A Prefeitura de Nova Friburgo publicou no Diário Oficial Eletrônico do último dia 21, o aviso de tomada de preço para a contratação de empresa que irá realizar a reforma do telhado do Hospital Maternidade Mário Dutra de Castro, na Travessa Antônio Fernandes Moreira, 12, no Centro. A licitação será realizada no dia 18 de março às 10h30 com uma estimativa de R$ 151.175,53.
Além do telhado, o Hospital Maternidade enfrenta outros problemas. A VOZ DA SERRA publicou recentemente denúncia de funcionários da unidade dando conta que a instalação elétrica é antiga, não comporta equipamentos novos e, por conta disso, já houve até um curto-circuito na cozinha, o que os deixou apreensivos. Segundo eles, também não há extintor de incêndio em todos os andares.
Ainda segundo os funcionários, o elevador não funciona, prejudicando a locomoção de pacientes, principalmente os casos de urgência. Uma das saídas é utilizar uma rampa que dá acesso às enfermarias. A rampa que liga o 2º ao 3º andar, que também é utilizada pelos maqueiros, tem um buraco enorme no teto com infiltrações em dias de chuva.
Onde era o auditório, ainda de acordo com a denúncia, há algum tempo funciona um refeitório improvisado utilizado por funcionários e acompanhantes. No almoxarifado, as denúncias dão conta de que não há produtos de limpeza para fazer a higienização dos setores. Muitos produtos como esponja, detergente, cloro, além de caneta e lápis, estariam em falta. “Sacos de lixo chegam em forma de empréstimo com o Hospital Raul Sertã”, informou um dos funcionários. Na copa, por exemplo, a informação é a de que a geladeira está quebrada e só funciona como freezer, o que compromete o armazenamento dos alimentos.
As informações passadas à redação do jornal dão conta ainda que em toda a unidade não há ventilação suficiente, o que pode ocasionar problemas respiratórios nas gestantes e bebês. “Também há equipamentos que se deterioram pela ausência de uma temperatura fria, podendo causar um curto circuito e gerar um incêndio de grandes proporções”, revelam. Ainda segundo as denúncias, no setor do lactário (onde são feitas as dietas dos bebês), há ausência de ventilação, o que compromete os alimentos destinados aos recém-nascidos.
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