Em 1931, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) instituiu o Dia do Jornalista, em homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, que fazia oposição ao imperador D. Pedro I — assim como Hipólito, em relação a D. João VI — criador do Observatório Constitucional, jornal independente que focava em temas políticos até então censurados ou encobertos pelo monarca. Badaró era defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariava os homens do poder. O assassinato do jornalista, entre outros fatores, levou à renúncia de D. Pedro, em 7 de abril de 1831.
“Penso que o papel do jornalista, na sociedade do consumo, é interpretar e traduzir informações. Não cabe a ele apenas informar. Devido à saturação da informação, cabe ao jornalista interpretá-la, atribuindo-lhe sentido e precisão na produção de um bem intelectual que dê ao receptor a possibilidade de refletir e, também, de interpretar. É aí que reside a grandeza de um texto e só então pareceria correto atribuir ao jornalismo o papel de auxiliar na difusão do conhecimento”, disse o jornalista Tiago Lobo, em artigo no site Observatório da Imprensa.
O primeiro jornal brasileiro, que, por sinal, não podia ser produzido aqui (por questões políticas), foi o Correio Braziliense, esse mesmo de nossos dias, ressuscitado juntamente com a inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960: o CB foi criado em 1º de junho de 1808 pelo jornalista português Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, crítico de D. João VI, em Londres. Parou de circular em 1º de dezembro de 1822, com a Independência do Brasil, um dos objetivos do jornal.
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