Confraternização celebra os 80 anos de A VOZ DA SERRA

Durante o evento foram compartilhados momentos marcantes da história do jornal que é um dos mais antigos em circulação no Estado do Rio de Janeiro
terça-feira, 08 de abril de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

Para comemorar os 80 anos de A VOZ DA SERRA, completados na segunda-feira, 7, a diretora Adriana Ventura  reuniu funcionários, colunistas, colaboradores e  alguns amigos do jornal em uma confraternização no Espaço Arp, onde funciona a redação, administração e a gráfica. Durante o evento foram compartilhados momentos marcantes da história do jornal que é um dos mais antigos em circulação no Estado do Rio de Janeiro. O presidente da Associação Comercial e Industrial do município (Acianf) e do Nova Friburgo Country Clube, Roosevelt Concy, enalteceu a dedicação e o empenho de Adriana Ventura à frente do jornal nos últimos 12 anos e testemunhou sua luta para mantê-lo em circulação diante de inúmeras dificuldades, destacando sua persistência, coragem e fé. 

(Foto: Henrique Pinheiro)

Adriana admitiu que os desafios são incontáveis, diários, árduos, e confessou que às vezes até pensa em desistir, mas que essa possibilidade acaba sendo vencida por demonstrações de carinho, afeto, confiança e reconhecimento na importância do jornal como veículo de informação com credibilidade, como atestou seu filho, Gabriel Ventura Braga, em depoimento recebido naquele dia. Em seu texto, Gabriel enalteceu o legado da Família Ventura na manutenção de A VOZ DA SERRA ao longo de oito décadas e  destacou a determinação da mãe que não hesita em fazer de tudo para manter viva a tradição das edições impressas. 

Ao mesmo tempo, Adriana mantém-se antenada com os desafios da modernidade investindo nas mais variadas plataformas digitais, sempre com a garantia de manter viva a essência do jornal: levar informação e conteúdo relevante com responsabilidade a todos os públicos. O texto de Gabriel foi lido no evento pela colunista do jornal, a advogada Paula Farsoun, e pode ser acessado no site de A VOZ DA SERRA.  

(Foto: Henrique Pinheiro)

Adriana e sua tia Layse Ventura lembraram com emoção o grande entusiasmo do saudoso patrono, Américo Ventura, avô de Adriana e pai de Layse, sempre que concluía mais uma edição do jornal no quintal de sua própria casa. “Ao fechar uma edição do antigo semanário, Américo, um dos fundadores do jornal, chegava cantarolando, satisfeito com mais uma produção”, rememorou Layse ao lado da irmã, a jornalista Dalva Ventura. 

Elas também lembraram a enorme dedicação de Laercio Ventura, filho de Américo, que assumiu o jornal após a morte do pai em 1973, e foi o responsável por significativos investimentos como a transição das edições em preto e branco para coloridas, a mudança da periodicidade para trissemanal e depois diária, além da criação do primeiro site de notícias da região: o www.avozdaserra.com.br .

(Foto: Henrique Pinheiro)

Também discursaram enaltecendo o potencial do jornal como veículo exemplo de resistência e formador de opinião, os colunistas Robério Canto, Tereza Malcher e Paula Farsoun e os jornalistas Wanderson Nogueira, Márcio Madeira e Henrique Amorim. 

A confraternização realizada no bloco 11 do Espaço Arp, contou ainda com uma exposição que reuniu exemplares e maquinários antigos do jornal, como as máquinas de datilografia Remington usadas pela redação, a icônica bicicleta de entregas a domicílio de exemplares do jornal no passado, fotografias e exemplares de edições históricas de A VOZ DA SERRA, desde a sua fundação em 7 de abril de 1945 até a comemoração dos 70 anos em 2015 e a soma das dez mil edições.                   

Grupo Sonata Euterpista: tradição e música em harmonia

O coquetel do aniversário de 80 anos do jornal contou ainda com a participação do Grupo Sonata Euterpista, formado por seis músicos da banda Euterpe Friburguense: Pedro Gorni, de 28 anos, que começou sua jornada musical aos 12 anos, aprendendo trompete com o maestro Nelson José e ingressando na Banda Euterpe em 2014. A mais nova integrante, Stefani Gabrig, de apenas 18 anos, começou a estudar saxofone na Euterpe em 2023 e já tem se destacado em suas performances. 

(Foto: Henrique Pinheiro)

O músico Jhonata Serpa, de 30 anos, iniciou seus estudos em 2007 e, assim como Pedro, também foi aluno do maestro Nelson José, aprendendo a tocar trompa desde 2010. Vitor Pimentel, de 23 anos, começou sua trajetória aos 11 anos, também sob a orientação do maestro, e atualmente toca bombardino no grupo, após ter iniciado com o trompete. Lourenço, de 58 anos, aos 15 começou a tocar percussão. Faz parte da Guarda Municipal do Rio de Janeiro desde 1999 e é membro da Banda Euterpe desde 2017.

O grupo conta ainda com Alicê, o mais experiente do grupo, com 80 anos de idade. Sua trajetória na música começou em 1967 quando ingressou na Polícia Militar como sargento músico em 1972. Em 1990, passou a fazer parte da banda Euterpe Friburguense. Mais informações sobre as performances do grupo, no instagram @sonataeuterpista_eventos. 

 

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