Mapa de risco estadual indica que Região Serrana está em bandeira amarela

Segundo governo, 92% da população fluminense moram em locais classificados como de baixo risco de contágio
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)
Movimento nas ruas de Friburgo em plena pandemia (Arquivo AVS/ Henrique Pinheiro)
Movimento nas ruas de Friburgo em plena pandemia (Arquivo AVS/ Henrique Pinheiro)

A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 divulgou esta semana a quarta atualização da nota técnica e painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus Estado do no Rio de Janeiro. O estudo revela que, entre as nove regiões nas quais o estado é dividido, sete estão classificadas como bandeira amarela, indicativo de risco baixo para o contágio pelo vírus. Além da região serrana, são elas Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea, Noroeste e Norte fluminenses, que, juntas, reúnem 92,4% da população fluminense.

Do último Mapa de Risco, divulgado no último dia 4 de agosto, para o atual, as regiões Serrana, Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea e Noroeste avançaram da bandeira laranja (indicativo de risco moderado) para a amarela. Já o Médio Paraíba manteve a cor laranja por causa da variação positiva no número de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); e o Centro-Sul Fluminense, que estava na bandeira amarela, retornou à bandeira laranja devido à variação positiva do tanto do número de casos quanto de óbitos por SRAG. O nível de risco para o estado, como um todo, é baixo, indicado pela bandeira amarela, aponta o mapa.

A nova versão do Pacto Covid analisa a Semana Epidemiológica 31 (período de 26 de julho a 1º de agosto) em relação à Semana Epidemiológica 29 (de 12 a 18 de julho). A tendência de evolução para a bandeira amarela em todo o estado pode ser observada, na prática, pela redução dos indicadores analisados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde, como taxa de ocupação de leitos e casos e óbitos por coronavírus.

“Acompanhamos as regiões Metropolitana I e II, onde vivem 73% da população fluminense, se mantendo em risco baixo para Covid por seis semanas seguidas. O movimento de interiorização da epidemia observado nos demais municípios também já apresenta índices decrescentes. A bandeira amarela avançando para mais regiões do estado permite a flexibilização gradativa de medidas de isolamento decretadas anteriormente”, disse a secretária extraordinária de Covid, Flávia Barbosa. 

Para a classificação do Pacto Covid, são considerados os indicadores de taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; e de variação de casos e óbitos por SRAG; de taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e de previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG. As recomendações de isolamento social variam de acordo com cada nível de risco. A coloração das bandeiras e os riscos indicados variam entre roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

A pandemia em Nova Friburgo 

A Prefeitura de Nova Friburgo atualizou na última quarta-feira, 19, os dados do Painel Covid-19. Segundo o site do governo municipal, em Nova Friburgo o coronavírus continua atingindo mais as mulheres. De acordo com o painel, o vírus foi contraído por 52,3% delas, o que corresponde a 1.034 casos, enquanto os homens representam 47,7%, com 944 casos. Ainda de acordo com o painel, 15,27% dos infectados são profissionais de saúde (com dois óbitos) e a taxa de letalidade pela doença no município é de 4,45%.

O Painel Covid aponta ainda que o centro da cidade é o local com maior incidência do vírus, seguido por Conselheiro Paulino, Olaria e Cônego. Confira a lista com os cinco bairros mais atingidos:

  • Centro: 14,1% (278 casos);
  • Olaria: 11,2% (221 casos);
  • Conselheiro Paulino: 10,1% (199 casos);
  • Cônego: 6,7% (132 casos);
  • Braunes: 4,1% (82 casos);Campo do Coelho: 3,5% (39 casos);

Faixa etária

A Covid-19 tem tido grande incidência na população idosa, acima de 60 anos, considerada grupo de risco. Confira:

  • Acima de 60 anos: 23,1% (457 casos)
  • De 50 a 59 anos: 16,5% (327 casos)
  • De 40 a 49 anos 21,9% (424 casos)
  • De 30 a 39 anos e 20,8% (412 casos)
  • De 20 a 29 anos: 13,9% (274 casos)

 

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