Além da proteção contra a Covid, garotada precisa receber a vacina da polio

Imunização contra a paralisia infantil deve ser feita em cinco doses
sábado, 02 de abril de 2022
por Jornal A Voz da Serra
O posto Tunney Kassuga, no bairro Olaria, é uma das unidades que oferece a vacinação infantil (Foto: Henrique Pinheiro)
O posto Tunney Kassuga, no bairro Olaria, é uma das unidades que oferece a vacinação infantil (Foto: Henrique Pinheiro)

A vacinação infantil de combate à Covid-19 ainda não atingiu patamar satisfatório em Nova Friburgo. Até a semana passada, 45% do público alvo (cerca de 30 mil crianças) tinham recebido alguma dose contra o coronavírus. Além de tentar conscientizar os pais ou responsáveis sobre a importância da vacinação contra a Covid, a Secretaria Municipal de Saúde faz também um alerta sobre a importância das crianças friburguense receberem também a vacina contra a poliomielite (paralisia infantil). 

As autoridades de saúde lembram que a polio é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos, podendo causar a paralisia infantil nos membros inferiores e até mesmo a morte. O único meio de prevenção é a vacinação.

Desde 1989 não há registro da circulação do chamado poliovírus no Brasil. Entretanto, devido a baixa cobertura vacinal em todo o país, os especialistas alertam para uma possível reintrodução de casos. Em Nova Friburgo, por exemplo, em 2021, a cidade atingiu quase 56% de imunizados. Em 2020 a porcentagem foi de 56,52. 

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que os pais e responsáveis levem seus filhos que têm menos de 5 anos para receber a imunização contra a doença nos postos de saúde. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável (aos dois, quatro e seis meses) e mais duas de reforço com a vacina oral bivalente, a famosa gotinha.

As equipes da rede de saúde de Nova Friburgo estão sendo fortalecidas para a identificação e atuação em tempo oportuno de possíveis casos, seja pela vigilância, o monitoramento ou estimulando a adesão à vacinação. 

Os sintomas mais frequentes da pólio são: febre, mal-estar, dor de cabeça, constipação, espasmos, rigidez na nuca, vômitos e diarréias. Os sinais variam conforme as formas clínicas e pode deixar sequelas motoras. Caso haja a necessidade, a recomendação é buscar o atendimento em uma unidade hospitalar. 

Sobre essa questão, a secretária de Saúde, Nicole Cipriano, reforçou a importância da vacinação: ‘’Não deixem de levar seus filhos para buscar o imunizante contra a pólio, assim como as outras vacinas de rotina que são necessárias para o crescimento saudável das crianças.

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