciais.
A previsão é que o livro seja lançado ainda este ano, com evento especial na Cidade do México. “Eu também pretendo realizar ações de divulgação no Brasil, especialmente em Nova Friburgo e na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde iniciei minha trajetória”, promete.
Outras informações e os bastidores do processo de escrita podem ser acompanhados pelo Instagram: @wilsonfeubjj.
Mais curto
Estadual do Rio terá menos duas datas em 2026
Por conta do calendário apertado, devido à Copa do Mundo, o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de 2026 será mais curto, com a supressão de duas das 15 datas que ocupam dois meses do atual calendário. A ideia do presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes, é fazer com que as semifinais e a final sejam disputadas em jogo único. A iniciativa tem o apoio dos grandes clubes, mas o tema ainda será discutido em arbitral.
A intenção é dar mais tempo de preparação aos times num ano de calendário afetado pela disputa do Mundial entre Seleções. Também não está descartada a possibilidade de a competição retomar sua fórmula com dois grupos de seis clubes — ou até quatro grupos de três, em sistema semelhante ao Paulistão. O assunto será discutido e votado em assembleia com os participantes.
Nos bastidores, Rubens Lopes crê que seja também uma oportunidade de recuperar o valor do produto. Em 2019, o campeonato chegou a ter R$ 120 milhões em direitos de transmissão. Em 2020, com a pandemia e o fim do acordo com a Globo, não passou da metade. Este ano, com a volta das transmissões às telas da emissora, os valores destinados aos grandes clubes passaram da casa dos R$ 60 milhões. Mas, com a fórmula adotada em 2021 — pontos corridos em turno único —, as primeiras rodadas perderam atratividade.
Ou seja: a mudança no modelo de disputa e o encurtamento do calendário, são vistos como uma oportunidade que poderá trazer ganhos em todas as pontas da equação. Contudo, é preciso observar como os grandes clubes e a própria Federação irão envolver as equipes de menor investimento em todo esse processo.

Vinicius Gastin
Esportes
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